Claudinei 30/01/2022
Um Batman com e outro sem preparo...
Nesse segundo encadernado do Homem Morcego para esse evento da DC, conclui-se a apresentação do novo, ou próximo Batman, que continuou com a ótima arte da Laura Braga e um roteiro conciso de John Ridley, como mostrado na edição anterior, o próximo Batman capturou 2 criminosos e não está medindo esforços para que os mesmos sejam julgados pela lei e não pelos executores do Magistrado, e assim temos um desfecho emocionante onde Batman e os prisioneiros tem 14 quadras para fugir do Magistrado e chegar inteiros até a polícia, mostrando a limitação desse novo Batman.
E falando em limitação começa aqui um novo arco, onde vemos Bruce Wayne, numa história alternando momentos de passado e presente trazendo esclarecimento do que houve com ele e por que foi dado como morto, sem seus aparatos tecnológicos e sem sua fortuna, Bruce vai se valer de sua habilidade de detetive para juntar informações que possam ajudá-lo a derrubar o Magistrado, excelente contexto, num clima de missão impossível, uma vez que Gotham tornou-se uma espécie de 1984 sendo vigiada em praticamente todos os lugares pelo Magistrado, assim o cavaleiro das Trevas vai precisar mais do que nunca de seu preparo.
Encerrando com a história extra dos cavaleiros do Arkham vemos o grupo liderado por Astrid Arkham em mais uma ação ousada investindo contra o magistério, dessa vez para roubar um dos maiores símbolos de combate ao crime em Gotham, uma aventura satisfatória para complementar essa edição.
Agora resta esperar pelo fim pra descobrir o que será do Homem, ou melhor dos Homens Morcegos com esse evento do Estado Futuro em andamento, sabendo que não demorará muito até a DC resolver criar outro que mudará completamente seu universo, uma vez que desde Crise nas Infinitas Terras ela vem fazendo disso um hábito, agradando alguns leitores e outros nem tanto. Você está em qual grupo?