Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu.
Brasília, 1964.
Miguel acordou e ligou o rádio, sem acreditar ainda no que ouvia, lavou o rosto. Ele precisava fazer uma viagem. Era agora ou nunca.
Minas Gerais, 1965.
José não queria deixar seu amor dormindo, mas precisava. Nas ruas, olhares de medo o acompanhavam.
Recife, 1966.
Helena estava de viagem. Desfilava com sua mala como inocente. Escondendo dentro dela muitos segredos. Tudo daria certo, ela caminhou até o banheiro, foi quando a explosão aconteceu.
Rio de Janeiro, 1968.
João acordou em uma cela pequena e escura. Um cheiro desagradável invadiu suas narinas. Ele havia sido capturado.
São Paulo, 1969.
Maria se colocou na frente dos quatro. Um tiro foi disparado. A moça caiu no chão. A luta havia começado.
O emaranhado da vida é poético. Cinco jovens se encontram em uma época muito difícil para todos e para o país. Entre fugas e perseguições o amor floresce.
Todos os heróis merecem finais felizes? Quem foi que disse?
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