Green Blood #05

Green Blood #05



Resenhas - Green Blood #5


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Claudinei 22/02/2023

Final satisfatório, não decepcionou.
Abrindo as cortinas do grande final, Masasumi começa dando uma conclusão ao pequeno arco com fatos históricos iniciado no volume anterior, da batalha da Tribo Sioux contra a invasão de seu território pelo exercito norte americano, e foi interessante como nesse curto espaço de tempo o autor construí tão bem o personagem “Cavalo Negro”, um líder Sioux que nutre um grande ódio pelo homem branco e vê seus irmãos dizimados pela metralhadora e posteriormente sua tribo sendo praticamente dizimada de maneira covarde por um membro da gangue Crimson , essa foi a fagulha que acendeu o pavio para o grande ato de coragem do nativo americano, que com o apoio de mais uma tribo passou um recado ao governo norte americano, num ato de bravura que levou o governo a reconhecer não somente o território indígena no Montana mas em outros lugares do Oeste também.
Os irmãos Burns finalmente tem a chance de enfrentar o algoz de sua Mãe, Edward King, e como já era de se esperar, o vilão deu trabalho a dupla, levando-os a beira da morte e antes do confronto final entre pai e filhos, um enorme rastro de morte e destruição assolará uma pequena cidade do oeste.
Foram 49 capítulos de uma boa história de Western, sem grandes pretensões, desviando-se pouco da trama central, o resultado foi satisfatório.
Os personagens melhor desenvolvidos foram justamente os protagonistas, Brad e Luke, os demais que surgiram o autor apenas os apresentou superficialmente, não sei se pela quantidade de páginas e edições que ele tinha pra contar a história, ou se foi propositalmente mesmo, não interferiu na obra em sí, mas sinto que faltou esse destaque ao vilão também, pois não sabemos nada de suas motivações, ele é simplesmente mau e pronto, ao contrário de seu amigo Eugene que aos poucos foi moldado pelo Cinco Pontos, mas que no fim ainda manteve parte de sua essência, o autor nem esclarece o motivo do crime que ele cometeu e que colocou os dois irmãos no caminho da vingança, esse é pra mim um ponto negativo que não dá pra ignorar.
Já o ponto alto sem dúvida alguma é a arte, que traço bem aplicado, um trabalho muito bem feito no preto e branco, com detalhes incríveis e um ótimo jogo de luz e sombra.
Enfim, é um mangá shonem, com as características desse tipo de publicação, personagens fortes com frases de efeito a todo momento, muita ação, mas que reserva também um espaço para um pouco de drama e contextos históricos muito bem inseridos. Recomendo aos amigos fãs de Western. Minha nota final 8,5.


site: https://www.instagram.com/leitor1986/
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Marquinhosssss 14/06/2023

Green Blood, o fim!
Acompanhar a trajetória do Brad e do seu irmão Luke foi bastante emocionante e empolgante. Apesar do caminho que escolheram; cheio de rancor, ódio e vingança, o amor entre esses irmãos foi fortificado a cada volume, terminando com um final sensacional.

Esse mangá foi bastante surpreende para mim, e confesso que enrolei muito tempo para ler, alguns meses pra ser sincero, um crime da minha parte, pois o mangá é incrível. A história do mangá é extremamente sangrenta, com um amor incrível entre os irmãos, e com um desejo de vingança gigantesco pelo seu pai; um vilão incrível e bem construído.

A arte do mangá é maravilhosa, uma das melhores que eu já vi, e foi uma das coisas que me deixou de queixo caído, não esperava ver algo tão bem feito assim.

De fato, é um dos melhor mangás que eu li esse ano!
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Dani 17/03/2023

Achei lindo! No caso, eu fiquei super ansiosa querendo saber o final, mas gostei de acompanhar a jornada deles e chorei no final. Não foi só uma história cheio de tiro, porrada e bomba, mas sim, de amor entre irmãos que da aquele quentinho no coração.
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Haag 01/06/2015

Um mangá de gente grande. (RESENHA DA COLEÇÃO COMPLETA)
Confesso que quando a JBC anunciou Green Blood eu não me empolguei, mas minha namorada acabou me dando o volume 1 e eu acabei comprando o resto. E não me arrependi.

Ao longo dos 5 volumes da série, acompanhamos a busca dos irmãos Burns por vingança contra o homem que matou a mãe deles, ninguém menos que seu próprio pai.

Os personagens são cativantes, desde os dois protagonistas até os secundários. Cada um com sua história particular que é muito bem explorada mesmo que com apenas 5 volumes.

E acho que o que mais cativa em Green Blood é o fato de a série ter vários arcos em tão pouco tempo, cada volume é praticamente uma história própria na vida desses irmãos em busca do seu maior inimigo, o que não torna a trama cansativa.

O vilão é genial, digno de rivalizar com os "monstros" Burns, fazendo jus ao ditado "tal pai, tal filho" (ou filhos).

O final poderia ter sido levemente melhor. Não estou dizendo que não foi bom, pelo contrário, foi ótimo. Mas acho que faltou uma última explicação sobre o que aconteceu nos anos que se passaram, pois ele tem um salto no tempo que deixou o leitor curioso com o que aconteceu naquele periodo.

A arte de Masasumi Kakisaki é como sempre impecável, quem leu Hideout! (a outra obra do autor que foi publicada no Brasil pela Panini) sabe o quanto o cara é incrível. Algo que de certo modo até se aproxima do perfeito Berserk de Miura.

A JBC também caprichou, um papel bom de ler, que deu um ar sombrio para a série. As capas poderiam ter sido inteiras, iguais as originais e não espelhadas. Mas isso é detalhe se comparado a perfeição da obra.

Comprem, aproveitem que as lojas ainda tem e comprem. É um mangá indispensável em qualquer coleção.

É um mangá de gente grande!

Nota: 4,9 / 5,0
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Semenov 28/05/2017

Arte fora de série, mas história muito clichê
No início a ambientação se assemelha ao filme Gangues de Nova York (excelente), que dispenso comentários. A partir do terceiro volume a coisa muda de lugar e nos vemos em um bom e velho Western. Bem, pense em um Western que deu errado. Muito difícil, por isso o mangá não é de todo mal, mas faltou muita, mas muita, criatividade. Você lê uma página e fica fácil adivinhar o que virão nas próximas 3 ou 4. Absolutamente tudo é previsível.

Acredito que se a série se mantivesse pelas tretas de Five Points, eu acabaria curtindo muito mais! Pois pelos rumos que o autor tomou, eu esperaria no mínimo mais 4 ou 5 volumes (somando 9 ou 10). Acontece que após o segundo volume, o autor se apressa demais, há personagens demais (muitos sem nenhuma história por trás) e os protagonistas passam por lugares demais, mal dando uma paradinha nos posto ipiranga. Em outras palavras, até parece que o autor ainda tinha muito o que contar, mas não deixaram tanto espaço para publicar.
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