Resenhas - Anohana #1

Camila Lobo 15/01/2017

Mangás #2: Anohana (Por Livros Incríveis)
ESSA RESENHA ENGLOBA OS 3 VOLUMES, MAS NÃO POSSUI SPOILERS! :3

Eiei, pessoinhas! Bem-vindos ao primeiro post de mangás e HQs do ano!
E como eu não perdoo e não tenho coração (mentira, tenho até demais), eu farei vocês chorarem até não poderem mais com o mangá de hoje, que possui um longo nome.

O nome verdadeiro desse mangá é Ano Hi Mita Hana No Namae Wo Bokutachi Wa Mada Shiranai, ou em português, Ainda Não Sabemos o Nome da Flor que Vimos Naquele Dia. Como é um pouco extenso, é carinhosamente conhecido simplesmente como Anohana.

Foi lançado aqui em 2016 pela Editora JBC, e para a alegria de muitos, conta com apenas 3 volumes e o valor de R$14,90. Também possui a versão em anime, que conta com 11 episódios.

A história de Anohana é extremamente simples, e muito sofrível e bonita. Havia um grupo de seis amigos inseparáveis, que se autointitulavam os Super Peace Busters. Jintan, Menma, Poppo, Anaru, Tsuruko e Yukiatsu tinham nada mais do que uma base secreta para brincadeiras, mas imaginavam que deveriam sempre manter a paz no mundo. Até que Menma morre. Sim, meus amigos, Menma morre e não é spoiler. E o grupo, antes inseparável, tornam-se meros desconhecidos.
E é aí que a história de fato começa. Anos depois, o fantasma de Menma aparece para Jintan. Menma tem um desejo, que não lembra qual é, e Jintan precisará reunir todo o grupo - que não consegue ver a garota - para descobrirem qual o desejo que ela poderia ter, para que possam realizá-lo.

Preparados para chorar?

Anohana tem uma história rica e absurdamente singela, com inúmeros momentos engraçados que demonstram a força, amizade e carinho que os seis amigos têm, mesmo depois de anos separados.
Além disso, é impossível não se identificar com ao menos um deles. Todos são muito distintos um do outro, seja em personalidade, seja em caráter, seja em atitude. Mas o mais provável mesmo é que o leitor se identifique com todos, e queira guardar todos - ou quase todos (não gosto do Yukiatsu) - em um potinho.

A história se revela encantadora a cada cena que passa. Seus diálogos são divertidos e com conteúdo, recheado de referências para fãs da cultura japonesa. Ainda assim, mesmo para os que não tem conhecimento, não é difícil entender sobre, já que há as famosas notinhas de rodapé espalhadas pelos 3 volumes.

Como alertado desde o início do post, Anohana tem uma história linda, mas que sim, é triste. É triste porque fica a frustração de não poder fazer nada para que Menma fique. A história já foi feita, Menma já se foi. E não há nada que se possa fazer para que a doce garota retorne. Há traços do espiritismo também, já que se fala em reencarnação ao longo do mangá, ainda que de forma leve e sutil, mas fica o aviso.

Por fim, destaco que Anohana é uma história curta e emocionante, criada para fazer chorar e se apaixonar pelos personagens. Espero que possam ler e gostar e me apegar tanto quanto eu!
Ainda deixo aqui o nome da música de encerramento do anime, para que pesquisem no youtube e tenham um gostinho do que é: Secret Base - Kimi Ga Kureta Mono.

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2017/01/mangas-2-anohana-mitsu-izumi-cho-eiwa.html

DCast 02/10/2016

Anohana - Encantador
Aqui estou eu olhando para essa “tela” em branco, pensando em como escrever sobre algo que realmente gostei, talvez eu não queira parecer tão sentimental, pois a sinopse de Anohana já nos faz pensar que a leitura desse mangá vai nos deixar meio assim sei lá…

“Quando era cirança, Jinta Yadomi criou com os seus amigos o grupo “Super Peace Busters”, do qual era o líder e chamado de “Jintan”.

Até que uma tragédia assola o grupo – a morte acidental de uma das integrantes, Menma. O incidente leva ao desmembramento do grupo, e, ao longo dos anos, os amigos acabam se afastando por completo.

Só que, um dia, sem mais nem menos, Menma, que deveria estar morta, surge no quarto de Jintan! Será uma sósia…? Uma fantasma…? Qual a razão do “retorno” da Garota?!

anohana-criancas

Mas então percebo que estou diante de uma leitura “gostosa” (daquela que quem é leitor sabe do que estou falando) ou melhor agradável demais, daquelas que nos faz sentar e esquecer das horas e sentir vontade de levantar apenas depois de ter lido tudo, e de saber o que vai acontecer com aquele personagem que mal acabamos de conhecer e que por incrível que pareça já gostamos tanto, daquele “cara” que nos cativa e de repente a gente se pega torcendo por ele, para que as coisas mudem, para que os pontos se acertem e a vida realmente se torne melhor, ufa…

E foi assim que me senti e que consigo definir de forma simples e rápida o meu sentimento em relação a esse mangá.

E agora sim vamos as apresentações formais… Anohana – Ainda não sabemos o nome da flor que vimos naquele dia, é uma mangá lançado pela editora JBC em 3 edições no ano de 2016, mas se você não se contentar com a leitura depois de ler as 3 edições (é claro!) você pode assistir ao anime Ano Hi Mita Hana no Namae o Bokutachi wa Mada Shiranai lançando no ano de 2011 com 11 episódios e uma temporada e um filme de mesmo nome lançado em 2013 (assista em crunchyroll).

O mangá vai narrar a história de seis amigos que quando crianças criaram o grupo “Super Peace Busters” e o objetivo era proteger a paz mundial, mas como nem tudo é perfeito e para sempre um dia na base secreta o grupo tem um breve desentendimento que faz com que Jintan vá embora correndo e depois fica com sentimento de culpa, acreditando ter magoado sua amiga Menma,

Mas amanhã há de chegar e finalmente ele vai pode se retratar, com o desenrolar dos fatos Menma sofre um acidente e não sobrevive e o garoto vai ter que levar isso consigo pelo resto da vida, então esse acontecimento faz com que o grupo aos poucos vá se desfazendo e cada um segue sua vida e é claro que eles vão sofrendo as transformações do tempo, mudando seus comportamentos e posturas.

Passado 10 anos do acontecimento Menma volta por que tem um desejo que precisar ser realizado, e a partir de então passamos a conhecer os anseios e desejos de cada personagem, por que mudaram tanto, porque o grupo se desfez.

Essa sem dúvida nenhuma é uma leitura que vai fazer a gente rever nossa própria rotina, nossa própria vida, vai fazer a gente repensar nossas atos e atitudes, vai nos levar ao desejo de descobrir por que as coisas e pessoas mudam como o passar do tempo, mas a dúvida que fica é se no fim das contas ainda será possível encontrar aquela pessoa que eram (ou éramos) quando crianças?

Vou ficando por aqui na ansiedade de trazer muito brevemente a continuação da minhas impressão sobre essa leitura. Até logo!

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