spoiler visualizarBooleticia 07/03/2022
Amor Bandoleiro
Essa música da Banda Calypso reflete muito o conceito desse casal.
Desde que esse manhwa tava em lançamento eu era louca para ler ele, minhas expectativas estavam nas alturas e quando ele finalmente foi concluído esse mês eu resolvi que iria ler. Fui tapeada, esperava: família fofinha, comédia, romance de aquecer o coração, conflitos legais, lutas, sequestros. Recebi: tudo isso, mas de Taubaté. Foi que nem aqueles filmes piratas que você compra e quando você vai assistir é na verdade uma paródia esquisita que você nunca ouviu falar.
Vou separar em tópicos todos os motivos que me fizeram não gostar e me deixaram desconfortáveis:
> O Minjun é contratado para ser babá/mãe do Thomas e logo no primeiro dia o que ele faz? Vai se [masturb**] no banheiro pensando no criminoso/chefe que acabou de sequestrar ele!!! Além de deixar o Thomas sozinho pra fazer isso ele ainda é pego no flagra por um dos funcionários (pior que esse cara depois some, outro furo na história) isso me deixou tão desconfortável.
> O relacionamento do Daiki com o Minjun é tão superficial, começaram de um jeito estranho e eles nem demonstram afeto fora o sexo. Tudo se resume a sexo, sexo, sexo dá é raiva. Depois de QUALQUER situação de conflito eu esperando que eles conversassem pra se resolverem, mas não ELES SÓ FAZIAM MAIS SEXO. Não teve nem um abraço naquela hora que o Minjun vai pra faculdade e é sequestrado, quando o Daiki encontra ele, o esperado era eles se abraçarem, trocar algumas palavras de conforto, mas não!! Eles vão e fazem no carro. Sem contar que eles não tinham química, era uma coisa tão mecânica. Tudo era sobre enfiar! Parecia mais um pornô sem nenhum sentimento!!! Ainda mais essa romantização de fazer sexo todo dia mais de 2x, o cara tem o [**] de ferro é?
E ainda fiquei extremamente incomodada nas cenas que o uke tava dormindo e de repente acorda com o seme enfiando nele, isso. ANTES DE QUALQUER COISA, eles devem conversar sobre tudo.
> Os conflitos que apareciam eram tão irreais e sem nexo, fora que as soluções eram ainda mais irreais e sem nexo!!! Como naquela cena que o Daiki leva o Minjun embora e diz pra TODOS os funcionários dele que não era pra dizer onde ele tava mesmo em risco de morte, daí foi só o Kenta ir lá pegar ele que o Daiki aceitou às mil maravilhas, pelo amor de Deus né?! E a reconciliação deles foi o cúmulo, adivinha o que foi? Isso mesmo, sexo!!!!! Não teve um abraço sequer!!
> O Minjun também era todo sem noção de onde ele tava se metendo, ao invés de aprender umas aulas de defesa, superar o medo dele de sangue, ficava lá esperando os problemas acontecerem. HAJA PACIÊNCIA PRA AGUENTAR, eu quase SURTEI na parte do hospital que o Minjun podia muito bem ter fugido com o Thomas, mas ficou lá de besta só pra se machucar!!!
> Personagens sem carisma, sem personalidade, todos porcamente aprofundados, argh!
> Eles como família são até que fofos, teve umas cenas bem bonitinhas que dei algumas risadinhas e sorrisos bobos, mas no geral eu passei muita raiva.
> Kenta, meu personagem favorito! Sempre que ele aparecia eu ria demais. Ele é muito bobinho pelo Thomas e eu achava muita graça. O Thomas é um menino super fofo, e as roupinhas que ele usava!! Uma gracinha.
Eu sei que foi adaptado de uma novel e nessa adaptação pro manhwa muita coisa se perde, porém me decepcionou tanto que não vou nem ler a novel.
Gostei do traço é daquele tipo padrão, assim como a paleta de cores, agradável de ver e sem muitas novidades ou autenticidade.
O final foi super corrido e totalmente frustrante! Aquele avô só precisou de uma conversa pra mudar completamente o pensamento dele!!! Onde que isso existe?!
Além de tudo, não teve UMA única cena de ação legal, eu esperava uns tiros, torturas, perseguições, funcionamento da Yakuza, mas a maior parte da história era o Thomas com o Mijun e foi chatinho demais de acompanhar.
Tinha muita potencial, mas ele foi inteiramente desperdiçado.
Humor 3/10
Drama 4/10
Raiva que passei 8/10
Casal 4/10
Momentos fofos 3/10
Família 6/10
História 4/10
O quão feliz fiquei depois de ler 4/10