Thaisa 13/04/2021
Depois do leitor ser introduzido a esta trama - onde Shinichi, um jovem de 17 anos, precisa aprender a conviver com Migi, um ser alienígena que se tornou sua mão direita - é hora de entender um pouco mais sobre esses extraterrestres e os diversos assassinatos que estão acontecendo por conta deles.
Aprenderemos, então, que nem todo humano possuído por esses parasitas são apenas agentes do caos, loucos para se alimentar de pessoas - principalmente quando Shinichi será confrontado por uma professora que, assim como ele, também foi infectada.
Enquanto acompanhamos a estranha amizade que surge da codependência de Shinichi e Migi, o garoto terá que lidar com essas criaturas devastadoras se esgueirando pelas vidas das pessoas que ele tanto ama...
Este segundo volume de "Parasyte" aprofunda os relacionamentos de Shinichi com outros seres humanos, sem deixar de explorar ainda mais seus sentimentos conflitantes em relação à Migi.
A mistura de ação constante nas lutas entre o rapaz e os extraterrestres e o dilemais morais e dramas pessoais que ele precisa enfrentar fazem deste mangá uma aventura incrivelmente real e dolorosa.
É difícil não se apegar aos personagens e sentir empatia por eles; ao mesmo tempo, o horror presente nas transformações dos "humanos" e na destruição que assombra o Japão invadido por alienígenas enriquece ainda mais as emoções do leitor.
Ao trazer novos conceitos e conhecimentos interessantes dentro do mundo de "Parasyte", o mangaká continua a fazer um trabalho fantástico, instigando o seu leitor a buscar os próximos volumes enquanto imaginam como esta história tão simples, mas também tão complexa, irá se desenrolar.
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