Resenhas - Verões Felizes

Rafael Mussolini 26/04/2024

Verões felizes: senhorita estérel
"Verões Felizes: senhorita estérel" de Zidrou e Jordi Lafebre (SESI-SP, 2018) é o terceiro volume da série da família Faldérault. O tema central dos quadrinhos são os momentos de férias da família em anos diferentes e a cada volume, vamos conhecendo mais detalhes sobre a intimidade de cada um deles, seus afetos, seus sonhos, personalidades e a própria formação da família. Nesse volume, são apresentados novos personagens, enquanto outros (já vistos nos demais volumes) ainda nem eram nascidos. Divertidamente, um dos personagens em destaque é “senhorita estérel”, o carro vermelho que acompanha a família em todas as viagens.

No primeiro volume são relatados os acontecimentos de uma viagem de férias do ano de 1973. Até então não sabíamos, mas esse seria o tempo presente da história dos Faldérault. A família completa, com Pierre, Margô e seus quatro filhos. No segundo volume temos um retorno ao passado, exatamente aos anos de 1969 e a última das crianças ainda no ventre de Margô. O terceiro volume se passa no verão de 1962. Pierre e Margô tem apenas as duas filhas mais velhas e viajam acompanhados também dos pais de Margô.

Pierre e Margô são jovens e já apresentam sinais da personalidade que tanto nos diverte nos demais volumes. Com o aproximar das férias, percebemos a vontade dos dois de cair em uma verdadeira aventura, com direito a acampamento e pernoite em barracas, mas a presença dos pais de Margô invalida essa vontade.

O quadrinho segue na mesma linha dos demais, dedicado a não tratar de grandes dores, nem grandes tragédias e partir apenas do que é do campo dos afetos e da felicidade. O texto de Zidrou consegue manter esse propósito mesmo ao confrontar as personalidades díspares dos pais de Margô.

Enquanto o pai de Margô é leve, engraçado e afetuoso, a mãe é uma mulher mais sisuda, metódica e prática, a ponto de dominar toda a programação das férias. Zidrou explora essas nuances com muito humor, pois as atitudes da senhora não visam o mal de nenhum dos membros da família e só remetem a um cuidado exacerbado. Sua missão em evitar que o marido idoso coma batatas fritas, por causa do coração, é uma das piadas mais engraçadas da história e promove acontecimentos hilários.

Zidrou e Jordi Lafebre mais uma vez colocam o cotidiano no palco e com cores vivas, afeto e poesia. Conseguem olhar para o cotidiano com olhos de devoção e nada mais que bonito que saber olhar profundamente até para aquilo que já foi banalizado e que as vezes passa por nós sem ser visto por estarmos esperando um milagre.

site: https://rafamussolini.blogspot.com/2023/02/veroes-felizes-senhorita-esterel-de.html

rosas_moving_castle 02/06/2023

Novamente lindo
Nao vou ficar me repetindo nao, mesma opiniao do que os outros volumes mas pqp esse me irritou mt por conta da caralha daquela velha q ficava se metendo nos planos

personagem complexo ninguem e perfeito bla bla bla reconhecer o passado? suave n ligo, a velha me irritou

Marilia 22/02/2022

Lindo!
Com certeza esse é o meu favorito dos três. Aqui, voltando no tempo, a gente passa a entender muitas das tradições de viagens da família que vemos nos volumes 1 e 2, como as batatas fritas, a interação com os guardas da divisa e por aí vai. Muito lindo e muito emocionante a história da avó também. Adorei!

Marcos Han 08/02/2022

Resenha
Resenha do livro lido para contagem da leitura no
desafio de leitura anual do aplicativo skoob do ano
2022.

Pri Paiva 01/01/2022

A história é tocante e revigorante, como sempre.
Que leitura tranquila.
O terceiro volume de Verões Felizes, assim como os outros dois volumes, é uma leitura que faz bem para o coração.

Uma vez que Pierre se vê livre do seu trabalho como desenhista, o ritual é sempre o mesmo. Tira os sapatos, e grita: ?Vamos para a praia!?
Desta vez, podemos ver a viagem com os avós: o vovô Henry e a vovó Yvete, os pais de Madô, sogros de Pierre.

Uma dinâmica nova no comboio da família, que traz diálogos e situações emocionantes e reflexivas.

A história é tocante e revigorante, como sempre.
Reviver essa viagem da família Faldérault é fazer com que nos sintamos parte dela.

As ilustrações são lindas! Os traços são detalhistas e muito singelos.

A leitura é maravilhosa como sempre.
Indico à todos!

Tupã 16/02/2021

Fantástico!!!
Li o volume 1 lá pra 2018~2019, mas tinha os 3 já fazia um bom tempo... é aquele tipo de quadrinho que sempre posterguei finalizar porque não queria que acabasse.
Bem..hoje peguei pra ler o volume 2 e 3 e não me decepcionou.

Essa trilogia é uma excelente história sobre família.
Na medida certa na emoção, no simbolismo das coisas...e dá uma vontade tremenda de conhecer a Europa - sobretudo a Bélgica-França.

Recomendo demais.

Descobri agora a pouco que há mais volumes ainda não lançados por aqui...espero de verdade que a Sesi lance um dia, essa série vale muito a pena.

Romulo 19/01/2021

Muito bom!
Excelente! Mas dos três achei o ?menos melhor? rsrs. A pegada continua a mesma com simplicidade e nostalgia. Nesse volume vemos o início de várias tradições da família, como a de comer batata frita na volta das férias!

Gabriel 04/09/2020

Poético como o primeiro
A construção de uma família como qualquer família... bela como sempre

Luan 13/05/2020

Agridoce
Tudo funciona perfeiramente. A regressão no tempo ainda está presente, desta vez, estamos em 1962 e Nicole nasceu faz 6 meses. Informação preciosa para saber (ao menos) a idade exata de um dos pimpolhos.
O problema desse volume são os personagens, ou melhor a personagem: Yvette-a-perfeita, mãe de Madô. Que mulher insuportável. Ela estragou a diversão da família. Manda em tudo e TODOS devem seguir aquilo que ela quer. Por mais que haja, no final, um esclarecimento sobre o porque dela ser tão armaga, tenho pra mim que nenhum mal sofrido justifica ou lhe dá o direito de ser mau, e ela foi muito má e egoísta! Reconheço e acho bonita a humanização que a personagem passa, até mesmo amolencendo a pose de durona, mas a antipatia já havia tomado conta de mim. Talvez por Zidrou empregar tanta verossimilhança nessa obra, a personalidade dela tenha estragado minha jornada contemplativa também.

Ainda que não tenha sido tão fabuloso quanto o segundo volume, o retroceder nos imerge no início de muitas história da família; a mais cativante é a da senhorita Ésterel, carro vermelho que Henry, o pai de Madô, a presenteou. Nessas férias Louis faz companhia a Pepette ao grupo dos que ainda não existem.
Jordi continua maravilhoso. O roteiro segue a fórmula do sucesso já estabelecida, só não achei tão bom quanto os outros.

Julia 28/02/2020

null
A leitura de Verões Felizes - e aqui me refiro aos 3 volumes - nos traz as sensações de frescor, espontaneidade e alegria próprias das infâncias, em suas diferentes idades. Lendo sobre as memorias alheias, nos identificamos com as crianças representadas nos filhos, mas também com aquelas representadas nos adultos. Percebemos como as férias dessa família representam as pausas que precisamos para dar vazão àquelas sensações citadas no início. No volume 3 temos ainda mais uma fase da infância, num idoso que engordou de tanto acumular lembranças.
Livro adorável!

Sô 28/02/2020

Assim como acontece no segundo volume, vamos retroceder no tempo, para uma época em que a Nicole ainda era um bebê de colo e eles tinham acabado de adquirir a Srta. Estéril, a famosa caranga vermelha dos dois primeiros volumes.

Como certas coisas não mudam, Madô continua esperando seu amado terminar algumas páginas de quadrinhos para iniciar as tão aguardadas férias. Só que dessa vez, a sogrinha chata vai acompanhar a família e estragar os planos de não ter plano algum durante as férias. Acampar? Nem pensar! O Guia Michelin sugere um hotel ótimo. Piquenique? Enlouqueceu?! O Guia tem sugestão de restaurante também, oras.

Mais um volume espetacular! Tomara que o quarto volume não demore muito para chegar! =)

Hugo 23/02/2020

Ótimo
Autor e desenhista continuam excelentes nessa terceira HQ. Mantendo o nível das outras.

MiojoGeek 20/08/2019

Finalizado mais um volume dessa que eu considero uma das melhores séries sendo publicadas no Brasil.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Quando eu vi a capa e o subtítulo desse volume, achei que a senhorira Estérel era a sogra do nosso conhecido protagonista, porém, para minha surpresa, esse é o nome do carro da família.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
A HQ começa com um flashfoward mostrando um Pierre já com idade avançada, negociando a venda do carro que ficou conhecido nos volumes anteriores. Na sequência, temos um baita flashback pra o mesmo Pierre bem no início da sua carreira, citando personagens conhecidos nosso como Zagor e outros, às voltas com suas duas primeiras filhas, e com seus sogros que estão acampados na sua casa aguardando início das férias de verão.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Senhorita Estérel foi um presente dado a família Faldérault pelos sogros do patriarca e que como pagamento, resolve convidá-los para que os acompanhem nessa viagem. Entre guias Michelin, o gênio da Sra. Yvette e a doçura do vovô Henry, conhecemos mais algumas camadas dessa família e nos deleitamos com mais uma amável história.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
HQ linda de roadtrip familiar, para aquecer seu coração e estampar um sorriso no seu rosto a cada página. Como eu amo essa série! Minha nota é 10/10.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

site: https://www.instagram.com/p/BwLLCXjg3uw/

Cilmara Lopes 27/12/2018

Nesse volume voltamos mais um pouco cronologicamente, viagem de férias com duas crianças, uma em fase de amamentação e com os pais de Madô.
Um pai que deu um baita susto recentemente e uma mãe um tanto amargurada, bom isso resultará em férias bem diferente do esperado.
Gostei muito desse volume, não tanto quanto o 1 e 2, mas ainda assim me deixou impressionada o quanto o roteiro é bem amarrado, uma sequência impecável.