z..... 02/04/2018
Oche! Uma mistureba que se perde um pouco. Está muito claro a intenção de reviver o cangaço.
Mister No entra no bando de um novo amigo: Capitão Corisco. Nome reconhecível, né! Mas estamos no ano de 1953, e é apenas alusão ao "diabo loiro", morto em 1940. A conotação para os cangaceiros é de guerrilheiros revolucionários, por isso a investida de capangas na edição anterior.
Em contrapartida, esse bando tem ações de banditismo, nada a ver com justiceiros como muitos acreditam, o que revolta Mister No e o leva a um duelo de vida e morte com o líder (usurpador na ausência do Capitão Corisco). Esse cangaceiro é Zé Baiano, outra alusão a um dos cabras de Lampião, famoso por crueldades, como a famigerada ação de ferrador de gente (marcando nos rostos das vítimas as iniciais de seu nome com ferro em brasas). Morreu emboscado em 1936 e nessa HQ no teti-a-teti de terçado com Mister No.
A HQ mostra também embate com volante e tem mais coisas para contar na próxima edição, onde a história continua.
Oxente, seu cabra! Um bocado de confusão, que revive o cangaço. Não gostei muito, mas valeu por inspirar inusitado e breve exercício de contemplação da História, pelo menos em minha leitura. Gosto de ler tentando descobrir coisas, acertadas ou não.
Tosca, mas curiosa.