Capitão América: O Novo Pacto

Capitão América: O Novo Pacto



Resenhas - Capitão América - O Novo Pacto


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Luiz.Felipe 01/05/2021

Primeira história pós 11 de setembro
O quadrinho que basicamente jogou o capitão de volta pro século XXI como símbolo de um país. Muito sensível mesmo com uma história razoável, e com momentos memoráveis! Muito bom!
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Paulo 24/01/2015

7/10
Capitão América O Novo Pacto é uma história particular. Imagine a responsabilidade de escrever o primeiro roteiro de Capitão América pós-11 de setembro. Não é difícil de imaginar que nas mãos de uma equipe menos habilidosa, e se levando em conta a dor de todo cidadão americano, tais histórias pudessem ter caído numa confusão nacionalista, com retórica patriótica e ideologias idiotas e toscas. Pra ilustrar o que quero dizer, há uma sequência de quadros, e isso não é spoiler, em que um muçulmano que mora nos EUA está voltando pra casa pouco depois dos atentados e é encurralado por americanos que acham que ele representa o inimigo. O Capitão América surge nesse momento, protege o garoto de origem árabe, e diz para os americanos: "Guarde sua raiva para o inimigo." Ao deixar o lugar, o muçulmano e os americanos estão apertando as mãos. Pode parecer algo simples, mas esse fato que acontece já nas primeiras páginas do arco já mostra que o roteirista JOhn Rey Rieber não ia deixar que seus sentimentos, por piores que fossem, nublassem a razão. É claro que é
difícil escrever sobre o assunto depois de um atentado covarde como aquele. Os EUA não são inocentes, eles tem muito sangue nas mãos. Mas que nação não o tem? E o que justifica a morte de tantos inocentes? Não há desculpas para o terrorismo. E é engraçado como essa história pode ser tão atual, levando em conta o momento que o mundo passa atualmente, acuado pelo medo do terrorismo feito
extremistas. A história de O Novo Pacto não é nada fora de série, nem nada muito inovador, mas é uma boa história e que se diferencia por não ter medo de
questionar algumas atitudes do governo americano, mesmo que não de forma muito agressiva, o que nem deveria ser cobrado, visto a dor do povo naquele momento. E também por enaltecer a união do povo, e valorizar o que mais temos de valioso: a nossa liberdade. E que ninguém um dia nos tire essa liberdade. Porque por mais que os EUA cometa muitos erros, muitos mesmo, ele ainda luta pela liberdade de seu povo. Afinal, o que você prefere? Um mundo em que a superpotência é uma noção totalitária? No momento, não temos muitas opções. Ah, a arte de John Cassaday é ótima, como vocês já devem conhecer.
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Marieliton M. B. 27/01/2016

Surge um novo inimigo e ele se chama: terrorismo
História do Bandeiroso que se passa bem após os acontecimentos terríveis de 11 de setembro de 2011. E como o Capitão representa todo aquele patriotismo e sonho americano, vemos, através da figura dele, o quanto aquela tragédia afetou a sua vida e forma de pensar.
Até então, os heróis enfrentavam vilões com poderes ou alienígenas, mas quando o mal que precisa combater sou outras pessoas que atacam seus semelhantes por motivos religiosos, a coisa muda um pouco de figura. Condenar vários inocentes por discordância ideológica não é algo fácil de digerir. Mas o Capitão se vê diante desse conflito e tenta combater o mal. Mas e se esse mal surgiu devido aos americanos?
Senti que faltou algo mais impactante nesse arco, alguma coisa que realmente mostrasse o quanto os atos terroristas são ruins. As ações do Capitão América foram muito clichês, por assim dizer. “Ah, alguém fez mal aos americanos, logo eu preciso detê-los e mostrar que ELES estão errados.” Tipo isso.
De bom desse quadrinho destaco a arte do John Cassaday. Ele conseguiu dar um tom bem realístico pra história o que torna o arco bem mais pé no chão.
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