HQ de Fato

HQ de Fato




Resenhas - HQ de Fato


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Tico Menezes 25/03/2024

"E vou viver as coisas novas que também são boas..."
Belchior é um dos - senão o maior - ídolos da minha vida. Sinto sede de sua poesia e encontro conforto nas letras que embalaram gerações apaixonadas pela música brasileira. Me identifico com algumas de suas dores e vivo admirando fatos de sua vida, luta e emoções. Então ler um quadrinho que resume uma entrevista com sua filha caçula, Vannick, pelo traço sensível de Carol Ito foi uma pausa feliz e emocionante numa semana tão cheia.

Ouvir sobre o Belchior pessoa enche o coração e nos aproxima de seu tempo de vida. A entrevista é sensível, prova que suas mensagens estão mais vivas do que nunca e engata uma vontade de ouvir as reinvenções e canções de Vannick em sua nova jornada. É uma pérola belíssima que me fez sorrir e ficará aqui na coleção para reler ao som de "Comentário sobre John", uma de minhas favoritas.

Já no segundo quadrinho, temos um passeio poético por um cemitério sob o traço de Gabriela Güllick. Um comentário sobre o luto, a dor e a revivência de lugares de perda desenhado com sensibilidade e respeito.
Vale muito para conhecer o trabalho da autora e refletir um pouco sobre o traço que separa a data de nascimento e morte embaixo das frases e nomes marcados no mármore, cimento ou qualquer que seja o material que será tocado por aqueles que têm saudade.

A editora Conrad está de parabéns com essa iniciativa HQ de Fato. Acessível, incentivando o público e os quadrinistas brasileiros nessa arte tão linda e necessária!
comentários(0)comente



Raiane.moraes 15/04/2024

"Dor, amor, coração, saudade. As palavras inscrita em pedra se repetem na tentativa de resumir a ausência de uma vida inteira em uma lápide."

HQ de Fato – Luto é um lugar que não se vê e O Novo Sempre Vem

É uma HQ lindíssima, com duas histórias bastante reflexivas e intensas. A primeira que li foi "Luto é um lugar que não se vê". Que mostra ao leitor a realidade de um luto que vivemos em silêncio, do carinho que os familiares que perdem um ente querido quer demonstrar ao fazer uma frase em uma lápide.

Ao cuidar de um túmulo, mesmo sabendo que nada disse trará a pessoa de volta. Isso de certo modo trás um "conforto" para os que ficam, pois o cuidado e carinho ainda permanece.
E eu sei muito bem o que isso significa, pois estou passando por um luto que acho que vai durar pelo resto da minha vida. E a prática de ir ao cemitério, coisa que eu não fazia. Hoje, após perder a minha mãe virou constante em minha vida.

Enfim, ler essa HQ só me fez sentir o que eu já sentia, que só quem passa pelo luto entenderá. As ilustrações são lindíssimas, e a obra extremamente sensível. Eu amei!

"Hoje, quando canto as músicas do meu pai, é como se tivesse a presença dele comigo."

O novo sempre vem

É uma história muito reflexiva e intensa, que fala da perda de Vannick Belchior, filha de do lendário cantor Belchior.
Ela nos conta, através de uma entrevista seus primeiros passos na música, e que seu pai era extremamente sensível . Que ao ver crianças cantando suas músicas ele sempre se emocionava.

A filha caçula do cantor, que nasceu e cresceu em Fortaleza e que herda a mesma admiração por Luiz Gonzaga e Jackson do pandeiro assim como seu pai. Ela nos conta que Belchior na adolescência se internou em um mosteiro, passou em primeiro lugar no vestibular em medicina, e prestes a concluir a faculdade, resolver viver da música.

"Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro."

Lindo esse relado, de uma filha que quer seguir os passos de uma das suas maiores inspirações. Que foi seu pai.
comentários(0)comente



brunadaguarda 16/04/2024

Boa experiência
Achei essa HQ por acaso na loja do kindle e resolvi ler, estava com vontade de ler uma história em quadrinhos. A leitura é bem rapidinha, tem 38 páginas o ebook. Achei que as histórias acabam se conectando de uma forma. A primeira história que chama "Luto é um lugar que não se vê" foi ilustrado pela jornalista e quadrinista Gabriela Güllich fala sobre os sentimentos presentes nos cemitérios. Como as lápides expressam religiosidade e sentimento, e, muitas vezes, só a saudade. A segunda HQ é entitulada como "O novo sempre vem", ilustrado por Carol Ito. A história fala sobre a relação de pai e filha entre Belchior e sua caçula Vannick. Essa história foi retirada de uma entrevista dada pela Vannick depois que ela se lançou como cantora profissional. Há uma breve introdução sobre a vida de Belchior e sua genialidade e o momento que ele se afastou de tudo quando ela tinha apenas 10 anos de idade. Na minha visão as duas histórias se conectam de alguma forma porque na segunda história a Vannick relata os sentimentos que teve com o afastamento do seu pai, e também seu momento de luto após a morte do pai, que tem relação com a primeira história que também fala sobre luto.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Wandrovski 24/03/2024

Reflexivo
Duas reflexões divergentes que se completam se você parar pra analisar, a história da perda e do renascimento. como se continuar após perder alguém? a vida não para
comentários(0)comente



Dango Yoshio 11/04/2024

Sobre vida e sobre coragem
Nesse volume da série HQ Para Todos da Conrad temos duas reportagens em quadrinhos.

Em Luto É Um lugar Que Não Se Vê de Gabriela Güllich, a autora nos faz refletir sobre o espaço cemitério e tudo que ele representa, física e psicologicamente.
Já em O Novo Sempre Vem de Carol Ito, uma entrevista com Vannick Belchior, filha do cantor Belchior, na qual ela fala sobre sua relação com o pai e com a música.

Lembrando que HQ Para Todos é uma iniciativa da editora Conrad que traz quadrinhos curtos, nacionais e internacionais, de qualidade, de diferentes temas e por um preço bastante acessível. Uma boa porta de entrada para novos leitores de qualquer idade.
comentários(0)comente



Ei, Bora Ler Mais! 22/04/2024

? [RESENHA LITERÁRIA] ?
?? ?HQ de Fato? traz duas histórias jornalísticas incríveis, delicadas, reflexivas, cativantes, sensíveis e que despertam diversos sentimentos no leito.

?? Na história ?Luto é um lugar que não se vê?, mostra ao leitor o verdadeiro luto que muitas pessoas vivem em silêncio, que não precisa ser algo que traga sofrimento com a perda de um familiar ou amigo querido que se foi, mas que pode trazer sentimentos bons que acalmam a alma. Ao longo da leitura, vamos ver que o luto pode trazer consigo um certo ?conforto? para os que ficam, pois o cuidado que as pessoas têm em preservar as lápides com carinho e lembrar das boas lembranças que ficaram acalenta a alma. Com suas ilustrações delicadas e frases que mostram que o luto pode ser tranquilo.

?? Já na história ?O Novo Sempre Vem?, possui uma narração mais intensa e reflexiva, em que a Vaniick Belchior fala sobre seu pai e a trajetória dele na vida, o lendário cantor Belchior. Por meio de uma entrevista, ela contou toda a vida do pai dela até ser um grande cantor que deixou um legado na música brasileira e mostrando que, além de ele ser um grande músico, era um homem sensível e que suas músicas emocionaram todos que ouviam suas belas letras e melodias. O belo relado feito por Vaniick mostra que ela está seguindo os passos de seu pai e deseja continuar seu legado na música.

?? Ambas as histórias são únicas e conseguem transmitir tantos sentimentos, que é impossível não se emocionar.
comentários(0)comente



iiglesiass 02/05/2024

Boas reflexões superficiais!
Caiu de paraquedas no meu Kindle e aproveitei para ler. Querendo ou não, as duas histórias se conectam e uma reforça a cura da outra.
O cemitério não é o luto e muito menos representa somente a morte, pois há vida naqueles que ficaram e se dedicam a cuidar dos que se foram. Sendo assim, devemos sempre pensar em como vivemos e se realmente vivemos. Como será a imagem que as pessoas terão de nós?
Além de tudo isso, celebrar a morte de alguém que dedicou sua vida para Deus e para o outro é também celebrar a sua passagem para a vida eterna.
Quadrinhos bem feitos, reflexões que nem sempre se encaixam e pensamentos muito rasos, mas a ideia é boa e, com certeza, serviu de conforto para muitos, já que a morte é algo tão negativado pelo mundo que não se acostumou com a vida eterna.
comentários(0)comente



FaInBa 15/05/2024

Definitivamente uma das leituras do ano
São 2 contos em quadrinhos, o primeiro eu definitivamente não gostei (talvez pela alta expectativa) e o segundo foi genuinamente bom (e eu nem conheço aquele cantor ou sua filha).
comentários(0)comente



Miguel 19/05/2024

Achei uma boa leitura e bem rápida. As duas histórias falam sobre a morte mas de maneiras diferentes.
comentários(0)comente



10 encontrados | exibindo 1 a 10


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR