Viagens de Gulliver (Edição Maravilhosa Nº 20)

Viagens de Gulliver (Edição Maravilhosa Nº 20)



Resenhas - Viagens de Gulliver (Edição Maravilhosa Nº 20)


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z..... 08/08/2019

EBAL - Edição Maravilhosa 20 (1950)
A quadrinização privilegiou apenas a primeira parte da aventura, em que Gulliver é um gigante na terra de Liliputi e Blescafo (ou quase isso, pois sempre me enrolo nesse nome).

Se por um lado a HQ é limitada na visão geral da história (o aspecto negativo), por outro, detalha a primeira aventura com mais minúcia, de forma não rotineira nas quadrinizações do Homem Montanha (o aspecto positivo).

Quer saber duma boa? Quiçá cada uma das aventuras de Gulliver pudesse ser condensada numa HQ independente, como aconteceu nessa edição. Seria bótimo! Melhor que bom, melhor que ótimo! Esse trocadilho entende a galera dos anos 80. Por isso gostei da adaptação, mesmo com os desenhos toscos (e como são...).

Dá para perceber a visão sobre Gulliver como uma arma para os 'homenzinhos', em seus interesses mesquinhos e egoístas, onde o gigante acabou se aliando e guerreando dos dois lados, causando estragos. Gulliver é como uma bomba atômica ou poderio bélico que todos os povos metidos a imperialistas desejam ter (para afrontar e intimidar)

E veja só, transposição para a realidade... Depois de um acordo de paz que se estendeu por anos, referente à instalação de mísseis entre as potências, estão de novo os liliputianos e blescafos (sei lá o nome) de nosso tempo numa disputa de poder militar. Esses homenzinhos não se emendam mesmo, pior que agora tem em mãos muitos Gullivers...
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