O Perfuraneve

O Perfuraneve




Resenhas - O Perfuraneve


75 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Kathleen19 20/02/2024

Não perdem nada ignorando essa bomba
Esse deve ser um dos piores livros que eu já li, tem alguma coisa muito errada com as minhas últimas escolhas, só tenho pego bomba. Esse aqui, por exemplo, é um livro que tinha muito potencial mas foi obviamente destruído pelo o que eu chamo de escrita masculinizada, o enredo não nega que foi escrito através das visões distorcidas de mundo de um homem ? ou alguns homens, nesse caso ?, o que pessoalmente é triste visto que havia um plot interessante, mas o desenvolvimento é simplesmente deplorável. Os diálogos não tem finalização ou continuidade, todos os temas retratados são explorados de forma muito rasa, conseguiram a façanha de nenhum dos personagens ter carisma, não me importei nem torci por ninguém. Por último, o que mais me incomodou foi a forma imunda que decidiram retratar mulheres, o que beirava a misoginia, sendo bem generosa. Todas elas são usadas na trama como coisas ou interesse romântico do protagonista, as cenas explícitas do mais absoluto NADA são uma piada a parte. Simplesmente ruim.
comentários(0)comente



Sofia 04/12/2023

Contagiante e angustiante
É uma leitura incrível, inesperada e angustiante, não necessariamente de uma forma ruim. Não é, nem de longe, uma história previsível, acho que é, de certa forma, uma representação da sociedade em que vivemos.
Pontos que não são tão bons, creio que precise ser dito, é o papel das mulheres dentro dessa história e da sociedade, é um pouco difícil e tedioso acompanhar a evolução (se é que há...) das personagens femininas do enredo. Os romances parece que são inseridos por "obrigação" no contexto, e nos dias de hoje, se apresentam de modo ultrapassado.
Fora isso, é uma leitura fantástica! O posicionamento dos religiosos, a forma que as pessoas são organizadas, as ilustrações em si... Recomendo!
comentários(0)comente



Will 03/12/2023

Fim do mundo
Edição lançada em março de 2015 pela @editoraaleph.

Escrita e desenhada pelos autores franceses Jacques Lob, Jean-Marc Rochette e Benjamin Legrand.

A obra serviu de inspiração para o filme, o expresso do amanhã de 2013 estrelado por @chrisevans e @swinton.tilda e também a série de mesmo nome que teve o seu primeiro episódio lançado em maio de 2020.

A sinopse é simples:

Uma hecatombe finalmente aconteceu e alterou o clima na terra, levando o mundo a uma terrível e aparente eterna era do gelo. Os últimos sobreviventes da espécie humana vivem a bordo do revolucionário trem perfura neve, máquina capaz de cruzar a superfície devastada da Terra.

Os sobreviventes passam a reproduzir os mesmos mecanismos que levaram o planeta a destruição, incluindo a rígida estratificação social, a opressão política, a alienação religiosa entre outros.

Esse álbum reúne as três edições publicadas. A primeira (o explorador), lançada pela primeira vez em 1982. Depois de muito tempo o volume 2 (o explorador), lançado em 1999 e por último (a travessia), lançado no ano de 2000.

A hq é quase um experimento social para quem lê, pois analisamos toda a humanidade, visualizando as capacidades de organização, justiça e relacionamento pessoal.

Quando um dos personagens cruza vagão por vagão vemos uma pintura fiel da estratificação da sociedade.

Uma história violenta, cheia de escárnio, o perfuraneve é uma prato cheio para quem curte ficção científica.

Eu particularmente adorei em todos os aspectos, achei a arte incrível, um roteiro bem amarrado cheio de reviravoltas e um final, que mesmo não sendo finalizado pelo Lob, foi uma pancada no estômago de tão bom.

Se querem ler algo realmente bom, essa leitura é o perfura neve.

Com certeza deveria ter lido antes, mas adorei a experiência, pois não conseguia parar de ler.
comentários(0)comente



Allison 01/12/2023

Mudança na equipe criativa prejudica muito a qualidade da narrativa
O mais interessante a se dizer sobre este gibi é o fato dele ir piorando exponencialmente até o seu fim, dividido em três partes (que podem ser também classificadas como uma ordem decrescente de qualidade) o edição tem na sua mudança de equipe criativa a sua derrocada.
O bom é que a primeira, e única relevante, parte tem uma conclusão muito satisfatória, sendo possível só lê-la e ter uma compreensão total de tudo o que acontece por ali.
comentários(0)comente



emmanuel_arankar 17/10/2023

"O Perfuraneve" de Jacques Lob, Benjamin Legrand, e Jean-Marc Rochette

"O Perfuraneve" é uma obra inovadora e profunda que explora a natureza humana em um cenário pós-apocalíptico. A história, publicada originalmente em três volumes, oferece uma visão única e impactante da sobrevivência da humanidade em condições extremas, além de abordar questões sociais, políticas e filosóficas que permanecem relevantes até os dias de hoje.

A premissa da história se passa em um mundo congelado após um desastre climático catastrófico. O planeta Terra está coberto de gelo, tornando a vida na superfície impossível. A última esperança da humanidade reside em um trem colossal chamado Perfuraneve, que viaja continuamente ao redor do mundo, abrigando os últimos sobreviventes. O trem é dividido em diferentes seções, cada uma representando uma classe social, indo desde os privilegiados passageiros da frente, com seus vagões luxuosos e confortáveis, até os miseráveis habitantes dos vagões traseiros, que vivem em condições deploráveis.

O primeiro volume, intitulado "O Perfuraneve", é uma exploração profunda da estratificação social. Proloff, o protagonista, é um homem que luta para avançar do fundo do trem, onde as condições de vida são deploráveis, para os vagões da frente, onde a elite desfruta de luxo e privilégios. Ao longo de sua jornada, ele experimenta a crueldade da divisão social e a natureza efêmera da esperança. A história se desenrola como uma jornada épica em direção à locomotiva, que é vista como um símbolo de poder e controle.

O autor, Jacques Lob, tece uma narrativa que aborda questões profundas de justiça social, desigualdade e o custo da segregação. Ele não se detém em explicações científicas detalhadas, mas utiliza o cenário gélido para refletir sobre a condição humana. Lob cria um protagonista ambivalente em Proloff, que reflete os dilemas morais de uma sociedade profundamente dividida. A obra critica o assistencialismo e questiona as motivações por trás das ações dos personagens. Nesse mundo congelado, a busca por esperança e a luta por justiça se tornam temas centrais.

A arte em preto e branco de Jean-Marc Rochette contribui para a atmosfera claustrofóbica e desoladora da história. Seus traços detalhados retratam expressões faciais desesperançosas e cenários opressivos, enfatizando o confinamento e a falta de espaço nos vagões do trem. A abordagem minimalista dos elementos de ficção científica mantém o foco na exploração das dinâmicas sociais.

No segundo e terceiro volumes, "O Explorador" e "A Travessia", escritos por Benjamin Legrand, a história continua a explorar os horrores da sociedade a bordo do Perfuraneve. Os eventos se desenrolam em um novo trem, o Desbrava-Gelo, que desafia a ideia anterior de que o Perfuraneve era a última esperança da humanidade. Legrand expande a mitologia do mundo e introduz ação e intriga à medida que os personagens enfrentam conflitos de poder, religião e controle.

"A Travessia" lida com a chegada de uma misteriosa transmissão de rádio, que leva a uma jornada perigosa através de um oceano congelado. A narrativa exige modificações radicais na mitologia do mundo e leva os personagens a questionar suas crenças e o significado de sua existência no trem.

Rochette adapta sua arte de acordo com as mudanças na história. Seus traços se tornam mais suaves e abstratos, refletindo a evolução do mundo e a complexidade crescente das situações. A paleta de cores é ampliada, incorporando tons de cinza e criando uma sensação de profundidade, à medida que a narrativa se expande para além dos limites do trem.

A segunda parte da história, "O Explorador", explora o poder, a manipulação da informação e a alienação. Os exploradores são encarregados de encontrar suprimentos no mundo exterior, mas acabam descobrindo segredos que desafiam o status quo. A trama lida com a sociedade de controle, a influência da mídia e a busca de conhecimento proibido.

A religião também desempenha um papel significativo, com o trem sendo adorado como uma entidade divina, e líderes religiosos exercendo influência sobre as massas. O conflito entre o Estado e a Religião é explorado, assim como a linha tênue entre liderança e ditadura.

Na terceira parte, "A Travessia", a busca por uma fonte misteriosa de música desencadeia uma série de eventos que desafiam as crenças dos personagens. O cenário se expande para além do trem, e a narrativa aborda temas existenciais e filosóficos à medida que os passageiros enfrentam escolhas difíceis e dilemas éticos.

O título da série, "O Perfuraneve", refere-se ao próprio trem, que perfura a crosta de gelo à medida que viaja. Esse ato é metafórico em vários níveis, representando a luta pela sobrevivência, o avanço social e a busca por significado em um mundo apocalíptico.

Em última análise, "O Perfuraneve" é uma obra-prima literária que oferece uma visão profundamente reflexiva sobre a natureza humana, a desigualdade social, o poder e o significado da vida. Através de sua narrativa complexa e de sua arte expressiva, a série cativa os leitores, convidando-os a refletir sobre as complexidades da existência em um mundo implacável e desolado. É uma obra que merece ser lida e apreciada, não apenas como uma história de ficção científica, mas como uma exploração profunda das questões fundamentais da condição humana.
comentários(0)comente



Che 10/10/2023

A DISTOPIA SEM COESÃO É UM TREM DESGOVERNADO
Conheço o filme de Bong Jon-Ho, diretor também de PARASITA. A série não conheço. A HQ é bem diferente do filme, que tem o mesmo universo mas um enredo muito diferente, principalmente porque nos quadrinhos nós somos jogados para a "classe média" do trem distópico de 1001 vagões, enquanto no filme nós vemos o ator do Capitão América e os demais irem lá dos "fundistas" (termo dos quadrinhos) até chegar na locomotiva.

A HQ acaba sendo dividida em três partes: "O Perfuraneve", "O Explorador" e "A Travessia". O roteirista original Jacques Lob morreu depois de concluir a primeira parte e as outras duas foram escritas por um tal de Legrand, sendo todas desenhadas por Jean-Marc Rochette.

O resultado é a primeira parte excelente e com ótimo enredo, além de lindamente desenhada com traço levemente parecido com nosso querido quadrinista sérvio de sobrenome fálico: Enki Bilal. A história com pandemia e apagamento da cultura e da memória tem algo do FAHREHNEIT 451.

No entanto, esse começo maravilhoso é seguido por duas partes muito aquém, quando a bola passa para Legrand, com os personagens do primeiro arco todos descartados e uma trama com arremedos de boas ideias (há um prêmio de viagem virtual à la TOTAL RECALL para os "funcionários do mês") totalmente desperdiçadas com personagens completamente insossos e uma subtrama de seita religiosa que vai do nada a lugar algum.

De quebra, o traço de Rochette piora bastante na fase Legrand, muito menos detalhado que na fase Lob, principalmente na descrição estética do trem e do universo gelado (até os oceanos congelaram!) que há fora dos vagões. Um desperdício de obra que começou super bem, por fatalidade da morte do autor original.

-----------------------------------------------

O PERFURANEVE - Nota 9

O EXPLORADOR - Nota 5

A TRAVESSIA - Nota 4
comentários(0)comente



Dani Gundes 30/09/2023

Gostei da experiência!
História envolvente, inteligência, com várias críticas à nossa sociedade, gostei bastante. Mostra um cenário pós apocalíptico em que, mesmo a bordo de um trem, a humanidade restante reproduz a exploração social em seus detalhes mais sórdidos.
comentários(0)comente



Campos 14/08/2023

Interessante
História interessante, trama é boa, mas parece que o filme soube desenvolver melhor a história e dar mais carisma e realidade aos personagens
comentários(0)comente



Nessa 06/08/2023

Após assistir o filme descobri que existia a HQ e resolvi experimentar para ver se tinha mais profundidade.
Achei uma leitura ok , me leva do nada para lugar nenhum . E achei o filme melhor.
A edição conta com textos extras que não me gerou interesse e deve ser bom para os fãs.
comentários(0)comente



Ricardo.Estevez 06/04/2023

O que aconteceu aqui
Apesar de gostar bastante das outras versões da história (filme e série), eu realmente esperava mais do original, parece tudo meio confuso e sem propósito ou final
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Bia 18/12/2022

Ótimo traço
Que final foi esse ?? Desumano!! Eu gostei do final, mas fiquei chateada por não entender muitos enredos.

Tipo??!! Muita coisa acontece simultaneamente e ele tenta unir, mas não deu certo.

Se vc quer ler uma graphic com ótimas ilustrações, vai nessa. Só não tenta pensar Dms
comentários(0)comente



Ingridh.Weingartner 04/12/2022

No começo eu não tava entendendo, no meio eu tava tipo ?hmmm então tá? e no final eu continuei sem entender, mas por algum motivo eu gostei?
comentários(0)comente



Cinara... 18/09/2022

A premissa era boa...
" A paz...
Nove na terceira posição significa:
Não há planície que não seja seguida por um escarpa,
Não há partida que não seja seguida por um retorno.
Aquele que se mantém perseverante quando em perigo permanece sem culpa. Não lamente essa verdade.
Usufrua a boa fortuna que ainda possui."

O quão empolgada eu estava para ler!!! O quão desempolgada eu estava no final.
Eu amei toda a premissa, mas não foi pra mim, nada me prendeu, nem história nem personagens, não dá pra criar vínculo com nada.
Não chega a ser péssimo, da pra distrair bem... Mas não possa disto.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



75 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR