z..... 01/05/2017
A história sobre a Mulher-Maravilha tem dois momentos. A primeira parte é ambientada em Gotham, com ela e o Batman em combate à entidades sobrenaturais ligadas ao Ares. Estas se associaram a inimigos do morcego (Hera Venenosa, Coringa e Espantalho) com resultados prá lá de ridículos. O mais vergonhoso foi o do Coringa, que tem cabelo de medusa espaguete verde e uma cobra que literalmente sai... nem vou registrar de onde. Buscou-se uma inspiração mitológica, mas o resultado foi triste e esse é o problema de histórias que abordam explicitamente tema sobrenatural. Podem cair facilmente numa besteira sem tamanho. Até o Batman teve momento "tosco-transformação". Não curti. A valorização em relação à Mulher-Maravilha foi mostrar sua entrega como guerreira aliada pela paz.
Na segunda parte a história se passa na Ilha Paraíso, desenrolando-se uma guerra entre as amazonas de duas cidades diferenciadas - Themyscira e Bana-Mighdall - sugerindo falta de diplomacia e liderança falha de Hipólita, a rainha das Amazonas. Não entusiasma, mas é melhor que a anterior. Mulher-Maravilha lidando com conflitos na própria terra.
Finalizando, a HQ adicional traz Donna Troy, dos Novos Titãs, na busca de suas origens e identidade, reveladas em uma história muito emotiva. Gostei e mais uma vez tenho a percepção das obras dos Novos Titãs estarem entre as melhores na DC Comics. Li pouca coisa, mas foram histórias bacanas, que trabalham bem dramas humanos e adolescentes.