Um Pequeno Assassinato

Um Pequeno Assassinato




Resenhas - Um Pequeno Assassinato


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Neila Porto 28/01/2024

"Um Pequeno Assassinato" é uma graphic novel envolvente que mergulha o leitor em uma trama intrigante e repleta de simbolismos. Alan Moore, renomado autor de quadrinhos, apresenta uma história complexa que aborda questões profundas sobre a natureza humana e as consequências de nossas ações. A obra nos leva a refletir sobre o impacto de nossas escolhas e como elas podem moldar o nosso destino.

A relação entre os personagens infantis e adultos é explorada de forma intensa, revelando camadas de significado que convidam à reflexão. A narrativa visual é rica em detalhes e os desenhos contribuem significativamente para a atmosfera sombria e misteriosa da história.

É uma leitura cativante que desafia o leitor a explorar temas profundos por meio de uma trama intrigante e visualmente impactante.
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Lucas Muzel 30/08/2023

Destaque na arte
A arte de Zárate parece um sonho febril e psicodélico. Bem apropriada com a escolha narrativa em ordem cronológica inversa. A grande revelação não é tão difícil de ser prevista, mas todos os temas e imagens são conectados de maneira eficiente. É inevitável traçar paralelos entre o que se passou com Moore e o que se passou com o protagonista da história.
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Cleber 15/02/2023

Os crimes que cometemos
O mago dos quadrinhos, Alan Moore, juntamente com a arte de Oscar Zarate, desenvolvem uma história intimista sobre como nossas ações geram consequências. Gostei dos extras de quando falam como a hq foi criada. Acho que não entendi nem metade do que os autores quiseram passar, mas acho que valeu a pena ter lido. Queria ter gostado mais.
Regis 17/02/2023minha estante
Gostei da resenha. Não conhecia esse, já vou marcar aqui para o futuro. ?




Emerz 15/09/2022

Eu amo obras assim e não fazia a menor ideia de que era estrutura assim. Assim eu digo fluxo de pensamento ou melhor um fluxo de pensamento duplo porque o Alan Moore faz um fluxo de pensamento e o seu personagem está tendo esse fluxo de pensamento então esse fluxo do personagem é um reflexo do próprio Alan Moore. A obra inteira é na verdade é sobre o próprio Alan Moore.

Então sendo assim é a obra mais pessoal do autor e a que mais me surpreendeu porque realmente não esperava que se tratava disso. Ao que a obra se desenvolve você vai notando a similaridade com a história do autor e o símbolos da obra se fazem total coerente a realidade, assim sendo a arte o reflexo da realidade e a realidade o reflexo da arte.
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@thereader2408 22/09/2021

Aqueles pequenos crimes diários...
Essa Graphic Novel foi escrita por Alan Moore e Oscar Zarate em 1991, premiada com o Eisner Awards de 1994 e publicada no Brasil pela Pipoca e Nanquim em 2017. A GN é uma ode à memória, e como esta pode ser interpretada de diferentes formas, e também é sobre arrependimentos e culpa, muita culpa.

A história é ambientada na Inglaterra em 1989, no ano da queda do Muro de Berlim e do início da dissolução da URSS e conta a história do publicitário Timothy Hole. Além dos desafios no trabalho, o lado pessoal se complica quando sua "namorada" engravida. Em meio ao caos interno que atormenta Hole, um garoto o persegue nos mais diversos lugares, sumindo e desaparecendo de forma estranha...

A crise existencial pela qual Hole está passando é muito bem retratada na arte do Zarate, preste atenção nas cores e no traço, eles dividem planos e funcionam como elemento narrativo, é o tipo de história que precisa ser lida mais de uma vez. Hole percebe que os pequenos crimes que cometeu deixaram rastros que afetaram sua vida. O que era trabalho acaba se tornando uma viagem de autoconhecimento, reflexão e reavaliação de erros. Quem nunca? Olhou para trás e perguntou "E se...?"

Não achei a história pesada, mas em algumas partes o fardo que Hole carrega é sufocante para quem está lendo. A profundidade de como a história é contada faz com que nos conectamos rapidamente com o personagem, algumas vezes com empatia e outras vezes com repulsa. É uma HQ intimista, filosófica, metafórica, cheia de analogias e muito real... é tão bem feita que a agonia pelo qual Hole está passando me lembrou os personagens de Kafka, Huxley, Hemingway, Faulkner....

É uma história que faz a gente questionar quem realmente somos e como o que fazemos afeta nosso futuro e as pessoas à nossa volta. Nos faz refletir sobre como as nossas lembranças nos ajudam a definir nosso papel como ser humano, quando nos interrogamos sobre qual nosso lugar no mundo e o que já realizamos...obviamente nem tudo pode ser lembrado pois há uma seletividade de experiências recordadas e de como são lembradas. HQ incrível!!

@thereader2408

site: https://www.instagram.com/p/CTQxtdALsjs/
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Greyheart 24/06/2021

Reler.
É a certeza que tenho. Tenho dificuldade com a maior parte das ilustrações mas algumas páginas são tão icônicas que penso nelas até com os olhos fechados.
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Djeison.Hoerlle 12/06/2021

Chega a ser até um pouco difícil resenhar esta obra, vide o estado nebuloso em que meu senso crítico encontra-se nesse momento. Veja bem, tenho plena convicção de ter adorado o material. Mas isso não significa que ele seja uma obra prima.
A dúvida se deve principalmente pelo fato de Um Pequeno Assassinato dialogar com temas que são alguns dos meus maiores pontos fracos enquanto leitor. Esses monólogos de homens próximos à meia idade e que apesar de razoavelmente bem sucedidos, encontram-se beirando uma psicose são charmosos e instigantes, provocando um efeito de preciosidade na minha visão sobre o tema.
Além de que traz algumas belas metáforas sobre a infância e o amadurecimento, os quais me são caros desde que me entendo por gente.
Há ainda diversos detalhes que para um leitor atento e conhecedor não somente da obra, mas da trajetória de Moore, revelam-se praticamente autobiográficos. Moore estava em uma fase de reconstrução na época da publicação, tendo passado por um divórcio com sua esposa e com a editora que o alçou ao estrelato.
Mas o mal dos resenhistas da obra do mago é que eles normalmente esquecem que ele não faz tudo sozinho. Moore está deveras bem acompanhado pela arte de Oscar Zárate, o qual eu não conhecia, mas após uma rápida passada de olho, me conquistou, vide os traços angulosos de seus personagens e o uso de pincel na colorização.
Um Pequeno Assassinato é uma obra que certamente passa longe das odisseias cósmicas e sátiras sociais e populares que elevaram Alan Moore ao estrelato, mas quando se trata de um artista tão refinado, até mesmo seus materiais menos pretensiosos são valiosíssimos.
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Thiago de Oliveira 14/03/2021

Uma pérola perdida na bibliografia de Moore
Um pequeno assassinato de Alan Moore e do desenhista Oscar Zárate é como uma daquelas peças de ouro esquecidas num canto. Basta dar uma lustrada para se reconhecer o seu valor.
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Publicada nos anos loucos do Mago de Northampton, Um pequeno assassinato narra a história de Timothy Gole, um publicitário que acaba de aceitar o projeto: introduzir uma nova marca de refrigerantes numa Rússia recém saída do regime soviético.
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Tendo este pano de fundo o que vemos é uma das HQs mais imaginativas de Moore. Com um enredo repleto de simbologias e que vai em direção a múltiplas interpretações, o gibi é um verdadeiro caleidoscópio: a cada leitura um novo detalhe é percebido e a obra ganha novos contornos.
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Agora para você saber mais sobre a HQ, basta puxar a cadeira e se aprochegue, pois tem texto novo no blog.

site: https://www.desegunda.com.br/um-pequeno-assassinato/
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Amanda Thais 29/01/2021

o que é isso?
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joaoggur 19/08/2020

Uma HQ para refletir
Uma HQ para refletir sobre a vida, para pensar como o nosso passado influência o nosso futuro. Pequenos assassinatos acontecem, e marcam toda uma história.
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Nicolas.JordAo 12/07/2020

Uma das grandes obras de Alan Moore é Oscar Zaráte. Um quadrinho clássico leitura rápida e que não tem nada que eu diga que não é bom, história simples mas que te deixa integrado pra saber o final dela um exelente quadrinho.
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Gabi 17/02/2020

Sinistra
Uma história densa, crítica, política e cheia de moral, de anseios, medos e ácida. Deve ser lida e apreciada em várias etapas. Quero reler.
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FREICO NORDON 23/08/2019

Pessoal e paradoxalmente universal
Uma obra que vai trabalhando a capacidade do leitor de observar, desde o primeiro quadro, e vai estimulando uma síntese intrincada na nossa cabeça, que chega a incomodar... Mas aquele incômodo que aos poucos vai se tornando fortuito, e, olhe só, até prazeroso.

O pano de fundo de psicologia junguiana amplamente revistada em obras literárias e mesmo em quadrinhos recebem um tempero completo em sabor e revigora o tema, tornando o quadrinho uma ode ao medo, as atemporalidades e ao sexo como ferramenta.

O personagem principal não é Tim Holly, com suas inquietações e alucinações, mas a concatenação de tudo a sua volta, e que nos faz questionar se fora o ambiente que o deixara assim ou se ele , de certa forma como toda uma sociedade, subvertera o seu meio. E é aí que Moore e Zárate acertam em cheio. Conseguem Enrolar e desenrolar fios de lã finíssimos sem um emaranhado que seja. E essa pontualidade e perfeição são vistas, lidas e sentidas a cada quadro.

Um quadrinho com poder, com subversão e resistência, que merece ser lido, relido e estudado como um tipo de síntese da mágica do nobre bruxo Alan Moore e do requinte de Oscar Zárate.

Não há perdão se tiver esse exemplar impecavelmente editado pelo Pipoca e Nanquim (e corajosamente publicado em nosso país) e não lê-lo.
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Silvestre 28/06/2019

O que nos tornamos.
Que catarse, que quadrinho! em sua primeira graphic novel sem a temática de herói, Alan Moore da um show, e te faz pensar o que aconteceu com nossos sonhos de infância, quando nos tornamos aquilo que rejeitávamos. Simplesmente fantástico, o desenho de Zarete casa perfeitamente com o roteiro e me da uma sensação de memoria, como quando lembro de coisas da minha infância. Leiam.
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Fabio Eloi 28/05/2019

Uma pequena obra-prima de Moore e Zárate!
O nome de Alan Moore me chamou atenção para esta obra, mais pela obscuridade desta HQ na bem divulgada lista de obras clássicas em quadrinhos do autor. Meu interesse aumentou mais quando descobri que ele fez este trabalho logo após as decepções consecutivas com as duas grandes potências dos quadrinhos nos EUA, Marvel e DC. E ainda que coincide com parte do período que ele estava trabalhando na ótima HQ "Do Inferno".
De imediato suspeitei que talvez esta fosse uma obra negligenciada por ser inferior ao nível extremamente alto do autor, algo difícil de aceitar... Ou então que a arte tivesse prejudicado a HQ, já que não conhecia o trabalho de Oscar Zárate.
Felizmente estava totalmente errado em minhas suspeitas!
A HQ "Um Pequeno Assassinato" é de fato uma pequena obra-prima, seja pela escrita inspirada e emocionalmente certeira de Moore quanto pela arte expressiva e envolvente de Zárate.
A narrativa gráfica de Oscar Zárate guia com segurança o leitor pelas nuances emocionais da história. Cria momentos emblemáticos e é tão bem alinhada com seu estilo que nos possibilita admirar no tempo certo os belos desenhos e suas cores tocantes. Páginas e mais páginas lindamente ilustradas pelos traços marcantes do autor... Marcantes e muito expressivos.
Alan Moore nos leva habilmente em uma viagem muito introspectiva. Como todo trabalho de Moore os detalhes na história, seu desenvolvimento, os diálogos, os pensamentos, tudo é costurado com um propósito, mas neste caso existe uma entrega tão íntima que é difícil acreditar no autor quando diz que não existem traços autobiográficos nesta obra. Essa característica intimista é o principal fio condutor da obra e o que bate forte no leitor, tanto que Moore deixa óbvio desde o começo o que poderia ser uma surpresa do roteiro, nos mostrando que existe algo muito mais importante a se desvendado.
Esta obra tem mais um marco na carreira do escritor, foi a primeira vez que trabalhou de forma tão colaborativa com um ilustrador e é impressionante como isso transparece na HQ. Lendo o texto no final deste encadernado que contém uma entrevista com Moore e Zárate são dados vários exemplos de contribuição mútua, com ideias inseridas e retiradas de ambos.
Ao final desta leitura se torna quase impossível não ficar tocado com a jornada do protagonista Timothy Hole e não olhar para a nossa própria jornada.
Uma obra que com certeza merece ficar ao lado de outras como "Watchmen", "Do Inferno", "V de Vingança" e tantas outras que figuram no panteão de Moore.
A Edição da Editora Pipoca & Nanquim tem ótimo acabamento, com uma textura especial na capa, internamente possui um papel que valoriza muito a arte de Zárate e um trabalho de diagramação bem competente.
Recomendo muito uma segunda leitura após a primeira, ela enriquece com novos detalhes.
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