mirai0 10/10/2023
Outubro 2023
Não sei o que eu deveria comentar sobre esse volume, mas foi o meu favorito até agora, e acho que o de várias pessoas também.
Não vou falar sobre nenhum sentimento sobre a ansiedade da prova, mas sim sobre Yuka e Yatora.
É ótimo aprender mais sobre Yuka chan. É uma pessoa diferente, que infelizmente se desloca mas no fundo sabemos que é igual a todos os outros, afinal, todos somos humanos. Mas algumas pessoas (e como dito, sua família) não conseguem entender que as pessoas a sua volta são diferentes, possuem objetivos diferentes e são felizes de um jeito diferente. Isso faz com que Yuka se mude pra tentar se encaixar em algum padrão que há em sua cabeça, pra aparenta-se "normal" para uns, e forte para outros.
O fato de ter escolhido a Arte japonesa por conta da avó mostra muito como Yuka Chan se prendeu a um sentimento que por mais que não gostasse de arte japonesa, queria fazer por conta da avó, que era a única pessoa que lhe dava apoio, carinho e força. Mas vemos que com Yaguchi, Yuka se abre muito mais, contando sobre sua realidade e o que sente, e ainda sim não desistindo. Acho Yuka um/a personagem incrível e apesar de não me identificar muito, dá pra ver o que ele/a representa pra história.
Com o Yatora, apesar do nervosismo que vimos no volume, podemos ver o tão "encantado" (de uma maneira surpresa) ele ficou ao pintar seu próprio corpo, o quanto aquilo abriu a sua mente e o fez pensar, tirando um peso nas costas. Aquela arte nua, pra mim, representa mais do que o autoretrato, representa o que ele é de verdade, e não mostra por vergonha e medo. E nem estou falando do corpo, mas, a mente. Aquilo deve ter feito ele pensar exatamente sobre tudo que ele representa aos olhos das pessoas e aos seus, e tudo o que ele esconde.
Enfim, resenha absurda de grande, mas posso dizer que esse volume foi espetacular.