Quase memória explora o território situado entre a memória e a ficção a partir de um punhado de recordações do narrador-autor. Nelas, a figura de Ernesto Cony, seu pai, é o centro e a motivação para o exercício das lembranças que, constantemente, adquirem contornos do imaginário. Nostalgia, cumplicidade, vergonha, saudade: os mais diversos sentimentos despertados pelo recebimento de um misterioso pacote sem remetente.
Publicado em 1995, Quase memória marcou a volta de Carlos Heitor Cony aos romances, após um hiato de mais de vinte anos. O livro recebeu importantes prêmios literários no Brasil e, mais do que isso, conquistou o coração de milhares de leitores desde seu lançamento.
Ficção / Literatura Brasileira / Romance