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Mantenha o Que Está Certo, Corrija o Que Está Errado e Obtenha um Ótimo Desempenho




Antes de determinar as modificações necessárias no comportamento de uma empresa para obter um bom desempenho, é preciso definir qual é seu perfil estrutural ? ou seu DNA organizacional. A partir de pesquisa com cerca de 30 mil funcionários de diferentes empresas em mais de 100 países, Gary L. Neilson e Bruce A. Pasternack, executivos especializados em estratégia, classificaram as companhias em sete tipos de "personalidade", que refletem momentos de suas trajetórias, mas nem sempre correspondem às exigências de um mercado altamente competitivo. A análise dos perfis de algumas dessas empresas está em Resultados ? Mantenha o que está certo, corrija o que está errado e obtenha um ótimo desempenho.

De acordo com a pesquisa DNA Org Profile, lançada, em 2003, no site da Booz Allen Hamilton, uma das principais consultorias em estratégia no mundo, existem sete tipos de organizações: passivo-agressivo, enérgico-dispersivo, superdimensionado, supergerenciado, just-in-time, oligárquico e resiliente. A mais comum em todos os continentes é a empresa passivo-agressiva, na qual existe concordância sobre a necessidade de mudanças jamais implementadas, por falta de comunicação ou apatia. As empresas enérgico-dispersivas atraem mentes criativas que perdem seus objetivos por falta de iniciativa ou descontrole. O tipo superdimensionado é o de firmas tradicionais, com poder centralizado no topo e que não reagem prontamente ao desenvolvimento do mercado.

Já o excesso de chefes controlando o trabalho dos subordinados das burocráticas e altamente políticas organizações supergerenciadas costuma levar à paralisia das boas iniciativas. O ambiente sem disciplina prejudica as supercriativas empresas Just-in-time, que ou obtêm sucesso por sorte ou desaparecem do mapa, enquanto a metódica companhia oligárquica, baseada em modelos controladores e treinamentos ditados por manuais, não têm agilidade para reagir em situações inesperadas. O perfil mais saudável, segundo o estudo, é das organizações resilientes, que são flexíveis, progressivas, com bons ambientes de trabalho, atraindo os que gostam e sabem trabalhar em equipe. Ainda que enfrente obstáculos, este tipo de organização consegue recuperar-se rapidamente, sem prender-se a antigas fórmulas.

Para Neilsen e Pasternack, a identificação do perfil da empresa é o primeiro passo de um longo percurso para mudanças que tornem seus processos mais operacionais. Além de indicar como se chega a tais transformações, eles mostram bons exemplos de gestão e estratégia recolhidos em organizações de reconhecimento mundial, como FedEx, Symantec e Nissan. Mais de metade dos brasileiros que entraram no site responderam que sua empresa não era saudável. O percentual é o mesmo observado no mundo inteiro. No Brasil, segundo a pesquisa, 27% das empresas são do tipo passivo-agressivo, perfil da maioria das companhias, de acordo com o estudo. A pesquisa indica ainda que as empresas de maior porte têm perfil menos saudável do que as pequenas, pois quando a receita aumenta há uma tendência a contratar mais empregados. O controle da força de trabalho, então, torna-se mais difícil para as equipes que contam com poucos executivos seniores. Paralelamente, dizem Neilsen e Pasternack, a descentralização favorece o perfil superdimensionado e o dispersivo-enérgico. Os autores mostram ainda que, de modo geral, os executivos seniores enxergam a empresa de maneira diferente que os demais funcionários.

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29/04/2011 13:38:20

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