Paula Pettavino (...) viveu cinco anos no país em função de sua tese de doutorado, que confronta o desempenho cubano em competições esportivas com o sistema político da ilha. Mas é possível dispensar a literatura acadêmica para entender o que se passa por lá - Alex Castro que o diga.
Eu sempre digo, em tom de brincadeira, que "preciso visitar Cuba antes que acabe". Minha vontade só aumentou quando vi, por alto, algumas das crônicas (recheadas de imagens) escritas pelo Alex em seu Radical Rebelde Revolucionário. Não é um tratado político/social, muito menos um guia turístico: são histórias deliciosas de pessoas pobres, porém cultas, que não enxergam a vida com uma postura de esquerda ou de direita. É a vida deles, ponto final.