Low - O Fim De Toda A Luz: Volume 1

Low - O Fim De Toda A Luz: Volume 1




Resenhas - Low, Vol. 1


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Lótus 30/05/2022

As ilustrações dessa hq são espetaculares! A arte do Greg Tocchini hipnotiza. A história é bem interessante, o mundo que a Hq cria também.. mas acho que há um excesso de texto que não é muito necessário pra contar a história.. além de umas cenas de nudez completamente desnecessárias pra trama. Vou continuar a ler, com certeza.. mas certamente alguns detalhes do roteiro poderiam ser melhor contados..
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Cristiano.Cruz 03/04/2024

Leitura irrefreável
Um início acachapante e uma estória viciante que prenunciou uma epopeia. Remender e Tocchini criaram uma distopia arrepiante em que a podridão de uma sociedade se esconde através de uma aparente perseverança. Será que há lugar para esperança em um mundo em que a perfídia, luxúria e vilania proliferam?
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Murillo Bertolini 12/12/2023

Ótimo sci-fi!
O volume 1 da série Low, publicado pela Devir, contém as 15 primeiras edições da série publicada nos EUA, com roteiros de Rick Remender e Gre Tocchini. Low traz como temática principal a importância da esperança como guia para o ser humano alcançar e lutar pelos seus objetivos, com um pano de fundo onde a Terra tem sua superfície inabitável, o que faz com que os seres humanos tenham que viver em comunidades submersas.

Gostei bastante da leitura dessa nova série da Image. A criação da aventura sci-fi onde os seres humanos tem que se refugiar em altas profundidades para fugir da radiação solar me pareceu muito original, explorando o gênero com uma nova abordagem. Todas as temáticas, conflitos e intrigas geradas pela situação são muito instigantes e prendem a atenção do leitor, seja por suas paisagens aquáticas interessantíssimas, seja pelas dinâmicas entre os povos submersos e os novos seres vivos que surgiram com o passar do tempo.

Porém, o foco principal da obra não é apenas a aventura, mas o desenvolvimento da família de personagens principal, destacando-se pelas três personagens femininas. Remender desenvolve cada personagem com bastante cuidado, criando dilemas, traumas e camadas que enriquecem cada um deles, bem como transforma toda a história crível e interessante de se acompanhar.

O tema principal discutido aqui, a esperança, é tratado como mais que apenas um conceito simples, mas como uma religião, um sentimento proibido em diversos lugares, talvez para se poder manter o regime ditatorial em algumas cidades, ou como forma de desilusão de uma sociedade que se vê caminhando para seu fim iminente. No entanto, creio que aqui Remender pesa um pouco a mão, tornando alguns diálogos um pouco forçados, soando como "papo de coach" e desconectando o leitor. Entendo que o conceito de "esperança" seja muito mais forte e carregue muito mais significado no contexto da história do que para nós hoje, mas ainda sim faltou uma suavizada do roteiro para tornar o texto mais palatável.

A arte de Tocchini é um espetáculo. Apesar de bastante estilizada e não respeitar perfeitamente formas e traços com exatidão, ele consegue trazer belíssimas paisagens e quadros, com uma ótima narrativa gráfica, combinando bastante com a proposta do roteiro, que se passa todo debaixo d'agua (justificando, talvez por acaso, o traço disforme em alguns momentos). Destaque para as cenas de maior sensualidade onde o artista desenha belíssimas personagens femininas. Apesar de ter gostado bastante, em alguns momentos alguns quadros são um pouco confusos, seja pela estilização do artista, seja pela grande quantidade de elementos na cena.

Enfim, o volume 1 de Low foi uma ótima leitura que me agradou bastante, e que se não fosse por diálogos um pouco mais afinados e uma arte um pouco mais clara, certamente teria uma nota ainda mais elevada. Ansioso pelo encerramento da série!
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Vitor 21/01/2024

Tenha esperança
Vou soar um pouco polêmico, mas as primeiras páginas de low não me pegaram. A arte do Tocchini é confusa, poluída e muitas vezes é problematico entender o que está acontecendo no quadro (ou mesmo identificar quem são os personagens, que mudam de feições de forma irregular). Eu sei que todo mundo derrama elogios a arte dessa obra, mas eu faço parte daquele 1% que preferia algo um pouco mais claro e menos ?artístico? para conseguir compreender melhor o que está acontecendo em cena.

Tudo caminhava para uma decepção, até que eu insisti um pouco mais até o final do primeiro capítulo e? uau, como eu fiquei feliz de dar essa chance para essa obra.

Minhas críticas a arte permanecem, mas você consegue ir fazendo as pazes com ela ao longo do primeiro volume. O roteiro, entretanto, é a verdadeira estrela dessa obra. Remender trabalha com maestria a cada volume, criando esperança e a pondo em cheque capítulo a capítulo (o que é conveniente, pois a obra fala constantemente sobre esperança e desilusão).

Ninguém está seguro e não existem clichês que reforcem o seu conforto ao ler. Tudo pode acontecer e eu conclui o primeiro volume sem a menor certeza do que viria pela frente.

Recomendo bastante Low e fico ansioso com o próximo volume. Fiquei bastante feliz em não ter perdido a esperança com as primeiras páginas.
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