Curiaú - A marca de uma geração

Curiaú - A marca de uma geração



Resenhas - Curiaú


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><'',º> 09/12/2015

O autor, SEBASTIÃO MENEZES, escreveu da seguinte maneira na dedicatória do livro:

"Estas histórias foram baseadas em fatos reais de nossa comunidade (Curiaú), fatos que foram presenciados, vividos e ouvidos de crianças e pré-adolescente.
As histórias, cada uma delas, possuem personagens, hoje adultos, que talvez nem lembrem do acontecido, mas vieram do Curiaú e a maioria ainda está viva.
Entre o Curiaú do passado e o Curiaú do presente existe uma grande mudança em relação a tudo. As crianças possuem um jeito, maneiras, hábitos, estilos e atitudes diferentes. Isto acontece de acordo com as mudanças dos tempos.
Os personagens que deram origem para estes textos não tiveram seus nomes expostos, mas com certeza alguém deduzirá de de quem se trata e eles deverão ser respeitados e homenageados, pois também fazem parte da história viva da Comunidade do Quilombo do Curiaú."
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z..... 08/12/2015

Relatos do cotidiano infantil na comunidade quilombola do Curiaú, resgatados por Sebastião Menezes de suas experiências e observações.
As histórias são pitorescas e trazem a percepção da identidade local, caracterizada pela forte interação com a natureza e tradições. Elementos como o rio, os animais, a agricultura, a pesca, o folclore e a vida estudantil na Escola José Bonifácio são recorrentes. Os relatos são sucintos, não passam de uma página, trazem ilustrações de M. Silva (artista plástico da localidade) e em geral tem um direcionamento educativo.
Os textos essencialmente são descritivos e a abordagem não é específica a alguma personagem. As crianças no geral tem esse foco, em histórias reais e características da região.
Admiro o autor na valorização de sua comunidade e fiquei com a impressão de que a maioria das histórias são memórias da infância, pois elementos da modernidade, sucesso entre a criançada, não se fazem presentes em prol das tradições. Isso é explícito no texto "O que existia no Curiaú", com a exposição de saberes ultrapassados ou talvez em desuso, como um tal almoço servido aos cachorros na festa de São Lázaro e a mentalidade recorrente sobre a necessidade das crianças "pegarem" certas doenças para crescerem mais fortes (esquisito isso, mas presente em outros tempos).
A leitura foi interessante, mas senti falta de elementos como o Marabaixo, tão característico quando pensamos no local, e daquelas histórias folclóricas contadas pelos veteranos, como os avós, às crianças. É o que vem em minhas lembranças, por exemplo, quando recordo a infância. Acredito que o Sabá deva ter ótimas e saborosas histórias assim, que poderiam ser compartilhadas nessa obra também.
Para as crianças, para tenros leitores, para as escolas, para o Amapá.
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