O Relógio do Juízo Final #12

O Relógio do Juízo Final #12




Resenhas - Relógio do Juízo Final #12


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Luciano Luíz 05/06/2021

A editora DC tem lá seus defeitos, mas não há como negar: ela tem a coragem (ou ousadia, loucura, enfim) de colocar seus personagens em situações que podem levá-los ao fim definitivamente. Na Marvel a gente não vê isso e quando tem algo que pode se aproximar disso, ocorre uma reviravolta e tudo fica lindo novamente.
Com a DC as coisas também em diversos aspectos voltam a ficar bonitamente normais, porém, sempre há sequelas e estas servem de alicerce para no futuro uma nova crise acontecer e fazer tudo mudar.
O RELÓGIO DO JUÍZO FINAL é uma das grandes sagas mais recentes e aqui vemos o quanto os personagens (mais precisamente Superman) pode sempre se renovar ainda que muito do seu passado continue presente.
Na década de 1980 houve a publicação de WATCHMEN, uma série estupenda sobre heróis e a aparição de um ser superior e a tudo e a todos (praticamente um deus). Quem diria que em 2019 em O RELÓGIO DO JUÍZO FINAL, resgataria boa parte de WATCHMEN, além de trazer informações da época da fase intitulada OS NOVOS 52 e até CRISE NAS INFINITAS TERRAS e o que mais aconteceu desde a aparição de Superman em 1938.
Não se trata da fusão de universos, mas sim da reposta que há muito vagava sobre como e quem fez boa parte dos infinitos mundos existir. Inclusive o tão criticado OS NOVOS 52 que em seguida (bem, foram alguns anos) foi substituído pela fase RENASCIMENTO (e continua atualmente).
Em questão de visual é algo que compensa, mas o roteiro e os diálogos são o que realmente fazem desta história ser um clássico contemporâneo. Não se sabe se tudo que ali é revelado pode acontecer de fato em alguns anos (e décadas, séculos ou mesmo um milênio), no entanto, é uma proposta genial e eleva os quadrinhos a um patamar que mais pessoas deviam ter contato. Apesar de ser necessário ter um conhecimento essencial para compreender a história que carrega informações desde aquele dia em 1938 na capa de um gibi com um homem fantasiado erguendo um carro.
Enfim, vale o tempo e o investimento. Uma das melhores narrativas da arte-sequencial e acima de muitos romances e filmes. Trabalho caprichado.
Aliás, vale lembrar que esta história é de conteúdo adulto.

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/lucianoluizsantostextos
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Rittes 24/04/2020

Acabou?
Sinceramente, a tão propalada série que prometia a fusão definitiva entre os personagens históricos de Watchmen e os ícones da DC como Superman e Batman, pra mim, não disse a que veio. Lenta, excessivamente complexa e verborrágica tem a qualidade principal de ser esquecível, infelizmente. Ponto para a sempre bela arte de Gary Frank.
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@olamundogeek 07/07/2020

Relógio do Juízo final
Quando comecei a acompanhar essa minissérie, fiquei com medo da reação dos fãs ferrenhos de Watchmen ao verem os personagens deste universo sendo reutilizados, e agora, junto com o universo DC. ?
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Ao meu ver, souberam reutilizar bem os personagens icônicos de Watchmen sem modificar a sua essência.?
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Não vou dar muitos detalhes da trama pela complexidade (e por não ter como contar essa história sem spoilers), mas posso dizer que foi, para mim, muito satisfatório ver esses dois universos se encontrando. ?
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Geoff Johns fez um roteiro tentando ao máximo ligar os pontos e os desenhos do Gary Frank só deixaram a HQ ainda mais atrativa. Devo dizer que algumas edições poderiam ser dispensáveis, mas vendo a obra como um todo, foi uma boa abordagem, com um final bem impactante.?
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Calado 18/06/2020

Homenagem
Estava com o hype baixo para esta saga, e no fim me surpreendeu positivamente. Essa obra consegue homenagear os 2 universos, crítica a polarização do mundo atual e acerta em respeitar os principais personagens.
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Guga 15/12/2020

Bonito, divertido mas descartável.
Falando do arco como um todo, já que essa edição é uma conclusão, é divertido, tem histórias menores que vão amarrando a trama com o objetivo de integrar o universo de Watchmen ao universo DC e ao mesmo tempo arrumar um pouco da cronologia da DC. A questão de arrumar a linha do tempo ficou bem bacana, acabou sendo uma explicação válida e aprofundada, mas quanto à integração de Watchmen, não deu muito certo. Não é ruim, mas não combina, são tons muito diferentes.
A arte é incrível! Dá pra entender todo o atraso que a série sofreu.
Então eu recomendo essa saga apensa para quem quer ter mais um gostinho de ver esses personagens interagindo entre eles, pois provavelmente a DC não vai manter tudo o que aconteceu aqui.
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Di Sanctis 08/02/2021

Me surpreendeu
O Relógio do Juízo Final é uma minissérie em 12 edições da DC, que serve como continuação de Watchmen.?

Com roteiro de Geoff Johns e artes de Gary Frank, a minissérie marca a união do Universo DC logo após os eventos do Renascimento com a linha do tempo em que se passam os acontecimentos de Watchmen.

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O mundo está em colapso após as ações de Adrian Veidt (Ozzymandias) e ele tem um novo plano para bancar o herói (a pessoa não cansa né?!), mas para isso ele precisa da ?ajuda? de Dr. Manhattan. ?
O problema é: onde ele está??
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Para ajudar na busca do azulão, Veidt recruta três comparsas. Um novo Rorschach, que já ganhou uma história própria no selo DC Black Label e meu novo casal criminoso favorito, Mimico e Marionete.?
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Por sinal, a edição que conta o "nascimento" dos dois foi uma das minhas favoritas e espero muito ver mais coisas sobre eles.?
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Eu confesso que ao mesmo tempo em que me senti realizada com essa junção de Universos, tinha muito receio de dar merda e ficar terrível. E olha, não foi o caso.?
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Com muitas aparições especiais, entre heróis e vilões, as HQs me deixaram extremamente satisfeita.?
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A forma como tudo é construído funciona bem demais e ver Dr. Manhattan e Superman frente a frente foi empolgante. ?
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Algumas leituras são indicadas para você embarcar nessa minissérie, mas achei que tendo pelo menos Watchmen como base, já dá para compreender tudo de forma tranquila, mesmo que o Multiverso da DC seja meio confuso rs. ?
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Fica a dica!?
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#TheRedVulcan?
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Marc 15/07/2020

Há certos lançamentos, tanto em livros, quadrinhos ou cinema, que mais valem para fazermos um diagnóstico do público do que pela história em si. Considero esse o caso dessa história aqui. De um lado temos Geoff Johns e Gary Frank, dois nomes de peso e toda a boa vontade da editora com os criadores (boa vontade que só quer vendas maiores, claro); mas de outro temos o fantasma daquela que muitos consideram a maior hq de todos os tempos, Watchmen.

Assim, tinha até uma certa expectativa, porque só de ter coragem de lidar com esses personagens, teríamos que dar um desconto para a dupla. A história começa muito bem, me parece. Tentando mostrar os impactos da ação de Veidt e como, alguns anos depois, tudo foi se assentando. Mas lamento que essa direção não foi seguida e entramos numa masturbação insólita sobre os personagens da DC, principalmente o Superman, a quem, supostamente, tentou-se fazer uma homenagem. Francamente, se eu fosse homenageado dessa forma, passaria a olhar com desconfiança para meus “admiradores”.

Não é uma história complexa, mas complicada, confusa. E é complicada porque o autor não sabia o que fazer, mas precisava fazer muitas coisas ao mesmo tempo, como homenagear o superman, watchmen e manter o espírito de uma história com grandes revelações finais, que fazem o leitor não acreditar no que está acontecendo. Mas acho que falha em tudo isso. Quando o grande plano é finalmente revelado, parei de ler e dei umas boas risadas com sua inocência. Parecia algo planejado pelo frajola ou willie coyote... Ou, quem sabe, o cérebro da dupla de ratos, tentando sempre conquistar o mundo todas as noites. Mas, sem o humor desses queridos personagens.

Querer manter uma simetria com watchmen em todos os capítulos fez muito mal ao andamento dessa história, porque a forma aprisionou o conteúdo, fazendo com que ele às vezes corresse e outras levasse longas páginas de tolices sem sentido e sem importância alguma para a história. O resultado, devemos dizer, começa muito bom, mas acaba muito mal. Não sou um dos defensores de Alan Moore, o considero um hipócrita, metido em uma porção de coisas que abomino e desejo manter distantes da minha vida, mas tenho que reconhecer que ele é capacitado e planejou sua história com muito sucesso. Claro que há erros, como o de se deixar levar pelo pessimismo, imaginando que apenas uma solução violenta e não pensada poderia resolver uma situação difícil. E há o conceito de que a sociedade precisa ser consertada, o que faz com que Alan Moore, no fundo, absolva Veidt e o considere o verdadeiro herói de sua série, mesmo tendo sacrificado alguns milhões de pessoas (nada demais, sabemos, quem corrobora dessa ideologia sempre pensa assim). Eu até diria, Alan Moore não absolve, mas se identifica com Veidt, o que faz com que sua história perca muitas possibilidades no final.

Digo isso tudo para mostrar que embora não aconteça esse erro banal nessa história, por outro lado o personagem não foi tão bem desenvolvido, de modo que seu grande plano parece mais uma piada, ou um devaneio de adolescente, do que um plano de um vilão verdadeiro e poderoso. Ah, falando em poderes, se a história é uma grande homenagem a superman, ele deveria ter feito algo mais do que simplesmente ficar falando o tempo todo. A sensação que tive, pensando bem, é que watchmen representa o sonho de poder de Alan Moore e essa história representa um leitor tentando dar sentido a toda sua imensa coleção de quadrinhos, só imaginando como seria se o justiceiro, por exemplo, encontrasse o Batman...

Por esses motivos, quando vejo elogios rasgados a essa história, penso que além de não terem compreendido muito bem watchmen, que é uma história que precisa ser lida levando em consideração o viés político de seu criador, também faltou um pouco de olhar crítico aqui. Quero dizer, elogiar uma história que é um grande ajuntamento de personagens, com um “plano milabolante” no final para fazer tudo ter sentido, sei lá, é frustrante. Quantos leitores jamais contextualizaram a hq de Alan Moore, tendo conhecido primeiro o filme de alguns anos atrás e depois a revista? Mas isso não é a reclamação de quem se considera um leitor antigo, nada disso. Só estou lembrando que watchmen foi escrito dentro do contexto da Guerra Fria e significava o desespero de alguém que não via solução para o mundo. Agora, essa história parece ser um mero exercício, bem desligada da realidade concreta que vivemos, mas, ao mesmo tempo, profunda vítima dela, porque joga na cara do leitor o esgotamento desse meio, como se o poço de boas ideias tivesse secado e não houvesse mais nada de bom a se publicar.
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Rinaldo 23/07/2021

O Relógio do Juízo Final #12
E a luta finda. Quem vencerá? Qual lado está correto? A razão? A verdade? A justiça? Fim de mais um épico das histórias DC Comics.
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bardo 28/08/2021

Bem a primeira coisa que pode-se dizer dessa HQ que fecha essa série, é que ele encerra magistralmente a trama apresentada, é um final amplamente satisfatório. Ainda assim a quantidade de referências e entrelaçamentos é estonteante, a HQ se refere literalmente a uma cronologia gigantesca e amarra os diversos universos que se propõe.
Em que se pese uma certa exaltação a figura simbólica do Superman, como contraponto direto ao Dr Manhattan é um antagonismo que funciona, ainda mais se considerarmos que em sua realidade original o Dr Manhattan era um símbolo de desespero.
A história vista como um todo, as 12 HQs conversam muito bem com Watchmen, e se por um lado o ritmo caí em alguns momentos, o conjunto é muito bem amarrado. Resta ainda dizer que a construção do novo Rorschach é muito bem feita e a finalização de sua história rende um dos momentos mais bonitos da HQ. É uma digna sequência para Watchmen que não fica a dever do original.
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spoiler visualizar
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Gui 07/06/2020

Excelente série, no início achei o final fraco, mas depois de ler mais uma vez e processar tudo, achei simplesmente sensacional!!! Vale a pena demais
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