Rede de Dormir

Rede de Dormir Luís da Câmara Cascudo


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Rede de Dormir


uma pesquisa etinográfica




Pero Vaz de Caminha foi o primeiro a citar, no Brasil, em 1500, a presença da rede de dormir. Outros escritores como Von Martins, Anchieta, Hans Staden citaram sua presença entre os aborígenes. Os africanos somente a conheceram com a "entrada", em seu País, de espanhóis e portugueses. Feita de cipó, fios de algodão ou outra fibra vegetal, a rede era inseparável objeto de viagem, como aconteceu no período bandeirantista. Acompanhando seu dono, de norte a sul do país, foi utilizada como berço, cama de casal e de solteiro, leito de enfermo e caixão de morto, no descrever de Raquel de Queiroz. Entre os séculos XIX e XX escritores como Fagundes Varella, Casimiro de Abreu, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meirelles escreveram sobre a rede, objeto utilitário imprescindível na vida cotidiana dos brasileiros e romanticamente cantada por tantos poetas. Com suas pesquisas, Luís da Câmara Cascudo conclui que "Não se discute a origem histórica em face dos documentos conhecidos. Até prova expressa em contrário a rede possui o copyright sulamericano".

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