Revendo o Candomblé

Revendo o Candomblé Eurico Ramos


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Revendo o Candomblé


Respostas Às Mais Frequentes Perguntas Sobre a Religião




Levado pela inspiração ancestral, e de seu orixá, é que o escritor se propôs a nos oferecer esta obra, que tem muito valor para os iniciados e praticantes da religião dos orixás. A forma discreta, clara, objetiva e esclarecedora é uma maneira didática com que o autor se expressa. “O que é o candomblé” é uma boa chamada para a continuação da leitura. O esclarecimento sobre as nações a partir da nossa, “ketu”, conduz o leitor a uma noção dessa e das demais, induzindo-o a respeitá-las e valorizá-las, levando dessa forma o olorixá ao caminho da perfeição. Como diz o escritor, candomblé ou culto aos orixás, não é somente Xirê, onde é mostrada a plástica e o lúdico da nossa religião. Não é a exposição de ebós de forma aleatória aos que nada entendem, como animais mortos e expostos pelas ruas. Temos práticas internas de grande valor e que exigem recolhimento. Aliás, para o iniciado consciente, o nosso dia- a- dia é todo ritualizado. Com muita propriedade, o autor também nos esclarece sobre procedimento social e religioso, em nossa casa e fora dela, qual a forma de recebermos, nos apresentarmos em outras casas, inclusive como deve ser o traje – o que deve ser lido com muita atenção. De forma inteligente nos é mostrado que nossa escola é o Axé, e que os nossos mestres são os nossos mais velhos. Vimos, nesse trabalho, que candomblé é uma religião e que a diferença entre o candomblé e a umbanda é grande, como a teologia, as vestimentas e tantos outros aspectos. O texto sobre alguns encantados e Ori é bem explicado, passando inclusive pelas folhas como elemento essencial ao culto dos orixás, seu uso e alguns elementos como a água, o que é um rio, um oceano, uma fonte, a energia que emanam e como devemos tratá-los. Ao valorizarmos os símbolos, a comida de santo está inclusa entre eles – o valor desde o seu preparo, até quando é retirada dos pés do orixá, onde devemos colocá-las, prova de que devemos nos preocupar com o meio ambiente. O autor explica de forma clara como e quando um Ilé Axé deve ser aberto e por quem. Fala sobre hierarquia, que é a mola mestre de todo Ilé Axé. Fica bem claro nesse trabalho que o culto aos orixás é uma religião, e seu templo é lugar para rituais e concentração espiritual. Não é um clube que se possa trocar por qualquer mal entendido; mostra que devemos viver para o orixá e não do Axé. Babá e yalorixá são autoridades supremas, todos lhes devem respeito. Candomblé é causa, não é profissão. São diversos lembretes, interessantes e sérios, e é com muita propriedade que o autor nos passa esses ensinamentos.

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Diogo
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19/12/2011 13:04:44

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