Que nem mosca

Que nem mosca Carlos Eduardo Pereira


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Que nem mosca


Coleção Identidade - Vol.2




“Que nem mosca” é um conto que de alguma forma investiga uma tragédia brasileira. Por meio de alegorias um narrador faz links entre grupos de indivíduos, de tempos e lugares diferentes, que têm em comum o fato de viverem à margem, ou viverem a experiência do confinamento, já que afastados do convívio social.

"Era uma vez um visconde, aqui em Barbacena. E o visconde era o feliz proprietário de uma bela fazenda, coisa de duzentos alqueires. Um dos prédios principais dessa fazenda era o pavilhão de caça do visconde, construído em tradicional estilo normando. Tudo ia muito bem até que um dia cismaram de abolir a escravidão. Naquela época, as notícias não circulavam com tanta rapidez, de maneira que por duas, três colheitas, talvez quatro, as coisas não mudaram quase. Mas chegou um dia em que os boatos de liberdade se tornaram tão intensos que não teve jeito, e os negros da fazenda, todos juntos, acabou que todos eles resolveram cruzar os seus braços. Ninguém estava disposto a dar conta da lida, não teve jeito mesmo. E não havia a menor possibilidade de pagar salário para quem sempre fez esse trabalho de graça. (...)"

Contos / História do Brasil

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andre
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11/08/2019 16:59:27

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