Padfoots 18/06/2021
Morta estou
Okay, quase 24 horas se passaram desde que terminei esse volume e ainda estou processando tudo que aconteceu. Eu queria muito fazer uma resenha enorme, falando sobre cada ponto e sobre tudo o que fez esse volume se tornar o melhor até agora para mim. Infelizmente, se eu fizer isso, além de enorme, a resenha vai ficar um festival de spoiler então vou resumir esse meu comentário em quatro pontos principais.
Primeiro de tudo, queria deixar aqui registrado o meu mais profundo e sincero nojo pelo Endeavor. O que ele fez com a esposa e o que ele fez o próprio filho passar... eu tento encontrar palavras para externar meus exatos sentimentos sobre essa parte da história, mas só xingamentos me vêm à cabeça, por isso eu me limito a dizer que desprezo esse personagem com todas as minhas forças. Posso quebrar a cara depois? Posso mudar de opinião mais para frente? Sei lá, talvez sim, porque nada é impossível, mas vai ser muito difícil essa praga de personagem conseguir me conquistar de alguma forma. Eu sou parcial, eu fico com raiva de personagens que machucam os personagens que eu gosto e quando isso acontece dificilmente eles conseguem se redimir, por mais tristes que suas histórias fiquem. O Horikoshi vai ter que fazer algo bem f*da com o personagem para conseguir mudar minha opinião, quero só ver.
Segundo, eu não sei se já falei isso em alguma resenha anterior, mas, se não falei, vou falar agora. Eu amo Izuku Midoriya com todas as minhas forças e estou disposta a defendê-lo contra qualquer coisa. Eu fico encantada com a bondade dele, fico mesmo. Ele é daquele tipo de personagem que inspira qualquer um; é determinado, está sempre dando o seu máximo para conseguir atingir seus objetivos e, principalmente, o Izuku é simplesmente bom. Ele é uma boa pessoa de verdade. Ele tenta ajudar qualquer um que precise, seja um amigo, um estranho ou até mesmo um “inimigo” e isso é uma coisa tão legal de ver, é uma característica tão boa para se ter em um protagonista. Gosto muito de personagens assim, sempre gostei, e fico muito feliz em ver que o Midoriya é assim. O que ele fez pelo Shoto foi lindo, de certa maneira, e me deu um orgulho tão grande. Espero muito que isso não mude com o decorrer dos volumes, seria uma pena muito grande.
Terceiro, vamos falar de Shoto. Falei isso na minha última resenha e torno a falar, a história trágica desse personagem me pegou completamente desprevenida e me deixou com o coração apertado, esse quinto volume só serviu para confirmar ainda mais essa impressão. Ninguém merece passar por tudo o que ele passou, ninguém merece ter uma infância como a que ele teve. É horrível ver a marca que a criação dada pelo Endeavor deixou no Shoto e é mais horrível ver que todo esse trauma foi causado por pura ambição e obsessão. Não entra na minha cabeça como um pai pode ser tão cruel com o próprio filho por algo imbecil como um título, é absurdo demais. Torço muito para que o Shoto, depois desse primeiro passo dado com a ajuda do Midoriya, possa encontrar um caminho melhor. Depois de tanto sofrimento, ele merece um pouco de felicidade, para variar. Gostei muito desse desenvolvimento de personagem e agora espero poder ver o desenrolar dessa história toda nos próximos volumes.
Por último, vamos aplaudir o espetáculo que foi todo esse arco do Festival de Esporte. Foram tantas cenas legais, tantas surpresas e tantos momentos de tensão. Acho que não teve uma cena ruim, tudo foi muito bom. A luta da Uraraka com o Bakugo foi uma das minhas favoritas, sem dúvidas. O desfecho foi o que eu esperava, mas fiquei tão orgulhosa da maneira como a Ochaco enfrentou o Katsuki sem se intimidar e, principalmente, como o Katsuki em momento nenhum a menosprezou como adversária, mesmo sabendo que era mais forte. Admito que nesses últimos volumes a minha má-impressão do Bakugo vem diminuindo e eu consigo ver o personagem de uma forma um pouco diferente. Ainda não é o suficiente para me fazer gostar, gostar dele, mas ele já não é um personagem que me dá nos nervos (esse lugar agora é todinho do Endeavor).
Como um todo, esse quinto volume é o melhor de todos até agora, pelo menos para mim. Essa história está conseguindo prender minha atenção como há muito não acontecia, tomara que continue assim até o fim.
OBS: Meu coração doeu um pouco pelo Iida, não vou mentir. Senhor do céu, espero que fique tudo bem com ele e com a família dele, mas já vi que preciso preparar o coração para o pior.
Nota: 5/5