Resenhas - Superinteressante Nº 375 (Junho de 2017)

z..... 26/06/2017

O que achei mais interessante foi a reportagem sobre o "Suicídio". Traz uma série de informações interligadas e impactantes em uma realidade recorrente que deveria ser tratada com mais atenção nas campanhas de saúde pública. Os casos chegam a um milhão por ano, com a estimativa de um a cada 40 segundos, e para cada caso existem várias tentativas também. Hoje é a segunda maior causa da mortalidade de jovens entre 15 e 30 anos, perdendo apenas para acidentes de trânsito. Enfim, mata mais que muitas doenças ou estatísticas de guerra. A aprendizagem nisso deveria ser a intensificação em campanhas (como se faz com o câncer, por exemplo) e maior discussão na sociedade, pois o assunto é algo muito velado e até escondido (acho que muita gente relaciona o medo com a ignorância e esquecimento para evitar sofrimento associado com a pessoa que manifesta-se predisposta ao suicídio). Pensando cá comigo, não lembro de novelas, por exemplo, abordando o assunto e existem elementos em diferentes meios que até enaltecem a tristeza como algo legal. Esse assunto me angustia muito e reforço que deve ser mais discutido na sociedade, nas escolas. A mobilização faz muita diferença.

Motivação na vida é tudo e essa mentalidade me fez ter uma angústia também com outras reportagens, no sentido dos interesses que movem muita gente. Que chocante a realidade sobre a "caça para retirada do chifre dos rinocerontes" (em imagens e informações, que lembram a mortandade do boto para a pesca da piracatinga no cenário onde vivo), ou a foto com a engenharia desenvolvida para "briga de galos", ou o "mecanismo da corrupção na política brasileira" com os acordos miseráveis entre os políticos e empresários na busca de interesses e vantagens pessoais.

Sobre o "cérebro", onde se apresentam prodígios sobre ele, fiquei apenas pensando em seus mistérios e maravilhas em paralelo com o que fazemos.

Af! Tenho esse jeito passional de ler e, no que consegui entender da revista, foram as coisas que mais chamaram minha atenção. As outras que conferi ficaram em segundo plano sem muito me importar (mesmo aquela sobre os quadrinistas brasileiros e seus trabalhos que curto).

Ah, vou deixar também em registro o livro "História bizarra da Literatura Brasileira", de Marcel Verrumo, pois se é para se importar com banalidades taí uma bacana para se valorizar, conhecer e se divertir de maneira sadia.

Finzis.