Claudinei 09/06/2022
Mais um "Shonemzão"
Desde o anuncio de seu lançamento eu estava curioso pra conhecer esse mangá e apesar de ser um Shonem com os elementos comuns desse tipo de publicação a premissa dele é bem interessante.
Aqui temos uma distopia que não fica muito bem explicada se é no futuro ou não, mas é comum as pessoas em suas rotinas lidarem com Kaijus surgindo e o Japão é uma das regiões com maior índice de ataque dos monstros. Para proteger a população foi criado uma força de defesa de elite, onde com armas e armaduras especiais combatem esses Kaijus à medida que vão surgindo. Há também um outro grupo importante, mas de pouco reconhecimento, que é o pessoal que faz a limpeza dos Kaijus abatidos, e é nesse grupo que temos o protagonista Hibino Kafka, que sonhava em fazer parte da força de defesa, mas reprovado nos testes prestados anteriormente, atingiu agora a idade de 32 anos, ficando impossibilitado de se inscrever novamente, assim ele vai levando sua vida monótona e remoendo uma promessa que fez a sua amiga quando criança, de que seriam soldados combatendo os Kaijus, mas somente a garota, Mina Ashiro cumpriu a promessa, tornando-se uma das melhores combatentes do Japão. Kafka recebe uma nova oportunidade, quando aumentam a idade de recrutamento para até 33 anos não completos, porém sua vida muda de cabeça para baixo quando uma criatura entra em seu corpo, dando-lhe o poder e a habilidade de se transformar em um Kaiju, assim ele decide usar essa nova condição para combater os monstros e resolve, mesmo correndo o risco de ser descoberto e destruído prestar o exame da força de defesa.
Um mangá divertido com um perfeito equilibrio entre o cômico e ação. Um protagonista diferente dos padrões desse tipo de publicação, por conta de sua idade, onde ele é considerado um "tiozão" perto dos jovens que ele precisa interagir. Esse volume um explica de maneira aceitável sobre as armas e as habilidades que os humanos adquirem de acordo com seu proprio potencial ao utilizar uma armadura feita da pele de Kaijus abatidos, com relação a arte ela é a básica bem feita, que não arranca suspiros mas também não faz revirar os olhos. Com relação a parte gráfica, ta bem fraquinha, o marca página e as 2 páginas coloridas em couchê no inicio não justifica o preço que a Panini está cobrando, capa cartonada simples e papel offwhite.
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