Lazarus: Um

Lazarus: Um




Resenhas - Lazarus


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Rena_tooh 07/12/2023

Início de arrepiar!!
Logo terei o volume 2 e volume 3 para continuar lendo a história de Lazarus. Minha primeira leitura com quadrinhos e de modo incrível, a história começa com ação, passa para a sobrevivência dos humanos e certos privilégios de poucos, nessa ficção científica dark e sangrenta, da protagonista Forever. O final deixando um belo gancho, recomendo. ??
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Marc 05/07/2018

Encare essa hq como um belo filme de ficção científica. Todos os elementos clássicos estão ali, muito bem amarrados por sinal, desde um evento traumático, que alterou a configuração do mundo, uma nova ordem, baseada na força e que submete a maioria da população aos poucos poderosos e, claro, uma personagem principal que vai contestar isso tudo. Mas por termos um ótimo escritor, acompanhado de um espetacular desenhista, esse mundo já aparece, desde o início, como verossímil, concreto. É uma história gostosa de ler, que desperta curiosidade sobre os acontecimentos futuros e passados. Rapidamente se tornou a hq que mais me deixa ansioso por uma continuação. É difícil acertar com FC, principalmente nos quadrinhos, mas aqui está tudo perfeito. Leitura amplamente recomendada.
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Joalison 16/09/2021

Sobre Lazarus #01
   "O mundo jaz dividido não por fronteiras políticas ou geográficas, mas pelas econômicas.

   Riqueza é poder e este poder repousa em apenas um punhado de FAMÍLIAS.

   Os poucos que fornecem um serviço para suas Famílias governantes são cuidados.

   Todos os outros são Rejeitos.

   Em cada Família, há uma pessoa a quem é dado o melhor que elas podem oferecer: treinamento, tecnologia e bens, todas as vantagens científicas. Esta pessoa é chamada de espada e o escudo de sua Família, seu protetor, seu LAZARUS.

   Na Família Carlyle, o Lazarus é chamada de Forever.

   Esta é a história dela. "

   Lazarus começa sem rodeios. A primeira cena de Greg Rucka (roteiro) e Michael Lark (arte) mostra ao leitor os detalhes citados na introdução acima de uma forma sucinta, cruel e violenta. Nesse primeiro contato, vemos as consequências da realidade em que a população vive, o pouco valor da vida dos rejeitos, um Lazarus em ação e, em seguida, alguns traços da personalidade da protagonista.

   Quanto a trama, Family retrata o conflito (ou prenúncio de hostilidades) entre a Família Carlyle e a Família Murray. A história pende para o mais óbvio dos roteiros vilanescos até a metade do segundo número, porém a seguir, na segunda metade e nas duas edições seguintes, o habitual ao que estamos tão acostumados se desconstrói e de uma maneira ideal para o universo da história, onde complicações políticas, embora nem de longe morais, apesar de possivelmente emotivas, inviabilizam o banal trazendo uma boa justificativa à trama que persiste em seu caminho de costume, embora um pouco diferente.

   " Acho que o senhor está mentindo. 

   E isso importa?

   É claro que importa! Importa se for inocente! Importa se ainda houver um traidor na nossa casa! Por que você jogaria sua vida fora?

   Você, seu irmão, sua gente, falam sobre a família. Se essa palavra significasse algo para você, já saberia a resposta.

   A sua filha... vou dizer a ela que você a ama.

   Confie em mim, srta. Carlyle... ela sabe. "

   O título Family não nomeia a primeira parte da história por acaso. Forever, ou Eve, apesar de nominada como uma Carlyle e a filha caçula de Malcolm, nem de longe é considerada intimamente parte da família por seus membros. Arma seria uma designação acertada. E esta não é a única intriga. O conflito principal se estende não só entre as duas famílias, como também internamente.

   "... Seu domínio parece uma zona de guerra, Jonah.

   Reconstruímos o que a Família precisa. Não há necessidade de desperdiçar recursos com quem não aprecia. "

   Uns dos principais assuntos da HQ, a desigualdade social, contudo, aqui é exibida de forma sutil ou pouco incisiva. Apenas uns poucos quadros, comentários e opiniões de personagens, na maioria, desvalorizando a nada a vida dos menos afortunados. Dois detalhes além destes que merecem citação: a contagem dos membros da Família (poucos), os Servos (em número maior) e os Rejeitos (em quantidades absurdas) a cada mudança de localização e a linha do tempo no final das edições que serve de auxílio a falta de detalhes do roteiro e expande as nuances do mundo no qual a história se passa.

   " Los Angeles

    Família: Carlyle


    População [ Família ]: 3 (2 permanentes)

    População [ Servos ]: 322.274

    População [ Rejeito ]: 2. 874. 500 "

   Conclui a primeira parte de Lazarus com saldo positivo, o mundo é interessante, a protagonista é incrível e há possibilidades de exploração para os conflitos e plots estabelecidos aqui que instigam a continuidade da leitura.

   Recomendo.
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Maurício / @moc_livrosehqs 01/10/2021

Um espetáculo de narrativa gráfica!
ÓTIMA história roteirizada por Greg Rucka e desenhada por Michael Lark, com cores de Santi Arcas. São pouco mais de cem páginas, com muita ação, bons personagens, destaque para Forever Carlyle, a personagem principal e lindos desenhos, tudo isso, dentro de um universo interessante. Todo o contexto envolvendo essas pessoas conhecidas como Lazarus é explicado apenas por cima, com certeza para nos deixar com uma pulga atrás da orelha, querendo buscar logo o volume seguinte. A leitura é muito ágil, em uma tarde é possível finalizar esse gibi. Li a versão em capa comum, mas há também uma versão em capa dura. Foi o primeiro gibi da Devir que eu li, e com certeza não pararei por aí.⁣

Eu diria que este primeiro volume de Lazarus é uma leitura obrigatória para quem gosta de ação e distopia.⁣
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Vitor 07/05/2022

Rucka não deixa Lazarus morrer em momento algum da leitura
É impressionante a criatividade e construção de mundo que o Greg Rucka consegue demonstrar em poucas páginas.

Lazarus não explica nada nas suas primeiras edições. A trama já começa sem maiores introduções e, mesmo assim, em poucas páginas você já entende o bastante para não se sentir perdido, mas sim, completamente fisgado pelo mundo distópico e plutocrata, criado na obra.

Um mundo controlado por poderosas famílias, onde o patriarca controla países inteiros como um verdadeiro ?poderoso chefão?. Seus filhos dividem o poder e um dos membros da família é definido como o Lazarus, a ponta da espada da família, com habilidades e tecnologia de ponta, o transformando em verdadeiras máquinas letais de batalha.

A trama é simples, objetiva e muito bem escrita. O que é apresentado te interessa e o que te interessa é bem desenvolvido. Menos é mais em Lazarus e Rucka prova que não precisa de grandes explicações para te deixar totalmente a par do que você precisa saber naquele momento.

A obra tem uma arte capaz de Michael Lark, que com um traço limpo e simples, consegue entregar a história que o roteiro pede, sem defeitos.

Ainda é cedo para entender onde a história vai nos levar, mas claramente estamos lendo uma obra sobre poder e família. O primeiro volume foi um ótimo trabalho, o suficiente para não deixar Lazarus morrer na minha estante.
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