10 Dias Perdidos #1

10 Dias Perdidos #1



Resenhas - 10 Dias Perdidos - Capítulo 1


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Murillo Bertolini 31/03/2024

Boas ideias, conceitos interessantes, mas carece de mais páginas para melhor desenvolvimento
Em 10 dias perdidos, Sam Hart cria uma narrativa histórica muito interessante contando o que realmente aconteceu durante os dez dias que sumiram da humanidade durante a mudança de calendário em 1582, inserindo conceitos de magia, astrologia e mitologia em um mundo medieval de maneira bastante interessante, mas que ao meu ver, vai perdendo força conforme avança a narrativa, carecendo de um maior desenvolvimento da trama e de seus personagens.

No fim, vejo 10 dias perdidos como um bom ensaio de ideias e ótimos conceitos que juntos, infelizmente não foram tão bem amarrados e não entregaram todo o potencial que tinham.
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Adriano 27/01/2023

10 Dias Perdidos é uma minissérie de quadrinhos em oito volumes, financiada via Catarse, escrita e desenhada por Sam Hart, artista que produz tanto no mercado nacional quanto no internacional. Em sua sinopse, a série promete nos levar para um mundo onde magia e ciência se entrelaçam, e contar o que teria ocorrido no intervalo de tempo de 10 dias que foram pulados em 1582, durante a mudança do calendário Juliano para o Gregoriano.

Nesse primeiro e promissor volume, somos apresentados a alguns conceitos interessantes (entre eles, a atividade de criação de corpos celestes, por exemplo), conhecemos alguns personagens, entre eles a jovem Sophya, que parece se apresentar como protagonista da série, e vemos surgir o perigo que provavelmente se apresentará durante todos os volumes, e que pode acabar com todos os deuses, humanos, e com a própria magia.

Visualmente, a arte de Sam Hart é muito bonita, e como descrita muito perspicazmente pelo roteirista Antony Johnston (de Atômica, e Demolidor), parece uma xilogravura renascentista.
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Hugo 01/03/2020

“Que se faça a Luz”: 10 Dias Perdidos, de Sam Hart
O cálculo do tempo, de milissegundos a anos, décadas, é uma estratégia humana tão elusiva quanto a natureza cronológica em si. A mensuração do tempo pela raça humana, apesar de artificial, é uma ciência baseada na observação de elementos do mundo natural – a rotação e translação da Terra; as estações do ano nos hemisférios; a sombra e luz no decorrer do dia. Contudo, a natureza sempre prevalece em tais cálculos, e não o contrário: se mudássemos o conceito de dia e noite, ainda assim a rotação do nosso planeta permaneceria a mesma. O mesmo não pode ser dito sobre o universo apresentado em 10 Dias Perdidos, mais recente obra de Sam Hart – o coautor da graphic novel Atômica: A cidade mais fria (The coldest city), publicada aqui no Brasil pela editora Darkside e posteriormente adaptada para as telas como Atômica (Atomic Blonde), estrelando a vencedora do Oscar Charlize Theron.
Em sua nova obra, partindo de uma mudança de Calendário ocorrida na nossa própria História – a transição do calendário Juliano de Roma, para o Gregoriano em 1582 –, cuja dificuldade de cálculos gerou uma réstia que nos subtrai um dia a cada 314 anos e que extinguiu, assim, 10 dias do ano, Hart arquiteta um mundo de astronomia e misticismo. Estrelas e corpos celestes são criados por humanos como homenagens e obras de arte encomendadas por nobres mecenas e, quando as criam, erros de cálculo – como o do Calendário – podem ocasionar efeitos desastrosos no mundo. É neste cenário que encontramos Sophya, a princípio uma personagem ocasional. A jovem auxilia seu irmão mais velho Tycho, e seu mentor Johannes, nos cálculos e criações de corpos celestes, quando é arrastada para uma trama que ameaça o espaço e tempo de maneira épica.

Texto completo de Diogo Magal no link

site: https://anemiacerebral.com.br/que-se-faca-a-luz-10-dias-perdidos-de-sam-hart/
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