Resenhas - O Procurador

Bastos 22/04/2024

Um quadrinho de faroeste bem legal e simples. Não tem nada de muito espetacular, nem nada de ruim. Achei ok

Cristiano.Cruz 27/12/2022

Além do Western
Ser simples é diferente de ser simplório e a dupla Gianfranco Manfredi e Pedro Mauro dão um show ao contar a estória de um profissional e suas aventuras de oeste a leste dos Estados Unidos na primeira metade do século XX. Já quero mais arcos com o protagonista e sua trupe, Caleb e Susan Evans.
Só não ganha nota máxima porque a edição luxuosa carece de extras mais significativos, como uma sinopse dos personagens e um texto de apresentação, o que engrandeceria ainda mais a obra.

_Jorgeft 27/12/2022

Simples... Porém muito boa!
Uma história simples e muito bem feita. Pra quem ama Faroeste isso aqui é prato cheio. A HQ desenvolve bem um subtexto que fala sobre lealdade, justiça e traz uma caçada interessante nas primeiras duas histórias. Na última desenvolve um crítica interessante sobre a civilização e como o ser humano está disposto a passar a perna em qualquer um. Vale ressaltar a dupla criativa composta por um italiano, Gianfranco Manfredi, e um brasileiro, Pedro Mauro.

Não encontrei as críticas que vi em relação ao texto ou a abordagem em si da Obra. Acho que a utilização dos idiomas Inglês, espanhol e português muito bem encaixados na trama. Sobre a edição em si, notei uma falta de "LUXO" na obra. Faltou textos de apoio, já quero personagem principal é baseado em uma personalidade real seria interessante ter um texto contextualizando quem foi o real Procurador bem como as origens para a história e a HQ em si. O papel é bom, mas espera ser o mesmo da primeira versão de Gatilho e a falta de acabamento na capa me deixou um pouco decepcionado com a edição.

MAS ESSES PROBLEMAS SÃO APENAS PRECIOSISMO E NÃO INCOMODAM EM NADA NA LEITURA E NEM NA HISTÓRIA.

Rodrigo.Macedo 11/02/2024

Duas facetas do velho oeste
Interessante como a combinação de intelecto apurado e destreza nas artes de defesa pessoal é usado recorrentemente nas narrativas.


Talvez, pela violência estar ligada historicamente a pessoas de espírito fraco, nos surpreendemos ao ver um Indiana Jones descendo o porrete nas pessoas. Ou o dentista do Django, culto e frio assassinando à rodo.


A violência é validada quando cometida por pessoas que têm boas intenções. Por isso que existe guerras de narrativas entre partidos ou países. No fim não é o ato em si que importa e sim o que é dito.


Em relação ao quadrinho tem-se um protagonista com essas características. A narrativa é boa, principalmente a segunda parte. Os desenhos são excelentes de um brasileiro. Valeu a leitura.

Bruno 19/12/2022

Não é um Gatilho
Edição que estava esperançoso pra ler por set desenhada pelo Pedro Mauro, mas não vá com a expectativa alta. Pelo contrário, já vá sabendo que se trata de uma história de personagens bem rasos, roteiro extremamente simples e sem surpresas. Além disso, a edição não conta com nenhum extra e a publicação deixa a desejar principalmente na gramática do papel.

Claudinei 07/08/2023

Um bom gibi, mas mantenha suas expectativas baixas se possível....
Desde o anuncio de lançamento da editora, destacando essa dupla criativa que fiquei com muita expectativa para ler esse material. Me contive com o famoso “hype” e esperei com diligência até chegar naquele preço especial e por fim chegou o momento. Será que minhas expectativas foram atendidas?
O trabalho gráfico da editora não é novidade o capricho e dedicação em entregar algo perfeito aos leitores, nessa edição não foi diferente, apesar de achar que o papel offset ficaria melhor aqui, o polén bold de boa gramatura até que traz certo conforto na leitura.
Já com relação aos criadores da obra, dois “monstros” dos quadrinhos. No roteiro o italiano Gianfranco Manfredi, criador de Mágico Vento, uma série que gosto muito e na arte o brasileiro Pedro Mauro, que desenhou a trilogia Gatilho, também publicado em um volume único pela editora Pipoca & Nanquim.
Não é uma trama de “explodir a cabeça”, é uma história feita para esse molde de one shot mesmo, ou seja, conclui-se aqui mesmo, ainda que o protagonista da trama foi tão bem construído que o autor pode usá-lo futuramente sem problemas. É um western passado no primeiro ano do século XX, o herói é James Jennings, que foge ao estereótipo do cowboy americano, é um gentleman inglês, então ao invés das roupas rotas e sujas temos alguém num terno impecável, polido no palavreado e na maneira de se comportar, mas também é um exímio atirador, carregando uma arma inglesa incomum, ao invés das famosas pistolas calibre .38.
Jennings é um procurador de um escritório de advocacia de NY que cuida dos interesses de cidadãos britânicos, assim em sua missão vai até o velho oeste de encontro a um cliente que recebeu uma pomposa herança, e é seu trabalho garantir que tal pessoa receba esse valor, claro que, no meio desse processo ele acaba se envolvendo em uma intriga entre um político local e bandoleiros mexicanos, onde os interesses de seu cliente ficaram em jogo, dessa forma ele só pode retornar a cidade grande após resolver essa questão. A história é dividida em 3 atos, sendo 2 no velho oeste e um 3° na grande cidade de NY, onde criminosos de terno e gravata podem ser tão inescrupuloso quanto bandoleiros e cowboys.
É uma boa história para se divertir e se distrair enquanto avança em suas páginas, como eu disse não é algo pra quebrar a cabeça e divagar sobre a obra, claro que, muitas questões políticas e burocráticas são destacadas aqui, mas mais como composição de roteiro do que como uma crítica em si. Os personagens com exceção do protagonista não são tão cativantes, acredito que por conta de ser um one shot essa não foi uma preocupação do Manfredi, mas fora isso é um material que adquirido num valor promocional como foi o meu caso, vale muito a pena sim. Nota 7,5.



site: https://www.instagram.com/leitor1986/

Guilherme 03/01/2023

O Procurador
Acabo de ler "O Procurador" e ainda estou exaltado pela empolgação de ler tão emocionante obra. O traço fluído e clássico de Pedro Mauro se casa perfeitamente com o roteiro hábil de Gianfranco Manfredi em um quadrinho fantástico que vai te fazer ler página atrás de página.
"O Procurador" é mais autêntico western que pode se imaginar, que sabe usar os clichês a seu favor, um mundo inóspito e competitivo, seja cidade grande ou nas infinitas paisagens desérticas do Texas. Isso daria um filme maravilhoso. LEIA!

LuBroggi 22/01/2023

Um cavaleiro inglês no Texas em 1901
É um faroeste com tudo que tem direito, gangues, nativos americanos, mexicanos, políticos corruptos e um herói bom no gatilho.
J.J. é um procurador, meio que um executor de contratos, esse tipo de coisa, inglês (em pleno sol do oeste americano, ele está com um guarda chuva, tem como ser mais inglês que isso) e vai até Fairdale atrás de um boxeador que ganhou uma fortuna. Já na primeira sequência do livro o cara é sensacional e o restante não fica atrás.
Foi meu primeiro contato tanto com o Mafredi, como com o Pedro Mauro. A arte é maravilhosa e o enredo incrível. Recomendo

Toni Bernardes 24/02/2023

Uma perspectiva diferente do bom e velho gibi de faroeste
Pra surpresa de ninguém Pedro Mauro arrasa na arte do começo ao fim, quadro a quadro. O que ele faz no preto e branco é brincadeira, um verdadeiro mestra do nanquim! E que história maravilhosa do roteiro do Manfredi, me trouxe uma perspectiva diferente e que nunca pensei antes em histórias do velho oeste, como estão outras partes do mundo enquanto o velho oeste "acontece", enquanto ele existe de certa forma tal como conhecemos dos gibis, filmes e livros de história. Tudo isso através de um personagem diferente, um procurador, britânico, e trazendo pro ambiente e pra vibe do velho oeste histórias que podiam muito bem serem narradas em outros contextos, mas que ali, da forma como foi feita e trabalhada, ficou maravilhosa. Foi uma excelente leitura!

Tico Menezes 09/05/2023

O jeito certo de modernizar o faroeste
O Procurador é importante não só para o mercado editorial brasileiro, mas para os leitores de faroeste. A trama política e burocrática pode afastar leitores, mas o gatilho rápido, o charme dos personagens e os ótimos diálogos do gênero estão aqui. Tudo no traço preciso e forte de Pedro Mauro.

JJ é um protagonista sagaz que cativa o leitor com seu charme e inteligência. Suas cenas de ação divertem e trazem uma tensão legal de sentir. Os coadjuvantes não são tão complexos, mas compõem um cenário repleto de críticas sociais ao racismo e às brechas do capitalismo.
O desenrolar da história não é inovador, mas é emocionante e envolvente. Dá vontade de ver mais aventuras de JJ, mas é justamente porque elas acabam que a edição vale.

Um belíssimo livro e uma ótima atualização no faroeste clássico.

Lisvaldo César 18/05/2023

Uma história como sem igual
Uma história como sem igual...Uma HQ impar .Vale ter ..Vale ler ..Vale ver ... Cadê desenho ..cadê página .... Diagramação de luxo

Pett 10/12/2023

Manfredi e Pedro Mauro, dois monstros na arte e na narrativa, nos brindam com essa história que, apesar de simples, nos traz tudo que um bom western possui e algumas coisas mais.

A história, diferente da maioria das narrativas de velho oeste, já fisga a nossa atenção graças a seu protagonista: o procurador James Jannegins, um gentleman britânico, com seus modos refinados, trajes elegantes e sua sombrinha estilosa. JJ é, de longe, o personagem mais carismático da HQ, e o contraste entre seus bons modos e sua habilidade no gatilho é bem legal de ver.

Como já mencionei antes, a trama é simples e sem grandes ambições. Não possui um grande mistério ou um plot Twist de estourar cabeças. Não, a história se propõe a acompanhar nosso procurador a encontrar seu cliente, que acaba de ficar milionário, e levá-lo a nova York para receber a sua fortuna. Claro que no meio do caminho, ele iria se meter em uma grande contenda entre um político local e bandoleiros mexicanos. A terceira parte da história foge do cenário do oeste selvagem e vai para a NY no contexto da crise de 29, onde nosso procurador vai enfrentar bandidos tão ardilosos e perigosos quanto os do Texas.

Os personagens secundários não foram bem desenvolvidos e nem tiveram oportunidade para isso. A história foi criada para ser um one shot e acho que essa não era a preocupação de Manfredi a princípio. Porém, ainda sim, a história consegue usar um bom clima de tensão entre disputas territoriais ente texanos e mexinacos e traz pequenas tramas políticas, tanto no oeste, quanto em Nova York, onde a crise da bolsa de valores tem um foco central pra narrativa.

Por fim, queria falar que, embora acho que a história poderia ter sido melhor desenvolvida em alguns pontos e ter mais 100 páginas que eu leria fácil, a história te prende do início ao fim, te dá um bom entretenimento e uma arte espetacular a cada quadro. Vale a pena ler .

Franklyn.Jeferson 26/12/2022

Muito bom! O personagem JJ consegue criar uma profundidade incrível em tão poucas páginas. Sem contar a imensa possibilidade de futuras histórias que esta obra cria para o personagem!

Rodrigo.Calza 10/05/2023

Sem grandes Expectativas
Se vc for procurando alguma leitura no estilo de Gatilho do Pedro Mauro irá se decepcionar muito... pois O Procurador não chega aos pés!
Agora se for sem expectativas é uma leitura fluida e divertida!
Achei bem interessante e com uma proposta diferente!

Lali 25/05/2023

Leitura interessante. Típico faroeste, com personagens fortes e sem enrolação. Divertido nos momentos certos, sem mistério, mas com certa intensidade. Vale pra passar o tempo.