Mort Cinder

Mort Cinder




Resenhas - Mort Cinder


13 encontrados | exibindo 1 a 13


Vinicius NL 18/02/2024

Uma boa porta de entrada para as historietas argentinas
A primeira história dessa coleção me desagradou demais, quase desisti. Um roteiro muito fraco e devagar, mas com uma arte espetacular. Se não fosse por ela estabelecer a premissa do personagem do título, recomendaria pular essa história.

Em compensação, na segunda história o roteiro alcança a qualidade da arte.

Dali em diante vem boas histórias de suspense e aventura, sempre com uma arte de cair o queixo.

Uma boa porta de entrada para conhecer as historietas argentinas.
comentários(0)comente



Jackson240784 12/10/2023

Ótima história. Mort Cinder é um imortal que renasce sempre que morre e ao longo da história faz amizade com um antiquário chamado Ezra. Com ele, além de viver uma aventura incrível de perseguição, também vai contando suas aventuras antigas, aventuras que envolvem a torre de babel, as pirâmides do Egito e até as batalhas nas Termopilas com Leônidas e seus 300 homens.
comentários(0)comente



Felipe HQs e Mais 23/08/2023

Clássico
?? Depois de décadas de leituras de HQs, é muito bom me surpreender com autores e desenhistas que ainda não conhecia. É como um novo universo que se abre para ser explorado!

?? 'Mort Cinder', clássico argentino publicado pela editora Figura, encerrou de forma magistral minha lista de leituras de obras com letra M. Escrito por Héctor G. Oesterheld e incrivelmente desenhado por Alberto Breccia, 'Mort Cinder' narra as muitas vidas do personagem título, que de tempos em tempos ergue-se de sua tumba para reviver momentos da história humana, desde a construção da Torre de Babel e o Império Inca, passando pelos navios negreiros, as trincheiras da 1ª Guerra Mundial e a batalha dos espartanos em Termópilas.

?? Com técnicas de luz e sombra incríveis, combinadas com texturas experimentais para cenários e fundos, Breccia dá vida a Ezra Winston, antiquário que, ao analisar objetos em sua loja, traz Cinder de volta à vida para contar seus feitos ao longo das eras. Oesterheld usa o velho Ezra como guia do leitor por uma saga que une o melhor da ficção científica, contos de mistério e de aventuras.

?? Escrita de forma semanal em periódicos argentinos no início da década de 1960, 'Mort Cinder' é um clássico que merece - como todo bom clássico - ser apreciado e relido muitas vezes! E você, já leu essa HQ? Siga meu perfil lá no Instagram @hqsemais
comentários(0)comente



Emerz 10/01/2023

É impressionante como essas obras Argentinas demoraram décadas para chegarem ao Brasil. Com a Argentina sendo aqui do lado.

Mort Cinder foi mais uma ótima experiência dessa levada de obras Argentinas. É incrível como estavam produzindo ficções científica e aventuras tão boas.

Com uma estrutura similar ao que estamos acostumados a consumir, porém com uma potência grandiosa. A trama rola entorno de um antiquário e um homem de mil e uma mortes. No início temos uma trama misteriosa e com aspectos de ficção científica que não te deixa tirar os olhos das páginas. Depois temos um esquema de trama que eu adoro muito. Cada história uma aventura, com viagem no tempo e situada em eventos históricos.

Aqui a arte do Alberto Breccia é surreal de detalhada e viva. Coisa de outro mundo, e quando descobri que ele atualizou lâminas para desenhar fiquei incrédulo, a cada página fica viajando por cada quadro e mergulhando em suas artes.

Para mim foi um grande deleite do início ao fim.
comentários(0)comente



_Jorgeft 20/12/2022

Uma história sobre histórias!!
GENIAL!
Uma obra que começa arrastada, mas que se mostra ser bem mais do que aparenta. Morta Cinder é um clássico por si só, uma obra que marcou história na Argentina e quando a gente vê cada uma das páginas já sabe na hora o porquê. Bom demais!
comentários(0)comente



Luan 04/10/2022

Um clássico!
É pela leitura e pelo correr das páginas de Mort Cinder que percebemos, aos poucos, que estamos diante de um clássico das histórias em quadrinhos. O ritmo narrativo de Oesterheld pode parecer lento para um leitor habituado às narrativas sequenciais contemporâneas, pois o estilo do autor está intrinsecamente ligado à construção de uma narração focada na percepção dos sentimentos e ações dos personagens diante do contexto narrativo. Essa lentidão é boa e envolvente porque prende o leitor e lança-o para dentro da história (pena que estas são curtas). Breccia, por sua vez, ilustra muito bem as histórias, trazendo uma arte que prende-nos a cada quadrinho; algumas arte são muitos lindas, apesar de confusas em alguns momentos. Por fim, Mort Cinder é um clássico dos quadrinhos argentinos e latino-americanos, mostrando que há ótimos e lindos trabalhos além dos populares quadrinhos da Marvel e DC da segunda metade do século XX.
comentários(0)comente



Anselmo 26/01/2022

Quem é Mort Cinder?
Mort Cinder, é um ser que viveu em várias eras, e presenciou vários fatos históricos da humanidade, e agora está vivo em nossa época ajudando um velho antiquário à catalogar seus objetos e explicar fatos do passado. Mas as explicação param por aí. Quem é Mort Cinder? Ninguém sabe e é melhor assim. Esse encadernado é uma coletânea de contos extraordinário, o improvável se mescla nos dias de hoje, o passado é sempre revisitado e nos deixam com uma deliciosa sensação de estranheza e delírio. Os roteiros do Osterheld as veses são cansativos , mas são compensatórias no final, já os desenhos do Breccia é um show fora à parte.
comentários(0)comente



Henry 30/09/2021

Atemporalidade
Considerada uma das principais obras da dupla German Oesterheld e Breccia, Mort Cinder tem um quê de atemporalidade. Digo isso pois, além do personagem sobreviver ao longo dos tempos, a obra tem técnicas narrativas e desenhos que envelheceram bem.

O imortal Mort Cinder conta suas histórias para o antiquário Ezra Winston, passando por momentos ilustres da história da humanidade tais quais: a batalha das Termópilas, a construção da Torre de Babel, Egito antigo, dentre outros...

O desenho de Alberto Breccia é excelente. Sem reclamações.

Mas minha leitura não foi tão prazerosa quanto achei, pois achei primeira metade da HQ arrastada. E senti dificuldade em prosseguir com a leitura. Tornou-se cansativa.

Além disso, as letras são muito pequenas. Não conseguia enxergar com precisão os pontos.

Entendo o motivo de ser uma obra muito aclamada, mas fica abaixo de "Sherlock Time", por exemplo.

Recomendo a experiência!
comentários(0)comente



Gabriel 24/04/2021

Uma das 10 melhores HQs já feitas
Um universo criado para se contar qualquer história. E a arte é um desbunde... tudo lindo e forte
comentários(0)comente



@quadrinsdobatera 07/01/2021

📚 "Mort Cinder", por  Alberto Breccia e Héctor Germán Oesterheld.
Confesso que nunca havia lido nada dessa dupla, então essa leitura foi um deleite do início ao fim, resultado de uma fluidez do roteiro de Osterheld aliada à perfeição da arte de Breccia.

Algo muito interessante é que a partir da influência do cinema expressionista alemão, Breccia passou a realizar experimentos com novos materiais de forma a buscar efeitos visuais inéditos nos quadrinhos, fazendo uso de materiais como velas e lâmpadas no estudo dos contrastes entre luz e sombra e pentes e esponjas para o estudo de novas texturas*. 

Na história temos Ezra Winston, um idoso que é dono de um antiquário e diariamente recebe relíquias e artefatos, aos quais examina minuciosamente, estudando os detalhes que cercam suas histórias. Certo dia um de seus fornecedores lhe coloca em posse de um objeto desconhecido ao profissional, que logo é tomado pela curiosidade de identificar do que realmente se trata. Em meio a pesquisas e descobertas sobre o artefato, os caminhos de Ezra se cruzam com o de Mort Cinder, conhecido como o homem das mil mortes, que já possuiu diverso nomes no passado e cujas olhos já presenciaram de tudo, desde a construção da Torre de Babel até o transporte de escravos em navios negreiros.

Em dez histórias, sempre sob a ótica de Mort Cinder, passado e presente se relacionarão a partir do convívio entre os dois personagens, interligados pelas histórias que carregam os objetos recebidos no antiquário.

Esse foi um dos melhores quadrinhos que já li, portanto eu indico muito àqueles apreciadores de uma boa histórias com cunho histórico e investigativo. Com certeza irei atrás de mais e mais obras dos autores.

Deixo aqui o meu profundo agradecimento à @figuraeditora por ter trazido esse material numa edição belíssima e caprichada. Vocês mandam muito e foi uma honra poder ter ajudado a financiar esse projeto no Catarse.

*Informação retirada da seção do posfácil intitulada "A Jornada do Imortal" (p. 229). 

#hq #quadrinho #gibi #comics #leitura #quadrinhosdobatera #leiturasdobatera #figuraeditora #bateria #drums #quarentena #ficaemcasa #fortaleza #ceara #brasil

Para acompanhar esse e outros textos, vos convido a conhecerem o meu Instagram voltado para leitura de quadrinhos alternativos/independentes: Quadrins do Batera (@quadrinsdobatera). Obrigado!
comentários(0)comente



Otávio 23/07/2020

A arte sem igual de Breccia
Embora Oesterheld seja um gigante dos quadrinhos e esteja muito bem na obra, quem rouba a cena é Alberto Breccia e arte poderosa e que até hoje ostenta um caráter vanguardista e singular, sem igual entre seus pares, mas contante fonte de inspiração para aqueles que vieram depois dele.
comentários(0)comente



MiojoGeek 20/08/2019

Ezra Winston, é filho e neto de antiquários, profissão que acabou seguindo naturalmente, e que domina agora que está em idade avançada.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Sua rotina se resume a receber em sua loja relíquias, e artefatos curiosos que passam por sua análise meticulosa.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Um de seus fornecedores lhe traz um enigmático objeto. A curiosidade de identificar a origem, lhe deixa passar batidos o nome Mort Cinder no jornal que embalava o objeto, porém, uma sequência de eventos vai levá-lo diretamente ao homem das mil mortes, e sua vida, nunca mais será a mesma.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Oesterheld, pra quem não conhece, escreveu nada mais nada menos que o meu quadrinho favorito, O Eternauta. Pense na expectativa que tinha para ler essa hq desde que @figuraeditora anunciou seu projeto no Catarse. Infelizmente eu não pude participa na época, mas garanti meu exemplar junto com a última campanha da hq do Bataglia, que já tem resenha por aqui.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Mort Cinder, assim como O Eternauta, era publicado semanalmente, então, tem sempre aquele gancho da semana, que numa leitura normal, te faz colar nas páginas pra ler de uma vez.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Separado em dez histórias, Mort e seu fiel escudeiro Ezra, vão entrar em tumbas, na construção da Torre de Babel, em navios de escravos, na primeira Grande Guerra, nas batalhas das Termópilas... Entre mortes e ressureições, a história vai sendo contada pela visão de alguém que trafega por eras.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
A arte de Breccia casa perfeita com a história criada por German. Toda em preto e branco, mescla com técnicas rudimentares e cria texturas únicas para ambientar esse universo.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Enquanto lia eu sentia um misto de Operação Cavalo de Troia, Dylan Dog e Sherlock e Watson. Esses elementos de testemunha de momentos históricos, investigadores do pesadelo e parceiros, criam o ambiente perfeito para conduzir Mort Cinder ao posto de Clássico do Quadrinhos Mundial.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Minha nota é 10/10. In Oesterheld we trust!

site: https://www.instagram.com/p/B0Zho-JD9xC/
comentários(0)comente



13 encontrados | exibindo 1 a 13


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR