Planetes #01

Planetes #01



Resenhas - Planetes


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Vitor922 17/03/2024

Simplesmente incrível
Um mangá sensacional que merecia muito mais reconhecimento, no Brasil e no mundo. Os coletores de lixo espacial Yuri, Fee e Hachimaki, que servem como protagonistas da obra são super carismáticos e bem desenvolvidos, mesmo em um único volume, cada um com detalhes que os tornam únicos, fraquezas, ideais e medos.

A arte é interessante, seguindo por um lado mais simples e cômico, com rostos se distorcendo para demonstrar as emoções e corpos com formatos semi realistas, mas
deixa claro que segue esse padrão por opção e não por limitação através de paisagens deslumbrantes que cobrem páginas inteiras e quadros coloridos que saltam aos olhos. Definitivamente recomendo a série para todo leitor de mangá.
comentários(0)comente



Paulo 24/07/2020

Planetes possui três protagonistas: Fee, uma pilota norte-americana, e Yuri e Hachimaki, dois técnicos em atividades extraveiculares. Cada um dos cinco capítulos deste primeiro volume conta uma história fechada, geralmente centrada em um dos protagonistas, que são o verdadeiro fio condutor desta obra. São pequenos contos de ficção científica, cujos protagonistas são lixeiros espaciais, e que falam sobre a vida destes homens no espaço (quase um slife of life de lixeiros espaciais), além de abordarem diferentes aspectos de uma humanidade que está expandindo os seus domínios para além da Terra.

Dito isso, fica claro que Planetes é uma obra de ficção científica. Mas ao invés de escolher um tema e se propor a discuti-lo mais profundamente ao longo de toda a obra, Yukimura opta por histórias curtas, cada uma abordando um tema diferente, de maneira sutil, que pode ir desde a escassez de recursos naturais e os impactos do acúmulo de lixo espacial que cercam a Terra à vida dos seres humanos que nascem em baixa gravidade na lua, e por isso nunca poderão visitar a Terra. E diferente de outras obras do gênero, ele não tenta responder as perguntas que faz, e não joga na sua cara as suas impressões. Como vi falarem uma vez, o autor não te diz quanto ele acha que é 1+1, ele te pergunta quanto é 1+1. Ou seja, é uma obra mais introspectiva, que não procura se aprofundar nas possibilidades dos temas abordados, mas sim que te faz passar um tempo depois da leitura pensando mais a fundo sobre algumas das sementinhas que ele plantou na sua cabeça através de tal conto. E até por isso, a leitura de Planetes é muito fácil, muito fluida, e vai agradar até mesmo quem não é muito fã do gênero. O trio de protagonistas e a relação entre eles é muito cativante, e a arte de Yukimura é um espetáculo a parte, principalmente os cenários ricamente desenhados e realistas.

Enfim, Planetes Vol. 1 é um início promissor para uma obra de ficção científica muito pé no chão, que não explode cabeças, mas que, através de contos singelos, contados sob a ótica de personagens muito carismáticos e humanos, vai agradar amantes ou não do gênero, e plantar uma ou outra ideia na sua cabeça. Este volume de estreia é muito bem construído pra nos situar nesse universo em que a exploração do espaço é algo corriqueiro, e pra gente conhecer melhor cada um dos protagonistas. Ah, e como cada capítulo funciona como um conto independente (ainda que o volume siga uma cronologia, e os eventos de um capítulo reverberem no seguinte), o final não tem nenhum gancho, e não há, aparentemente, nenhuma trama de fundo acontecendo ao longo dos capítulos. Ainda assim, pretendo fechar a coleção.
comentários(0)comente



Naza 18/06/2020

Maravilhoso
Planetes é uma leitura incrível. Me arrependo muito de n ter lido antes.
Ele é do gênero de ficção cientifica, e trata de um assunto bem pertinente
Ao nosso tempo atual, vc já parou para pensar, o que aconteceria com o mundo
se o petróleo se esgotasse? Bom, a pergunta leva-nos a certeza de que a busca por recursos naturais, n terminaria por ai.
Nesse manga, o mangaka Makoto Yukimura, nos leva ao cenário em que o petróleo na terra entra em extinção, e com isso a busca por uma nova fonte de energia surge, e foi encontrado na lua que é o hélio 3 lunar. Com isso, ficou bem prático ir à lua, de fato isso é tão explicito no manga que mostra,
hospitais, casas, naves e estações espaciais cada vez mais povoando a pintura do espaço e da lua.

Por conseguinte assim como aqui na terra, as pessoas produzem seus lixos, muitas delas n respeitando a natureza, no espaço tbm n é diferente, lá, produzem lixos e o pior de todos,
que é o detritos espaciais, e isso se torna tão perigoso, pois se ocorrer de nuvens de detritos, isso pode chocar com naves espaciais, que gerará mais detritos, e fará a desgraça, tanto
na terra quanto no espaço, alterando o equilíbrio natural das coisas, de uma vez por todas.
E é ai onde entra os 3 personagens, Yuri, Fee e Hachimak. Nesse manga, o Makoto Yukimura, trabalha a personalidade de cada um em cada cap desse manga, mostrando suas personalidades,
suas crises, dramas familiares e suas ansiedades de está nos espaço. Este manga é composto de 4 volumes
comentários(0)comente



Icaro Silva 21/04/2020

Um mangá sobre sucatas intergalácticas!!
Agora catadores de sucata, quem sabe amanhã a sorte não estará a favor deles!?
comentários(0)comente



Lennon.Lima 14/11/2017

Planetes é a série de mangá futurista de Makoto Yukimura que narra o cotidiano dos “lixeiros espaciais” “Hachimaki”, Yuri e Fee a bordo da antiga nave DS-12.

O ano é 2074. A humanidade desenvolveu-se tecnologicamente a ponto de conseguir sustentar uma gigantesca base internacional lunar habitada por diversos profissionais com funções específicas para auxiliar nos trabalhos de exploração espacial.

A exploração consiste principalmente na tarefa de extrair minérios e outros recursos que podem ser reaproveitados na Terra que, devido os séculos de degradação ambiental, está seriamente desfalcada de riquezas naturais.

O interessante do primeiro volume é que Yukimura consegue apresentar esse contexto gradualmente, sem se utilizar de uma abordagem direta, a partir dos problemas enfrentados por personagens, em grau de importância na escala social, secundários, embora centrais no enredo traçado, conseguindo fisgar o interesse do leitor.

Ao longo dos capítulos, esse pano de fundo aparentemente camuflado pelo foco no cotidiano, dramas, ambições e hábitos dos tripulantes da DS-12 acaba ganhando mais cores, mais corpo, apesar de jamais se debruçar inteiramente sobre essa camada, sempre flertando em pinceladas ora mais vigorosas, ora mais discretas, revelando um quadro político/social complexo que alimenta a esperança de que nos próximos volumes o leitor irá se deparar com algo grandioso, emocionante, que deixará sua marca na memória, se tornará uma referência toda vez que outros trabalhos abordarem algo parecido.

O autor é muito competente e imaginativo ao desenvolver tramas com situações particulares somente possíveis graças ao universo singular que desenvolveu e demonstra conhecer, ou ter pesquisado bem, conceitos, peculiaridades, situações próprias do ambiente espacial utilizando-as como elementos importantes na estória.

A arte é excelente. Muito bem detalhada, tanto os personagens como os ambientes físicos, e você não se perde nos momentos de ação.

Não sei se o crédito maior deve ir ao criador ou o tradutor, que no caso é tradutora, Lídia Ivassa, mas percebe-se o domínio da linguagem coloquial deixando os diálogos mais arejados e fluídos.

O time cômico do autor é muito bom e os personagens secundários que surgem no decorrer dos volumes agregam bastante nesse sentido, embora não é certo resumi-los apenas como instrumentos de humor e a narrativa cuida em equilibrar a dosagem para não descaracterizar o propósito inicialmente estabelecido.

Até agora tudo foi flores, mas, infelizmente, a série tem os seus espinhos.

Primeiro começo com o grave erro de impressão da Panini no volume 1, e espero que tenha sido corrigido nas reimpressões posteriores. A edição que tenho veio com páginas impressas de cabeça para baixo e fora da ordem sequencial correta, prejudicando a imersão imediata na obra além de gerar pequena confusão para montar o quebra cabeça que se tornou a edição maluca e encaixar as peças mal distribuídas do roteiro.

Lembra o que falei sobre a expectativa gerada quanto o desenvolvimento do macrouniverso nos números seguintes? Bem, o volume 2 quebra um pouco essa expectativa, mas revela-se uma frustração saudável.

O universo continua a se expandir adicionando mais itens interessantes e preservando as virtudes mencionadas no primeiro, se fosse uma live action, diria que a segunda temporada foi uma boa continuação da primeira, no entanto nota-se que todo o potencial do panorama rico arquitetado ainda não foi usufruído ao máximo. Mas até esse momento, o leitor pondera que o autor está esticando a série a fim de assegurar uma saudável longevidade e guardar o melhor pro final, o que serve de alento uma vez que o mangá está proporcionando boas horas de leitura e naturalmente se torce para que tudo que é bom não acabe tão cedo.

Nisto vem o terceiro volume. Nova frustração. Mas novamente uma frustração tolerável. Yukimura acaba centrando-se completamente em questões existenciais envolvendo o protagonista em definitivo Hachirota “Hachimaki” Hoshino. Percebe-se a adição de pautas interessantes envolvendo temas universais adaptados ao futurismo cativante elaborado engrandecendo a obra em termos de sofisticação, de filosofia; sente-se que tem em mãos uma obra original que se distingue de tantas outras por se revelar e, não ter medo de sê-la, adulta, madura, evitando o desfile de onomatopeias descerebradas. Contudo, o pano de fundo em tese fervilhante é abordado muito discretamente deixando toda a expectativa para o quarto e último volume da série.

E dessa vez não se tem escapatória. É uma grande decepção.

O idealizador continua trilhando o caminho existencial e fica nítido que há pouca coisa de interessante a se acrescentar nesse campo, tornando os capítulos arrastados, centrando-se em aprofundamento de personagens quando se espera um bom clímax, tratando o contexto político como algo menor, escancarando que jamais teve intenção de explorá-lo vigorosamente. É uma ficção científica concentrada no drama e questionamentos de tipos (ou um drama que utiliza os elementos cativantes de uma ficção científica?).

O desfecho da saga fica muito aquém do esperado. É morno, com resoluções dúbias, e, por isso, frustrante.

Colocando na balança: a jornada foi boa, mas podia ser melhor.


site: https://cartolacultural.wordpress.com/2017/11/25/resenha-planetes/
comentários(0)comente



Edimario 29/08/2017

Planetes #01, de Makoto Yukimura
Esse quadrinho de ficção científica conta a história de um grupo de "lixeiros espaciais", ou seja, astronautas designados a retirar o lixo espacial deixado por satélites e espaçonaves que circulam nos arredores da Terra e da Lua no ano de 2075.

É uma obra que fala dos dilemas vividos por essas pessoas e acerta incrivelmente na construção de seus personagens, que são bem carismáticos. Além disso, tem uma arte bem competente e traz um punhado de referências culturais e cientificas que só fazem enriquecer a história.

PS: Esta resenha integrou o dia #3 do #365hqs. Para conhecer mais do desafio, segue abaixo o link:

site: https://www.instagram.com/explore/tags/365hqsed/
comentários(0)comente



Renan Barcelos 15/04/2016

O Homem e o Universo
Lançado ano passado (2015) no Brasil pela Editora Panini, Planetes foi o primeiro mangá de Makoto Yukimura, também autor de Vinland Saga, e conta uma história de hard sci-fi completamente centrada em seus personagens. A obra, uma minissérie de apenas quatro volumes, não tem por objetivo apresentar ao leitor uma história complexa ou mesmo uma trama cheia de ação. Em Planetes, Yukimura desenvolve o espaço sideral, suas leis e seu ambiente tão bem quanto desenvolveria qualquer protagonista, pautando sua obra no relacionamento do homem consigo mesmo e com o universo. Fosse uma publicação de muitos dos mangakás mais famosos no Brasil, uma obra com esta premissa poderia se tornar bastante enfadonha, no entanto, o autor consegue alcançar um equilíbrio mais do que satisfatório e apresentar uma obra bela e atrativa.

No mangá, o leitor é apresentado a uma Terra de 2075 onde o ser humano já deu passos consistentes rumo à conquista do espaço. Diversas estações espaciais orbitam o planeta e mais de uma base lunar pode ser encontrada no satélite natural por aqueles que estão em viagem ou que necessitam abastecer sua nave. E não existem exageros da parte do autor aqui. A realidade que ele constrói é factível perante os avanços atuais e o seu intento é criar um cenário tão realista e verossímil quanto possível. Nesta ambientação onde voos espaciais comerciais são uma realidade, são apresentados os tripulantes da Toy Box, uma nave catadora de detritos, sua rotina e o seu relacionamento com o trabalho, e os problemas e desafios de se viver fora da atmosfera.

Planetes, no entanto, não busca de forma nenhuma contar uma história. Pelo menos não uma trama no sentindo mais comum de se encontrar em histórias em quadrinhos. O mangá segue mostrando a vida e por vezes o passado dos tripulantes da Toy Box e também de seus familiares e amigos, se importando em mostrar os seus sonhos, medos e desafios. Existem sim acontecimentos mais ou menos centrais ao mangá, como, por exemplo, a eminência da primeira viagem tripulada a Júpiter, missão na qual um dos protagonistas, Hachimaki, pretende ingressar. Entretanto, até mesmo tal evento, que é citado e desenvolvido ao longo das edições, serve apenas de pano de fundo para tratar de temas como a distância que os astronautas e seus entes queridos precisam enfrentar, a tenacidade dos humanos em sempre buscar ir mais distante e os treinamentos e problemas que uma viagem deste calibre ocasionam.

É na figura de Hachimaki, um jovem japonês que sonha em ter sua própria nave, que, em sua maior parte, são representadas as questões psicológicas e físicas que podem afetar os que vivem no espaço. No decorrer da história, o jovem passa por diversos contratempos, indo de ossos fragilizados devido à vida em baixa gravidade a problemas mais complexos, como depressão, fobia ao vazio e apatia frente à própria vida. Hachi está longe de ser um protagonista solitário. Muitas vezes os seus anseios e medos quanto ao universo e à viagem para Júpiter são colocados de lado para explorar as vivências de outros personagens, chegando a retroceder no tempo e mostrar eventos completamente desconexos com o tema espacial, apenas para ilustrar as determinações, escolhas e mágoas que os personagens mantêm nesse mundo de 2075.

Planetes-Manga-imagem-destaque

A arte da HQ colabora para criar um clima de realismo e até de seriedade. Existem momentos no mangá em que o autor se vale de um humor bastante japonês, que relembra histórias estilo shounen, mas, estes segmentos não empobrecem a história e o estilo escolhido para ilustrar os personagens consegue ser tão bom nos momentos pontuais de humor quanto nas partes mais dramáticas e sensíveis. O cenário é sempre tratado com esmero, sendo bastante detalhista e, tanto quanto as falas ou expressões dos personagens, também conta uma história. Existe toda uma beleza melancólica nos quadros em que uma nave solitária é mostrada contra o horizonte negro, infinito e estrelado do espaço sideral.

Dessa forma, Planetes consegue apresentar uma história sensível, que lida com temas complexos como a existência humana dentro do infinito universo, mas que não se leva tão a sério a ponto do pedantismo. No mangá, personagens simples e, às vezes, humanamente idiotas, constantemente enfrentam a si mesmos e a seus semelhantes enquanto buscam dar sentido à própria vida. É uma obra sensível que consegue isso não por acidente, mas por um esforço louvável por parte de um autor que buscou não apenas criar um panorama futurista de ficção científica, mas também falar de dramas humanos atemporais como a solidão, morte, sonhos e todo aquele sentimento de estar perdido no mundo, ou no universo.

Para mais resenhas de livros e Hqs, dá uma conferida no O Vício =)

site: http://ovicio.com.br
comentários(0)comente



Marieliton M. B. 06/02/2016

A vida de um "gari espacial" não é mole não
Como seria a vida de um faxineiro espacial? Emocionante? Difícil? Chata? Em Planetes temos as respostas para esses e outros questionamentos. Nesse quadrinho acompanhamos o dia a dia da tripulação da nave Toy Box, e vemos eles limpando a sujeira que orbita o planeta Terra.
Na história vemos como é a vida de quem passa muito tempo longe da terra firme, longe da família, dos amigos... E nisso o mangá é bem realista e mostra o quanto a vida fora da gravidade terrestre pode ocasionar problemas não só de saúde, mas de relacionamento pessoal também.
Um ponto positivo da leitura é a forma como é empregado os termos técnicos usados pelos astronautas. Isso deixa a obra como uma ficção científica bem crível, mas sem deixar de ser “cabeça” demais. Pelo contrário, ela é muito boa de acompanhar.
Quanto aos personagens, a estória se concentra nos tripulantes da Toy Box, a piloto Fee, que faz de tudo por uma tragada (risos) e os “garis” espaciais Yuri e Hashimaki, que, ao que parece, é usuário de tintura para cabelos (mais risos). Todos eles são muito carismáticos e trazem um background bacana.
Tá aí um quadrinho muito bom de ler. E isso só aumentou a minha expectativa para os demais volumes. 8)
comentários(0)comente



Matheus 16/08/2015

Uma história extremamente realista e humana no espaço
Talvez a história mais realista sobre uma possível exploração espacial humana que eu já tenha lido. Neste primeiro volume, o autor nos leva por histórias que pouco tem de ligação entre si, mas que servem para nos fazer mergulhar nas vidas e nos dramas de pessoas que devem abandonar tudo para fazer um trabalho aparentemente simples e de baixo nível, mas extremamente necessário para a exploração espacial empreendida. Os “lixeiros espaciais” são um conceito bem realista, baseado em um problema que hoje já causa preocupação em cientistas, e o autor consegue aplicar isso muito bem a trama. Não tendo uma trama fixa, um mistério a ser resolvido ou um vilão a ser derrotado, nos resta apreciar as belas histórias, extremamente humanas e realistas, daquelas pessoas que recolhem lixo na órbita de nosso planeta.
comentários(0)comente



Lucas 14/06/2015

Espaço: a fronteira final
https://www.youtube.com/watch?v=i4j95fVr8z4

Resenha em vídeo, espero que gostem.

site: smluca.wix.com/lucasmendes
comentários(0)comente



10 encontrados | exibindo 1 a 10


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR