Le Chevalier nas Montanhas da Loucura

Le Chevalier nas Montanhas da Loucura




Resenhas - Le Chevalier nas Montanhas da Loucura


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Maicon.Ribeiro 29/12/2022

Eu gostei
De forma simples e objetiva, eu gosto muito das histórias do Le Chevalier.
Sinto um resgate a nostalgia que sentia ao ler livros/Hqs na biblioteca da primeira escola que estudei.
Super recomendo!
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Guido Alexandre - @lendocomotempo 29/11/2018

Uma HQ repleta de mistério, ação e aventura, onde cada virada de página é uma explosão de cores e imagens.

Em Le Chevalier Nas Montanhas da Loucura vamos acompanhar uma história de mistério, com elementos steampunk onde toda a ação se passa no pólo sul, na qual Le Chevalier, Persa, Dyer e Irene vão a busca de uma possível ameaça mundial que pode colocar a vida de toda a população em risco.

Este é o segundo volume, mas dá para ler tranquilamente sem ter lido o primeiro, a história tem começo, meio e fim, e também tem uma pequena introdução sobre os principais personagens.

A narrativa é bem fluida, podendo ser lida em alguns minutos. E os detalhes da edição só fazem dar mais satisfação em acompanhar Le Chevalier e seus amigos nessa aventura.

Eu gostei muito dessa HQ, recomendo para quem gosta de Agatha Christie e de uma boa historia de aventura e suspense.
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@paty_bookaholic 09/12/2018

Uma ótima aventura!
Está é a segunda Hq envolvendo o Personagem Le Chevalier, do autor A.Z. Cordenonsi, autor de Le Chevalier e A Exposição Universal. Como sempre a edição da HQ foi um capricho fenomenal, e digo aos fãs de quadrinhos que é uma aquisição para a vida toda. As cores dão o tom da narrativa e os traços dão uma personalidade única ao enredo deixando a leitura agradável e rápida, como devem ser as HQ’S.
O roteiro escrito por Cordenonsi é de uma maestria única, mesclando um conflito interessante com a ‘pegada’ steampunk que eu tanto admiro em seus textos, neste HQ vemos muitas referencias interessantes, um capitão que me lembrou muito o capitão Nemo e seu submarino Nautilus, dando um toque diferente a trama, uma ladra com nome que já nos é conhecida, Irene Adler, dos muitos romances de Sherlock Holmes. E algumas outras referencias que irão satisfazer a todos os gostos.
Le Chevalier e Persa, seu fiel companheiro, tentam descobrir quem é o justiceiro que ameaça todas as nações e que pode ser o estopim de uma grande guerra. Esta aventura os leva aos confins do Antártida e lá eles precisam desvendar muitos mistérios para chegar ao vilão que ameaça a paz do mundo.
A.Z. Cordenonsi conseguiu imprimir nessas 64 páginas uma história cheia de aventuras e intrigas, para quem gosta de um bom mistério nos moldes de Arthur Conan Doyle e Agatha Christie temos um prato cheio.

site: https://patybookaholic.blogspot.com/2018/12/hq-le-chevalier-nas-montanhas-da-loucura.html
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Paulo 18/12/2018

Depois de ter lido o romance do Le Chevalier onde o personagem nos é apresentado, esta aventura em quadrinhos do personagem é uma grata surpresa. A Avec Editora tem se superado no quesito quadrinhos. Além de publicarem romances muito originais, a editora tem se caracterizado pela ótima qualidade dos quadrinhos que eles colocam nas prateleiras. Prova disso é o Desafiadores do Destino (cuja resenha você pode encontrar AQUI) . Suas apostas tem revelado ótimos talentos e até autores que possuem trabalhos em editoras maiores como o Felipe Castilho tem preferido trabalhar com a liberdade dada pela editora.

Antes eu preciso falar da edição que está muito caprichada. A arte de capa é linda e realmente chama a atenção. A escolha de um azul com branco é bem chamativo e mostra bem os personagens no centro da capa. O formato do quadrinho tem um padrão luxuoso com tamanho em 27,6 x 20,6 cm que eu juro que me enganou e eu imaginei ser uma BD (banda desenhada) europeia tamanha a similaridade. Um BD europeu é um pouco maior do que isso, mas mostra de onde vem a inspiração da Avec para o formato de suas HQs. Aliás, January Jones também segue este formato. O papel é um couché fosco que ajuda e muito a ressaltar a arte do Fred Rubim. O conjunto completo torna a HQ muito agradável.

E aí vamos falar do roteiro do Cordenonsi. Desde o romance do Le Chevalier e a Exposição Universal que eu havia gostado da pegada steampunk do autor. Aqui ele mantém essa natureza do seu universo introduzindo elementos muito legais como um navio a vapor, um raio laser e um submarino movido a engrenagens (que tem o nome sugestivo de Grande Baleia Branca). O autor tem um domínio muito bom do seu universo e sabe como encaixar os seus personagens dentro dele. O mais legal de tudo é que aqui só temos o Le Chevalier, o Persa e dois vilões que parecem ter tido outros encontros com o protagonista de personagens vistos. Todo o resto é inédito. Isso demonstra o domínio que o autor tem do universo que ele criou. A história é bem amarradinha, com início, desenvolvimento e conclusão e é possível até que você comece a conhecer os personagens por aqui. A história é fechada em si mesma. Caso você curta o personagem (e tenho certeza que vai), pode partir para outras aventuras deles.

A arte do Fred Rubim é bem ampla e tem algumas cenas muito bonitas em que ele coloca cenários cujo fundo tem vários pequenos detalhes. O artista tem uma preocupação com o fundo além de focar nos personagens. Coisas acontecem no fundo enquanto os personagens estão conversando. Destaco isso porque alguns desenhistas preferem deixar de lado o fundo e inserir um fundo branco ou fosco. Não é o caso aqui. Outro destaque fica pela linda palheta de cores que ele emprega, puxando bastante para as cores frias (apesar de que na imagem acima temos uma explosão). Alguns cenários que eu gostei foram o da Universidade Miskatônica e até das geleiras na Antártida. Rubim tem também uma boa sacada em cenas de ação deixando-as mais emocionantes. Só tem um porém, e isso não é necessariamente uma crítica, mas uma preferência pessoal: a arte não me agrada tanto. Como o artista tem uma pegada única e um pouco caricata nos personagens, isso acabou por me decepcionar um pouco. Eu esperava algo mais sombrio, já que existem muitas menções a Lovecraft. Mas, enfim, é uma preferência, e tenho certeza que os leitores vão curtir.

O tom aventuresco usado por Cordenonsi no romance foi mantido aqui nos quadrinhos. Me senti novamente em um filme de ação com alguns elementos fantásticos. E é isso um dos pontos altos da escrita do autor. Ele consegue imprimir um ritmo frenético nas páginas. Fiquei muito triste quando vi que já estava no capítulo final do quadrinho. Novamente eu queria mais daquilo de tão divertido que estava. Por mim, o Cordenonsi poderia fazer uma revista mensal do Le Chevalier que eu comprava numa boa. E a gente já começa a conhecer melhor os personagens, a curtir os xingamentos divertidos do Persa e todo aquele mundo movido a engrenagens e drozdes.

O único ponto do roteiro que eu achei que o Cordenonsi poderia ter tido mais espaço para trabalhar era a motivação do vilão da história. Dava para traçar bem um tom cinza entre o que ele queria e o que o levou àquele ponto. Ele acabou prejudicado por ter sido introduzido apenas no final da HQ. Teria dado uma bela discussão entre a lealdade de Chevalier e como o seu espírito moral encararia o porquê do personagem estar fazendo aquilo. Passou rápido demais e pode ser até algo a se retornar em uma aventura posterior.

Le Chevalier nas Montanhas da Loucura tem também uma série de easter eggs muito divertidos onde Cordenonsi faz homenagens a Jules Verne, a Arthur Conan Doyle e, claro, a H.P. Lovecraft. É um universo que sabe o lugar em que ele se encontra e se aproveita disso para reforçar sua identidade. Só tenho a recomendar as histórias criadas pelo autor e destacar a bela arte de Rubim. E espero ver novas aventuras do personagem muito em breve.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Mila Morelli 10/10/2019

Com roteiro de A.Z. Cordenonsi e arte de Fred Rubim, Le Chevalier nas Montanhas da Loucura é o segundo volume da série Le Chevalier. Como eu não havia lido o primeiro livro ainda, ler as primeiras páginas da HQ que nos introduzem aos personagens com pequenos resumos, foi de grande ajuda.

Nesse volume, seguimos o agente Le Chevalier e seu companheiro, Persa, em um caos entre países que começam a receber a ameaça de um misterioso mensageiro que diz possuir uma arma que acabaria com os armamentos do mundo. Ambos se juntam a Irene Adler e a Srta Dyer para tentar impedir que o pior aconteça.
Posso dizer que a primeira coisa que me chamou atenção na HQ, como alguém que admira muito pintura digital, foram as escolhas de cores. Todo o clima é bem dosado com uma palheta de cores mais frias, que dão aquele clima de suspense, especialmente quando a equipe embarca em uma jornada no continente gelado.

Ponto positivo para a personalidade do personagem Persa que parece sempre irritado e solta frases engraçadas. O típico personagem irritadinho, que faz comentários espertos e dão aquela quebra de tensão no roteiro.
Roteiro que, ao meu ver, tem uma pitada histórica interessante, com uma variedade steampunk e personagens que parecem drones, em uma época onde cartas ainda são enviadas e os costumes são antigos. Eu sempre acho que essa mudança nos padrões dá sempre uma mistura boa e me mantive presa nas páginas até terminar o volume, desejando muito ter conhecido mais dos personagens.
O que logicamente me fará procurar o primeiro volume o quanto antes!

Se você não tem costume de ler HQ e busca algo que tenha um começo, meio e fim, recomendo este volume tranquilamente. Apesar de não termos uma base maior sobre a história dos personagens, o enredo é de fácil entendimento e vamos pegando pequenas particularidades dos personagens com suas falas, além de termos duas mulheres que lutam, atiram e surpreendem os homens da época.
A tensão gerada vem com uma justificativa um pouco maior, de algo que envolve o passado do pai da Srta. Dyer e que, claramente, ainda será uma porta para mais problemas e novas aventuras.

Se, assim como eu, deseja cada vez mais ler algo novo, que nos faça sentar ler e desejar mais... recomendo que arrisque conhecer mais dessa história instigante!

Resenha no blog Sob Encomenda

site: http://sobencomendaa.blogspot.com/2018/12/le-chevalier-nas-montanhas-da-loucura-2.html
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Gárgula 05/11/2019

Le Chevalier: Nas Montanhas da Loucura, de A. Z. Cordenonsi
O quadrinho Le Chevalier: Nas Montanhas da Loucura entrou no meu radar assim que o vi no estande da AVEC Editora, no evento SP Fantástika de 2019. Escrito por A.Z. Cordenonsi e desenhado por Fred Rubim, temos, já no título desse segundo volume, ideia do destino dos personagens na história, o que obviamente se confirma. O que não temos noção é como será a execução disso durante a surpreendente leitura!

Le Chevalier, o protagonista principal que empresta nome ao título, é um cavaleiro escolhido para ser o protetor do Império Francês, nação que comanda a Revolução Industrial. Sem qualquer identidade ou passado, é o principal espião da agência. Ele divide a cena com Persa, seu melhor amigo tunisiano e Irene Adler, que representa um misterioso conclave, além de também ser uma espiã.

Juntos eles embarcam em uma aventura para impedir um novo inimigo que surge no cenário mundial (um mundo steampunk vitoriano) ameaçando todas as grandes nações com uma tecnologia inconcebível e mortífera. Partindo desse ponto, a aventura irá levá-los ao redor do globo, aos confins da Antártida atrás de seu objetivo.

O enredo é rico em referências que passam por H.P. Lovecraft (Nas Montanhas da Loucura) e Arthur Conan Doyle (a personagem Irene Adler), passando por Herman Melville, Júlio Verne (A Esfinge dos Gelos) e Edgar Allan Poe (A Narrativa de Arthur Gordon Pym) entre outros.

É inevitável não lembrarmos da Liga Extraordinária, de Allan Moore, durante a leitura. Mesmo assim Cordenonsi consegue dar alma única a sua trupe, elevando-os ao mesmo patamar do mestre eremita britânico.

O argumento excelente é amplificado pela arte inconfundível e maravilhosa de Fred Rubim, a qual é para mim uma das melhores nacionais, e não vejo porque não considerar também internacionais. Quando li Matrimônio de Céu e Inferno já tinha me impressionado e com Le Chevalier: Nas Montanhas da Loucura essa opinião se consolida ainda mais.

Não tenho pontos negativos a comentar ficando somente a dica para que vocês adquiram esse quadrinho maravilhoso.

Quero ler mais Le Chevalier, pois seu universo me ganhou tranquilamente.

Resenha publicada no blog Canto do Gárgula em 31/10/2019

site: https://cantodogargula.com.br/2019/10/31/le-chevalier-nas-montanhas-da-loucura-de-a-z-cordenonsi/
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P. H. de Aragão 08/05/2020

Nas Montanhas da Ficção
Este álbum em quadrinhos traz uma trama de ação e aventura, utilizando como base histórias de Poe, Verne e Lovecraft. Para isso, toma algumas liberdades cronológicas e faz malabarismos narrativos, criando uma realidade própria.

O roteiro de A. Z. Cordenonsi é elementar, tecnicamente falando, mas eficiente e inspirado na construção do enredo como um bom mecanismo narrativo. Dessa forma, o mundo do Chevalier é bastante envolvente. Mas o estilo clockpunk parece servir apenas como um tempero, quando poderia ser melhor explorado. Creio que alguns diálogos são muito verborrágicos para quadrinhos, carecendo de uma edição final para deixar os balões um pouco mais sintéticos e dinâmicos.

A arte de Fred Rubim é ótima, com um traço limpo que nos remete a desenhos animados. As cores criam o clima perfeito para a história.

No geral, uma edição bonita e divertida.

site: https://www.instagram.com/phdearagao/
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