Repito coisas que não lembro

Repito coisas que não lembro Débora Gil Pantaleão


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Repito coisas que não lembro





Num quarto de pousada, no ano caótico de 2018, uma mulher negra vive uma experiência de nominação e de significação de traumas, desejos e frustrações. Grandes temas como a política, o amor, o desejo, a morte, são revisados e renomeados, no microcosmo do quarto, com seus objetos anódinos, como um ventilador, um lençol, uma lâmpada. Como uma escrita na cabeça, a personagem expele uma enxurrada de palavras e frases cortadas, desconcertadas, quase impedidas, enquanto modo possível de expressão. Talvez porque nomear o que está por trás da angústia seja, quando possível, uma operação atravancada. Nesse sentido, repito coisas que não lembro tenta exprimir, ou melhor, espremer, do tecido da linguagem algo que não está convidado a receber, digerir e elaborar as várias camadas de sentido e de não-sentido que puder negociar com o texto e consigo mesmo.

Fotografia / Poemas, poesias

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on 3/11/20


repito coisas que não lembro [2019] Débora Gil Pantaleão (PB, 1989-) Escaleras, 2019, 64 p. . Tive a honra de contribuir com um posfácio para este novo livro-projeto literário-fotográfico da Débora Gil e da Bruna Dias. A título de comentário, deixo um gostinho das palavras que escrevi com muito gosto para a obra: . “É preciso ler, verdadeiramente ler, cada momento de repito coisas que não lembro, ‘com menos altivez, e mais atento’. Parar diante das fotografias de Bruna Di... leia mais

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Cassio
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