O Gourmet Solitário

O Gourmet Solitário




Resenhas - O Gourmet Solitário


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Ediany 18/05/2023

Belo e divertido
A leveza e o realismo do traço encantam. Descrição apurada dos pratos, quase dá para sentir os aro.as e texturas. Muito divertida a leitura.
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Elane.Medeiross 07/03/2023

Primeiro contato com o autor é tive muitas reflexões através das percepções do personagem principal dessa obra.
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Leonardo 12/07/2022

O Gourmet Solitário de Jiro Taniguchi e Masayuki Kumusi uma republicação da Editora Devir, era um mangá que estava de olho para ler. Com traços e uma história simples, Gourmet Solitário conta a história de um homem trabalhador que anda pelo Japão a trabalho e após o serviço procura um local para comer um prato regional, seja uma refeição de alta gastronomia ou de um simples quiosque de rua.

O traço fino do artista cria um clima agradável para o roteiro convincente de Kusumi da qual transforma um tema tão curioso em uma história envolvente. Teve alguns capítulos do qual eu não tive uma certa simpatia com o personagem. Porém, refletindo um pouco, eu me senti dentro da situação e fiz um questionamento sobre como me sentiria e reagiria no lugar dele. Uma coisa que chamou a atenção, foi que apesar de se passar no Japão, o clima da história me lembra um filme europeu. Ou seja, ele é calmo e direto na sua narrativa mesmo não tendo uma certa linearidade no quesito “temporal”.
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Anselmo 03/07/2022

O Gourmet que Passeia.
Um importador que após visitar seus clientes, aproveita a oportunidade para conhecer a gastronomia local, e ao mesmo tempo desvendando lugares inusitado, mas sempre sendo surpreendido no paladar.
Uma narrativa que faz com que você participe da história é um show a parte, assim como o traço do Taniguchi. E apesar de não mudar, o mangá é muito fluído, pois são contos do dia a dia, não cansa, mas dá muita fome. No fim... você quer ser um glutão como o personagem, e saborear todas aquelas comidas.
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Igor.Banin 16/06/2022

Ótimo
Ótima viagem gastronômica pela culinária japonesa. Mangá leve e relaxante cheio de conteúdo. Balonamento por vezes esquisito.
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annaandradeautora 05/02/2022

Que fome haha
Caro(a) leitor(a), sentia falta de mangás na minha vida. Aquele cheirinho nostálgico… aiai! Então, corri para pegar uns volumes únicos que achei para vender e parei nesse bem aleatório. Mas como assim, Anna? Calma que eu te explico.

Nosso protagonista trabalha com vendas e é um homem simples. Vê o melhor momento do dia quando vai almoçar, saboreando pratos da culinária japonesa.

Mas nada é fácil na vida e ele nem pede muito, quer uma refeição silenciosa ou terá que comer em outro ambiente. As conversas paralelas o atrapalham, ele gosta mesmo é de estar sozinho (explicado o porquê do solitário?).

A história é mais voltada para uma trama sem clímax, o que, para muitos, pode ser entediante. As cenas se passam exclusivamente no momento em que nosso protagonista vai procurar por comida, come e sai. Na maior parte do tempo, o mangá se baseia na culinária japonesa e nos pensamentos do protagonista sobre o ambiente em que está.

Entre um nome e outro, com imagens bem ilustradas, não tem como não babar! As descrições nos fazem imaginar como seria experimentar tantos pratos, como os apresentados. Caro(a) leitor(a), esqueça os mais famosos aqui, o mangá conta com uma diversidade absurda.

Se você tem interesse na culinária japonesa, sem aprender como fazê-la, corre para ler “O Gourmet Solitário”. Espero que goste

site: beladistopia.com
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Sapere Aude 02/02/2022

Jiro Taniguchi nos faz ?salivar? em o Gourmet Solitário
Ah! A sensação durante a leitura é de água na boca, literalmente salivando ao encontro da culinária japonesa, belíssimas imagens! A saudação IRASSHAI/IRASSHAIMASE é senha de entrada do universo culinário japonês, um cumprimento tradicional que significa ?seja bem-vindo?.

De paladar requintado, o Gourmet Solitário perambula por restaurantes de todos os tipos, em zonas populares e outras mais afastadas, experimentando desde pratos sofisticados até a comida caseira, sem deixar de lado as barraquinhas com refeições rápidas e apetitosas.

O personagem deambula em diferentes regiões de Tóquio e arredores, degustando pratos japoneses que lhe despertam emoções, pensamentos? e nos transmitem, com profunda nostalgia e prazer, um pouco da vida no Japão através de sua cultura e gastronomia. ?Viver é absorver coisas para dentro do corto?.

Encontrar e deliciar essas páginas, como se diz em japonês, é DAIKICHI, ou seja, uma SORTE GRANDE.
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Paulo 02/12/2021

Se alimentar é uma das necessidades mais básicas de um indivíduo. Mas, o ato de se alimentar envolve uma série de hábitos e tradições que variaram de cultura a cultura. Temos desde o comer com as mãos tão típico da Pré-História e de culturas mais antigas, ao ato de construir um cômodo para realizar as refeições ou até que tipo de instrumentos são usados para se alimentar. O roteiro de Kusumi nos coloca diante de um homem que valoriza a quietude e a reflexão quando do momento de se alimentar. Somos guiados por várias situações em diferentes momentos em que ele vai a algum lugar diferente experimentar alguma refeição pitoresca ou apenas se alimentar em uma hora em que ele esteja com fome. Estamos basicamente diante de um gourmet solitário que aprecia calmamente aquilo que está ingerindo.

O roteiro é tão simples que não vi nenhum motivo para escrever longos parágrafos sobre ele. A verdade é que o autor consegue ser tão objetivo em sua proposta que acho que muitos leitores esperam algo diferente ou exótico que não aparece. O que eu considero mágico no roteiro de O Gourmet Solitário é em como o autor usa o ato de fazer uma refeição para contar uma série de pequenas histórias em que conseguimos não apenas entender o personagem como observar outras vidas que acontecem ao seu redor. São dezenove pequenas histórias cujos localidades variam desde Tokyo, a Osaka e até no bairro de Shibuya. Ao mesmo tempo conhecemos toda a variedade de hábitos que tornam a cultura japonesa tão rica e interessante.

O ritmo das histórias é bem leve e relaxante. Esse é uma série de recortes da vida de Inogashira, um importador de objetos que não tem um lugar fixo onde trabalhar por sua própria escolha. Seu trabalho demanda que ele tenha contato direto com os clientes e é por isso que ele perambula tanto pelo Japão. Embora Jiro Taniguchi esteja só na composição da arte, a narrativa no estilo flaneur lembra demais O Homem que Passeia, outro mangá do artista. Tanto aqui como no outro mangá, somos colocados em pequenas situações marcantes em que o protagonista age como um observador do meio que o cerca. Alguns estudiosos da obra de Taniguchi chamam essa fase dele de naturalismo. E basicamente é uma reflexão sobre diferentes aspectos da vida. Os protagonistas dos dois mangás são homens adultos e com uma propensão à solidão e ao nomadismo.

A arte de Taniguchi está espetacular nesse mangá. Algo saído de outro mundo. O contato que ele teve com a obra de Moebius e de outros expoentes do quadrinho fizeram a arte do mangaká começar a lentamente se alterar. Em O Gourmet Solitário a gente consegue perceber como a arte de Taniguchi caminha para um estilo de linha clara europeu, não completamente transformado ainda, mas o seu design de expressões é mais simples do que o do estilo japonês. Mesmo assim, ele consegue impor um realismo fascinante a eles a ponto de serem bastante verossímeis. Outro detalhe também é que ele não usa o mesmo design mesmo quando tem vários personagens na tela. Todos são indivíduos detentores de formas e expressões diferentes. Até o tipo corporal muda. Mais do quem O Homem que Passeia, em O Gourmet Solitário vemos um Taniguchi em sua plena capacidade.

O que dizer então de sua capacidade artística para detalhar ambientes? A gente pode ficar horas analisando um quadro do artista percebendo as nuances das diferenças entre as casas, os detalhes das ruas, os pisos, o tipo de mobiliário. Em um mangá sobre culinária, ele consegue dar individualidade aos ingredientes e seus locais de estoque. Um pote contendo algas no canto de uma prateleira possui personalidade. Pensar que Taniguchi fazia esse detalhamento sem qualquer emprego de meio digital chega a ser estarrecedor para os dias atuais. Tudo isso é na tinta. Veja no quadro acima como a mesa onde Inogashira está sentado tem textura, ou o piso no chão possui o formato de um mosaico, ou somos capazes de ver que tem um quadro com um diploma atrás da mulher no balcão. Em outros ambientes temos árvores com folhas detalhadas. Sem falar na pesquisa necessária para dar vida a diferentes localidades do Japão, seja um distrito mais antigo lembrando a Edo de outrora ou um lugar mais movimentado como Shibuya.

Algumas histórias são muito bacanas e, bem, vou comentar sobre uma ou duas apenas para não estragar o desfrutar da história para os leitores. Em uma delas, Inogashira chega a um restaurante tradicional onde servem hamburgeres feitos à moda japonesa. O restaurante está com poucos fregueses e nosso protagonista estranha não ter uma placa do lado de fora do estabelecimento explicando qual era o cardápio do dia. Infelizmente o ajudante do chefe se esqueceu disso. É um rapaz um pouco atrapalhado, mas que parece ser relativamente honesto. O chefe começa a assediar moralmente o garoto apontando os seus erros e o censurando por ser sempre distraído e inconveniente. Inogashira se incomoda com a situação porque ele desejava apenas apreciar sua refeição em paz e as agressões estavam começando a irritá-lo. Ele então discute com o chefe até que o ajudante se coloca no meio e impede que as coisas descambem para a violência.

Em uma outra história, Inogashira está passando por Shibuya e ele observa todo o espírito cosmopolita do lugar. Algo que o faz se sentir bastante deslocado dado sua idade adulta. Ele observa o quanto o bairro mudou desde sua época de adolescente em que ele não se preocupava com a vida e buscava uma nova paquera. Sua ida a Shibuya acaba levando-o a um pequeno restaurante em que servem curry com salsicha, algo bastante peculiar em sua opinião. Inogashira é um homem de restaurantes mais pacatos e ele não gosta de enfrentar longas filas para comer. Ao chegar lá ele se impressiona com a qualidade do prato, principalmente com os toques meticulosos e diferentes adicionados pelo chef. A ida ao restaurante o faz pensar no passado e em como as coisas são efêmeras.

O Gourmet Solitário é uma história deliciosa que merece ser lida em uma tarde sossegada. Não se apressem para terminar o mangá. Leiam com calma, desfrutem de cada capítulo como se fosse uma refeição saborosa. Após ter lido, passei a gostar ainda mais do autor e chegou ao ponto de eu desejar ler qualquer coisa em que ele esteja envolvido. A narrativa de Kusumi conseguiu levar paz ao meu coração e a arte é um desbunde. Chega a ser covardia comparar a tinta de Taniguchi com qualquer autor atual. Ele é um mestre.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Mateus 23/10/2021

Que delicia
Esse mangá é uma delicia, resolvi fazer a experiência de ler alguns poucos capítulos a cada leitura e foi o melhor, cada capítulo trata de um prato diferente, logo saboreei cada um como uma refeição, do jeito que o protagonista fala ?a hora de comer é um momento de liberdade[?] é um alívio, é um momento solitário, uma experiência calma e rica?.

Eu amei o teor contemplativo desse mangá, não é o tipo de historia que se recomenda aos leitores habituais de ?one piece? ou ?dragon ball? mas vale a pena experimentar e saborear.
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ANDER CELES 23/06/2021

A arte de apreciar a comida
Quando li i título, pensei que se trataria msm de um gourmet. Mas não. O personagem é um cidadão comum, um vendedor de artigos importados que simplesmente aprecia comer.

PONTOS POSITIVOS: É legal ver como o ato de comer é importante pro personagem. É sempre um ritual pra ele e isso é muito valorizado.
Legal tbm que ele come, experimenta de variados lugares. Dá pra tirar umas coisas disso pra nossa vida.
A arte do Jiro Taniguchi é muito boa. Cenas panorâmicas bem legais.

PONTOS NEGATIVOS: A história é um pouco parada demais. Tem capítulos que não, mas a maioria é. É um manga slice of life de contemplação. Pra quem gosta, é um prato cheio. Como não é meu estilo favorito, fica um pouco sonolento kkk.

Mas é bom. Leria de novo.
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Mari 15/05/2021

Arte linda
A arte é linda, que desenhos... Parece que estou conhecendo cantinhos do Japão. A história também te coloca pertinho do país através da comida. Foi uma ótima experiência, mesmo pra quem não é degustador, como eu kkk
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Nat 17/04/2021

Um delicioso passeio
Que experiência interessante! Ao longo das páginas vamos acompanhando o personagem em visitas ao mais diversos restaurantes. Quando você come sozinho, sem estar distraído você aprecia muito mais a refeição, come com calma, respira e mastiga no seu tempo, e foi exatamente isso que eu senti enquanto lia, eu realmente fiz parte da história, compartilhando com o personagens todas essas sensações ao comer uma comida gostosa, apreciando uma boa vista ou apenas o silêncio.

Fui jogando os bairros no Google maps pra poder me sentir ainda mais na história.

Não nego, fiquei com muita vontade de experimentar alguns dos pratos da história hahaha

Valeu muito a experiência de ler mangá e ainda conhecer esse tipo de história.

Destaque/Curiosidade
-Foi o primeiro mangá de culinária publicado no Brasil em 2009.
- Conforme consta no blog "biblioteca brasileira de mangás" todos os ambientes retratados durante a obra, bem como os pratos apresentados, são reais, existem (ou existiram) no Japão, de modo que qualquer um que for em um determinado local mostrado na obra poderá experimentar os mesmos pratos que o protagonista pediu.

Tem mais no insta @uma.leitura

#desafioskoob
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Flavio - @geekcorp303 17/04/2021

Diferente
Gostei muito desse mangá, acompanhar o personagem nos momentos das refeições acaba sendo também um experiência pro leitor, é uma narrativa um pouco mais arrastada pois, não tem uma história exatamente acontecendo, tem bastante nota de rodapé, mas é muito legal acompanhar o protagonista, suas escolhas de restaurante, vê as divagações dele sobre os outros personagens a sua volta, sem contar que a arte do mangá é muito bonita também!
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Giuliano.Behring 16/04/2021

Eu não gosto de mangá de comida mas...
O Gourmet Solitário é um mangá que me chamou a atenção sinceramente por ser do selo tsuru da Devir, mas assim o mangá é bem o que o título propõe, um homem sozinho que come as mais diferentes iguarias do Japão e te deixa com vontade de comer também, eu particularmente acho que todo mangá que aborda alimentação é uma pequena câmara de tortura que você se submete, é muito triste ver ele comendo tudo sem poder também comer.
Porém, o mangá é muito lindo e me passa uma sensação parecida com "O Homem que Passeia" que também tem as ilustrações do Taniguchi, a beleza das ilustrações me da uma calma, como se o mundo passasse mais devagar e eu pudesse fazer tudo que nele possui.
Porém esse Gourmet na verdade acaba por ser repetitivo e cansativo em alguns momentos, além de que parece que ele vai entrar mais em alguma explicação sobre o próprio homem que come, porém nunca o faz, por isso dei 4 estrelas só.
Se você gosta de passar vontade com comida, ou tem muito interesse em alimentos, esse é o mangá pra você!
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