Papa Capim: Noite Branca

Papa Capim: Noite Branca




Resenhas - Papa-Capim


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Bi Sagen 27/07/2020

Papa-Capim tinha como objetivo imediato apenas ajudar seu amigo Cafuné a treinar as lutas e quem sabe conquistar Jurema. Mas quando um índio perdido e assustado chega até a aldeia deles, acaba modificando o destino de todos. Um Espírito começa a ronda-los, e apenas Papa-Capim parece estar sensível a isso.

Preciso pontuar que a divulgação da MSP dizia ser uma história de terror, então eu esperava outra coisa, a leitura me soou muito mais como uma jornada do herói. Nós vemos o crescimento de Papa-capim conforme desafios cada vez maiores o cercam, e como tudo vai cooperando para que ele esteja no centro de tudo.
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Anderson.Amin 03/12/2020

É bacana, mas a história acontece de forma mto atropelada. Alguns personagens importantes mal aparecem e são pouco explorados.
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Filho Amado 05/06/2021

Parabéns
Esse foi um grande presente da roteirista Marcela Godoy e o artista Renato Guedes para todos amantes de HQs brasileiros, e muito bom saber que no nosso país pode ser criado algo de tão alta qualidade.
A história se inicia quando uma aldeia e atacado por terríveis criaturas chamadas noite branca, o sobrevivente e encontrado por nosso grande herói Papa-Capim, que vai descobrir sobre esse terrível mistério.
Nota 10 com certeza
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jujamaia 18/05/2021

FINALMENTE COMPLETEI A COLEÇÃO!

Não achei que a graphic é de terror, como Mauricio falou no início mas sim um simbolismo muito grande sobre a colonização. A graphic tem um traço lindo e uma história bem profunda, apesar de ter achado o desenrolar da história muito rápido, acho que seria melhor se fosse desenvolvida em mais páginas. Gostei mais do que pensei que gostaria.

Ansiosa para a do Franjinha, que é a próxima a sair.
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Valéria Cristina 16/09/2021

Natureza
Releitura do personagem de Maurício de Sousa, Papa-Capim. Com roteiro de Marcela Godoy e desenho de Renato Guedes, a Graphic MSP desenvolve uma história repleta de simbolismo, folclore e respeito às tradições indígenas. O projeto é lindo! Vale a pena.
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Tauami 24/06/2016

Vamos brincar de índio. Mas sem mocinho pra me pegar…!
Em 1963 nascia nas páginas da Folhinha de São Paulo, o Papa-Capim. Naquela época, o icônico Maurício de Souza, criador do curumim, ainda não tinha “acertado” os traços do pequeno índio. Papa-capim era retratado como um adulto robusto, de feições sarcásticas. Foi preciso repagina-lo até que ele chegasse a sua forma clássica de simpático menino indígena, amigo de Mônica e sua Turma.

Esse processo de repaginação é o que encabeçou a Maurício de Souza Produções a desenvolver o projeto “Graphic MSP”. A ideia é simples: Fazer com que os tradicionais personagens da Turma da Mônica ganhem uma nova roupagem em histórias mais sérias e adultas.

Aqui, falaremos da releitura do nosso pequeno compatriota indígena, feita por Marcela Godoy e Renato Guedes, intitulada Papa-Capim – Noite Branca.

O roteiro se desenvolve com o seguinte argumento: Prenunciasse na floresta a vinda de um terrível ataque oriundo de outro mundo. Uma horda de monstruosos seres albinos atravessa a mata, dizimando tribos inteiras e aterrorizando os sobreviventes. No caminho destas criaturas está a tribo de Papa-Capim. Para salvar a si mesmo e aqueles que ama, nosso herói terá de lutar… e ele não estará sozinho.

A história é simples e direta, nada significativo precisa ser acrescentado. O destaque dela está na profundidade de suas metáforas. As mais óbvias já saltam aos olhos logo na sinopse – Homem Branco vs. Índio – mas, no argumento da dedicada Marcela Godoy, esse antagonismo ganho um outro nível de profundidade. Misturando personagens folclóricos brasileiros pouco conhecidos e elementos da mitologia europeia, a roteirista dá a Papa-Capim mais do que adversários – ela dá a ele o símbolo da ruína cultural indígena.

Uma pena que isso não baste para tornar a HQ o primor que ela poderia ter sido. Infelizmente, a resolução do conflito instaurando ao longo da história é de uma simplicidade que decepciona. O final é tão previsível que faz com que os acertos do roteiro percam um pouco do seu brilho.


Isso também acontece com as ilustrações. Renato Guedes trabalhou muito bem nesse projeto. Os desenhos foram feitos digitalmente do início ao fim, o que dá a história um tom de realismo muito forte. Porém, essa é a melhor forma de se passar essa história?

Entendam, eu gostei muito do modo como a HQ foi delineada, gostei mesmo. Existe uma cena em que uma das personagens se posiciona de uma tal forma que me fez crer na real motivação do ilustrador em trazer o máximo de realidade aos desenhos. Mas, levando em consideração o teor da obra, não teria sido mais significativo usar elementos gráficos intrinsecamente indígenas, ou ao menos, ter tentando desenvolver uma mistura entre os modos de desenhar? Eu acredito que sim.

Lançada pela Panini Comics com 82 páginas, Papa-Capim – Noite Branca despertou em mim sentimentos conflitantes. Ao mesmo tempo em que fiquei fascinado pelo modo como elementos esquecidos e muito pertinentes de nossa cultura foram expostos (destaque para uma passagem de I-Juca-Pirama, de Gonçalves Dias, usada em uma cena de modo épico) achei que essa HQ poderia ter sido mais. Muito mais!

Leiam, pois vale a pena, mas não tenham expectativas tão altas.

site: https://101horrormovies.com
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regifreitas 16/09/2016

Nota: 2,5/5,0
Sem dúvida o mais fraco da coleção até agora. Uma ótima ideia mal aproveitada. E as cores... muitas cenas são excessivamente escuras.
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Mauricio (Vespeiro) 20/02/2018

Terror silvícola.
Papa-Capim é um indiozinho pataxó que, nas HQs de Mauricio de Sousa, nunca representou muita coisa pra mim. Nem sequer diversão. Histórias eco-xaropes que, confesso, muitas vezes eu até pulava. Mais maçante que o Bidu conversando com a Dona Pedra. Com a hercúlea missão de deixar a indiarada mais interessante, a roteirista Marcela Godoy e o ilustrador Renato Guedes se uniram para fazer uma história de... terror. Hummmm... Como assim?

OK. Já sei que não seria fácil. Pois, no mínimo, precisaria manter a (chata) essência de Papa-Capim e sua turma, criados originalmente no começo dos anos 60. Naquela época, a questão das terras indígenas era muito forte e, arrisco dizer, ainda pertinente. Passadas décadas, com índios urbanizados e descaracterizados, o glamour de outrora desapareceu. De qualquer forma, achei o desafio válido e - em linhas gerais - eles conseguiram cumpri-lo. Na história, a tribo de Papa-Capim, Cafuné e Jurema é atacada por... espíritos-zumbis-canibais-vampiros. Pois é... mas vamos lá. A trama é meio confusa, o que era pra ser terror não assusta, muito menos empolga. Os monstros da noite branca não tem originalidade e seguem um roteiro muitíssimo previsível. A roteirista é dedicada e fez um ótimo trabalho de pesquisa, mas senti falta de suspense e de um fator-surpresa. Tentaram inserir um clima sombrio com o uso das cores escuras, mas passaram longe de um “Wytches”, de Scott Snider, por exemplo. Papa-Capim ganhou poderes sobre a natureza que me remeteram a algo bizarro entre o Aquaman e o Fauno (do Labirinto).

Gostei muito das ilustrações realistas de Renato Guedes, fazendo com que a nova concepção dos personagens se afastasse bastante do traço infantil dos originais. Isso não é problema, pois a releitura atualizada exige algumas mudanças, sejam sutis ou mais radicais. O traço é muito bom, mas achei que a colorização não foi bem feita em alguns quadros e páginas. A diagramação em "Papa-Capim - Noite Branca" é moderna e muito dinâmica, de modo que encobre defeitos na arte, sobrepõe a fraqueza do roteiro e faz com que a média geral suba bastante, considerando que os autores beberam na fonte de filmes de terror trash. A propósito, lembrei de um (uma bomba!) que pode tê-los inspirado: “The Green Inferno” (“Canibais”, em português), de 2013, dirigido por Eli Roth, conhecido por dirigir “O Albergue” e pela codireção (com Quentin Tarantino) de “Bastardos Inglórios”.

Nota do livro: 7,12 (4 estrelas).
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Raul 08/07/2020

Essa HQ apareceu de sugestão e fiquei encantado com a capa, e acabei comprando. Ainda bem que fiz isso pois é uma HQ maravilhosa. O texto é perfeito, a ilustrações são lindas. A edição toda é incrível.

A história toda é bem adulta, não tem nada a ver com o papa capim dos gibis. E sinceramente daria uma filme incrível rs.

No final da edição tem algumas observações bem interessantes que mostra as referências da escritora.

Vale a muito a pena ler essa aventura!
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z..... 03/05/2016

O Papa-Capim foi o personagem que aguardei com mais expectativas nessa coleção. As aventuras do curumim podem ser abordadas com elementos muito atrativos: lendas regionais, História do Brasil, ecologia, mistérios, entre outros.

A HQ faz analogia de uma lenda índígena que inspira medo junto com a bárbarie do colonialismo. Seria legal se o sobrenatural ficasse no mistério coletivo da tribo, instigado por relatos imprecisos sobre as primeiras imagens ou notícias dos colonizadores. O medo gera histeria, causando terror e loucura, onde as lendas seriam recontadas na busca de entendimento dos fatos. Devaneio sobre as possibilidades...

Não vou dizer que não gostei da HQ, mas reconheço que a proposta está sem sentido na amarração de vários fatos.

A arte tem realismo bonito. Fico até sem graça de dizer que o desenho da Cobra Grande não faz justiça ao talento espetacular do ilustrador, com uma percepção muito trash. Oras, essa lenda remete à imagem de uma sucuri e a representação está parecendo mais um lagarto muito tosco. Faltou sinergia com a lenda.
As estão muito obscuras, mesmo para as cenas diurnas, não valorizando os excepcionais desenhos,.
Tudo subjetivo e contestável...
Espero que o indígena dê as caras em novas aventuras.

Ah, em resposta ao desafio proposto nos comentários de edição da obra, a primeira aparição do Honorato (não oficial na HQ) é no quadrinho do meio da parte inferior da página 21, olhando por trás de uma palmeira. Né não? Me convenci disso. Repara lá...
LipeV 07/09/2016minha estante
Na verdade a primeira aparição dele é no segundo quadro da página 13.


z..... 28/12/2016minha estante
Rapaz, é verdade! Tinha passado batido nessa.




joaoggur 11/09/2020

Bem mais ou menos!
Achei fraco! O roteiro é mediano e a arte é ok. A história é boa, mas mal desenvolvida
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Tarso 11/01/2021

O folclore brasileiro sendo aproveitado
É isso, o Brasil tem um folclore muito rico, muitas histórias poderiam ser aproveitadas dessa maneira. Por falar nisso a Netflix vai lançar uma série que mostrará um pouco disso, torcendo para ser bacana.
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D'Assis @dynnod.assis 23/05/2018

A história é espetacular, mas oq mais me ganhou foram os desenhos, a mata, os animais tudo lindo.... ?
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Will 12/07/2018

Lendas indígenas
Papa capim - noite branca.

A 11° gráfica, lançada no ano de 2016.

Ouvi muitas pessoas falando que era a pior msp ou mais fraca.
Eu já achei o contrario, gostei dessa msp.

Marcela Godoy, nos trás um misto de mitologia e terror que me fascinou, claro que tenhamos que ser honesto, é uma história e um selo infantil, você não pode esperar um terror absurdo e tenso, e sim, pitadas de horror. Toda a trama, os seres mitológicos e o desenrolar, é bem característico das lendas que ouvimos sobre os deuses e horror indígena.

A arte é outro show a parte, Renato Guedes nos apresenta uma arte meio aquartelada, que mescla cores escuras e coloridas de forma genial.

Temos aqui papa-capim e sua turma (cafuné e jurema), mais crescidos do que estamos acostumados nas revistas da turminha, durante um sonho ele tentar alertar a turma sobre um mal que se aproxima, porém o pajé não lhe dá atenção, então papa-capim se prepara para ser o valente guerreiro das lendas, vencer o mal e tentar salvar sua tribo.

A historia em nada se liga a turminha, porém nos faz mergulhar na história da tribo e querer saber a origem do mal e o desenrolar da trama.

Ainda vemos referências à um poema de Gonçalves dias e personagens pouco conhecidos do folclore.

Uma linda história, adorei
Agenor.Junior 12/02/2020minha estante
Também adorei a história




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