Zamor, o selvagem

Zamor, o selvagem



Resenhas - Zamor, o selvagem


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Vitor Dilly 09/03/2024

Um andarilho com sede de aventuras na América do Sul
Há 12 mil anos, ao final do período Paleolítico, numa era anterior às primeiras civilizações mesopotâmicas, andarilha Zamor, na companhia de tigres de dentes-de-sabre e javalis gigantes, além de grandiosos sáurios sobreviventes, o que inclui também alguns dragões.

Zamor pula de aventura à aventura, numa América do Sul pré-histórica, quando a maior parte dos povos vive em cavernas e tribos, e quando a cordilheira dos Andes ainda é chamada de Zandhilux.

Nesse contexto, adiantadas civilizações atlantes e lemurianas vivem em conflito, em batalhas aéreas com suas naves e vimanas...

Procurando um filho perdido...
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Jimmy Deyvid 31/07/2021

Uma obra de arte
Zamor é o principal personagem dos grandes artistas Mozart Couto e Franco de Rosa, um selvagem do tempo das cavernas, um bruto , mas de bom coração que vive aventuras épicas nas planices pre históricas da America do Sul, essa edição se vale de historias curtas e de textos bastante diretos, nao va esperando nada grandioso e de dificil entendimento, nada ao estilo Grant Morrison ou Tom King, a propria introdução do Gonçalo Junor nos da logo essa letra, um passo bastante importante para o quadrinho nacional e parabens demais pela edição da Universo Fantastico, linda em todos os aspectos seja pela qualidade da edição em si como pela gramatura das paginas, recomendo a todos os amantes da Nona arte e acima de tudo é importante que devamos contribuir com esse trabalho, ja que é tão complicado publicar quadrinhos imagine então quadrinhos oriundos da nossa propria terra
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Djeison.Hoerlle 23/07/2021

Como recentemente entrei para o time de autores da Editora Universo Fantástico, tive como uma das minhas primeiras atitudes adquirir o material anterior, que no momento inclui Maximus e Zamor, esta segunda em especial por conta da arte de Mozart Couto, artista do qual sou fã declarado e que está ilustrando um roteiro meu no momento.

O gênero de espada e feitiçaria nunca me foi caro, na verdade, é um dos que menos me desperta interesse vide sua base quase que totalmente pulp, e com Zamor não foi muito diferente.

É um quadrinho simples, que trata de partir logo para a ação. Não tem nenhuma grande sacada em diálogos ou roteiro, mas é bem competente na tarefa que os gibis tinham antes de serem abraçados pela galera hipster e se gourmetizarem: ele entrete muito bem um menino de 12 ou 13 anos.

A arte é o destaque da edição, juntamente com todo o projeto gráfico, extremamente bonito e que me foi uma grata surpresa. Não vejo a hora de ter minha própria publicação pela editora em mãos.
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Anselmo 26/07/2021

Zamor, das cavernas, de Atlântida e Lemúria.
Nessa Hq financiado pelo Catarse, há o resgate de um personagem dos anos 70. Com influência de personagem como Ka-zar e Tarzan, nasceu Zamor, pela mente de Franco de Rosa. Aqui, nessa edição com contos exclusivos, incluindo a origem do Zamor, temos uma mistura de aventura, ficção, espada e feitiçaria, desenhado pelo incrível Mozart Couto. Como todos sabem contos são histórias curtas, algumas aqui com 4 páginas, o que em muitos outros casos não se desenrolam bem, mas não é esse o caso. Aqui, a dinâmica e a narrativa poética se fundem perfeitamente, nota-se a influência de Robert E Howard e Tolkien em algumas passagens, o que só engrandece a hq. Comecei a ler sem pretensão, só uma espiadinha, quando fui ver já estava no meio da revista. A leitura foi muito gostosa e fluída , os desenhos do Mozart estão mais ágeis e bonitos, Joe Kubert e John Buscema estariam orgulhosos de um aluno tão dedicado. Zamor, entrou na lista de personagem preferido, pois ele é bem mais complexo e interessante doque aparenta. Deixe seu achismo, :" ah, é um Conan brasileiro ", de lado e leia Zamor o espírito do Búfalo Branco, um aventureiro pré histórico de Atlântida e Lemúria, e o seu mentor o Dragão Hannan. Recomendo !
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Marc 24/09/2021

Quando essas histórias foram criadas, o mundo das HQs era completamente diferente. Era possível escrever uma história de aventura sem se preocupar com a sensibilidade do leitor (ou de comentaristas especializados), sem se enquadrar no cada vez mais difícil padrão de “moralidade” e respeito imposto pelos donos do mundo. Mas as coisas mudam e essa leitura acabou ganhando outro significado, naturalmente à revelia dos autores, mas também muito saudável.

O negócio de HQs está ligado ao de games, cinema, action figures, sendo uma espécie de teste de narrativas para esses outros meios, capazes de gerar lucros inimagináveis em outros tempos. De todas as mídias de entretenimento, os quadrinhos são os de público menor e que geram menos receita. Mas, justamente por essa condição, as empresas tem usado as HQs para testar mudanças nos personagens e na forma de narrar histórias, acrescentando temas sociais e identitários que não poderiam ser levados aos outros meios diretamente, sob o risco de amargar prejuízos gigantescos. Em outras palavras, as HQs se tornaram o reino do politicamente correto por excelência. Mas, como qualquer outra coisa, uma guinada provoca vários tipos de reação. É por esse motivo, acredito, que as histórias de faroeste, fantasia e violência estão voltando a fazer sucesso, pois ali temos personagens que não param para sofrer crise de consciência, não admitem o politicamente correto e certamente zombariam de leitores tão ofendidos com qualquer palavra.

Zamor é uma história leve, do tempo em que o politicamente correto e a necessidade de engajamento não existiam. Nesse sentido, não consigo imaginar um momento mais acertado para esse lançamento. Fazia já 40 anos que o personagem fora lançado, numa edição rara e pouco cuidada (infelizmente). Aproveitando esse efeito rebote que o domínio do politicamente correto tem provocado, essa edição acaba tendo uma importância muito maior do que se imaginava a princípio. Por esse motivo, parece que as coisas aconteceram da melhor maneira e não tenho dúvida que o personagem terá muito mais sucesso e reconhecimento agora, afinal ele é uma espécie de oásis diante da aridez ditatorial do mercado editorial, que só se interessa pela conversão dos leitores a suas causas ideológicas.

Leia uma história despretensiosa, divertida e, sempre vale dizer, muito diferente de Conan. Aqui, mesmo se tratando de um personagem com visual semelhante, as histórias são mais voltadas para uma mistura de ficção científica, magia e aventura. É um trabalho salvador, porque depois da leitura nós saímos com o gosto de termos nos divertido, coisa que não acontece há muito comigo — e nunca com as histórias atuais. Obrigado, portanto a Mozart Couto e Franco de Rosa por nos entregarem algo salutar dessa maneira.

Por fim, a edição é muito bonita. No mesmo sentido do que estava dizendo sobre o conteúdo, a Editora Universo Fantástico fez uma escolha inteligente sobre o formato da edição. Capa mole, mas resistente, formato grande, com algumas páginas coloridas e muito bem cuidada. Contrariando a tendência doentia de lançamentos em capa dura, que encarecem e tornam os quadrinhos difíceis de manejar, essa edição remete a um estilo de edição que quase já não existe mais. Para quem é leitor há muito tempo, esse tipo de edição, de conteúdo, é um respiro e eu desejo que saiam novos álbuns do personagem. Aquele leitor cansado de menosprezarem sua inteligência através da pregação incessante de ideologias alheias a sua vida (e cobrarem caro para isso, ainda por cima) vai adorar simplesmente se divertir.
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