Luiz 09/08/2022
Borboletas e demônios
Kanemaki Jisai, humilhado, desprezado e tratado como um velho maluco por todos da vila em que vivia, foi o único capaz de se sensibilizar (e ter coragem), com as maldades do tirano espadachin, mestre Fudo, que teve seu fim nas mãos do "velho cuco maluco". É sempre cativante ver personagens assim, que, apesar de não receber amor, retribui com amor mesmo assim com aqueles que o despreza.
O ancião da vila (canalha miserável) pede para que Kanemaki enfrente o tirano Fudo, e que livre a vila de suas maldades. Kanemaki, não confiante em sí mesmo e talvez por medo se perder o que mais ama (Kojiro), recusa o pedido do Ancião, mas tinha um outro pedido que seria irrecusavel para Kanemaki, pedido esse que envolvia, de certa forma, o medo que ele próprio tinha de perder o que mais ama, esse pedido era de um campônes que teria sua filha de apenas 14 anos, levada por Fudo, e isso Kanemaki não admitiria.
Kanemaki, então, se prepara para enfrentar Fudo, apesar de seu tempo longe da espada e de seu nevorsismo, ele afiava o fio de sua lamina mesmo assim, o que ele não sabia, era que o motivo de estar fazendo aquilo (proteger o que mais ama), estava indo para o mesmo objetivo que ele, Kojiro iria matar Fudo.
E é nesse caminho de sorriso, borboletas, e felicidade, que acaba se transformando em uma estrada de sangue e demônios internos.
Felizmente, Kanemaki e Kojiro livram a vila do tirano, e 1 ano depois, a escola de espadachin do agora, "Kanemaki sensei", está repleta de alunos buscando melhorar a vida de outros, como Kanemaki melhorou a deles.