Reflexões em Torno do Suicídio

O suicídio é arrasador. É um assalto contra as nossas idéias a respeito daquilo que representa a vida. Ao procurar delinear uma nova forma de pensar a respeito deste e de outros danos que acabam ou podem acabar em morte, ou que pareçam poder fazer isso ou ter feito isso, enfatizo as intenções que o protagonista teve na sua intençao, em vez das consequencias que provê, de suas ações. Estou particularmente interessado em fazer alguma observação a respeito da natureza dos atos de dano pessoal que não visam a morte, embora possam ter sido planejados para assemelhar-se com o suicídio e, dessa forma, possam ser confundidos com ele.
No capítulo 2, analiso, em termos gerais, algumas formas pelas quais a pessoa poderia matar-se, embora não ofereça um conselho específio àqueles que têm em mente o suicídio. Nos capítulos 3 ao 9, analiso a natureza do suicídio e sua relação com uma série de fenômenos afins. No capítulo 10, entro numa espécie de arquelogia filosófica, revocando casos famosos do passado. E nos capítulos 11 ao 14, analiso algumas questões morais levantadas pelo suicídio e pelo dano pessoal, em relação à questão de saber se e quando é permitido intervir nos atos suicidas de terceiros. - O Autor