Tico Menezes 28/04/2022
Quando o que todos odeiam é o que você mais gosta!
Desde que a revista dos X-Men trouxe a história dos Filhos do Átomo, recebeu um forte ódio dos leitores. E pra mim isso nunca fez sentido, visto que a história e a equipe é tudo o que os X-Men sempre foram e representaram. Aqui aconteceu de novo: Filhos do Átomo é a melhor parte dessa revista.
Divertida, com diálogos interessantes, críticas sociais objetivas, comentários sobre racismo e outros preconceitos e personagens cativantes, a equipe é só sucesso na minha opinião. Por mais Filhos do Átomo e menos histórias envolvendo Excalibur ou o Extramundo.
O que nos leva a Novos Mutantes e duas edições chatonas. Parte das edições se passa em Krakoa, com a Lupina sendo manipulada pelo Rei das Sombras num drama bobo que tira toda a graça da proposta da revista - sério, tava tão legal a ideia deles serem os treinadores dos novinhos de Krakoa, mas nããão, fazem questão de deixar tudo dramático e enfadonho. E a outra parte se passa no Extramundo, que já provou que não tem como apresentar histórias legais. Tô chegando ao ponto de fazer leitura rápida em qualquer coisa que envolva Excalibur, porque que bagulho chato!
Também temos Cable num arroz com feijão sempre legal e temperado com a ótima arte do Phil Noto.
E, pra finalizar, X-Force e um encerramento para o arco bacanudo e surpreendente do Kid Ômega. Foi tudo meio rápido e o final acabou sendo fácil demais, mas ainda assim é uma história legal, que usa bem os personagens e consegue criar uma tensão envolvente.
Ao fim dessa edição, deixo apenas meu pedido aos deuses dos roteiros: não estraguem Os Novos Mutantes!