Revista do Centenário (Edição Especial da AD AP 2017)

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Resenhas - Revista do Centenário (Edição Especial da AD AP)


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z..... 27/06/2017

3º Trimestre de 2017 - Viva o centenário! Somos a geração do centenário! \o/ \o/ \o/
Em 27/06/17
É hoje! O povo assembleiano está em festa no Amapá! Comemoramos o centenário da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em terras tucujus! Data que marca a chegada dos evangélicos no Amapá. Há cem anos, em 27/06/1917, ocorreu o primeiro culto com poucas pessoas e hoje são milhares no estado. A trajetória da igreja teve caminhos difíceis e episódios extraordinários, que serão estudados em nossas Escolas Bíblicas Dominicais (EBDs). Uma porta em especial foi aberta e a igreja foi abençoada em seu centenário com a oportunidade de estudar sua trajetória nessa edição especial exclusiva, preparada por uma equipe memorável e produzida com qualidade excepcional. Tem páginas bonitas, texto facilitado, letras grandes e diversidade de fotos históricas coloridas ou em preto e branco. Um luxo! Uma benção! Graças a Deus pelo ajudador que se dispôs em oportunizar material de tão boa qualidade. Estou muito empolgado nesse trimestre e nem vou viajar nas férias para não faltar em nenhuma EBD. As treze lições estão maravilhosas e toda a igreja está com expectativa grande de começar o estudo. Graças a Deus por tudo! Retribua aos que ajudaram nessa realização e a igreja possa ser uma benção para toda sociedade onde se encontrar. Vamos aos estudos...

Em 02/07/17 - Lição 01: Como tudo começou
A lição destacou a missão da igreja (evangelização e discipulado determinados por Jesus Cristo), o pentecostalismo como edificação para essa obra e o avivamento pentecostal nos EUA no início do século XX. Nesse contexto vemos o Instituto Betel, no Kansas, e o movimento na rua Azuza, em Los Angeles, que inspiraram os missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg a chegar em Belém em 1910, dando origem à Igreja Evangélica Assembleia de Deus (como denominação congregacional) em 1911. O episódio tem relatos edificantes na meditação sobre os propósitos missionários, a viagem e situações em que esses eventos se desenrolaram.
Em minha turma, contribuí falando sobre Agnes Ozman, que no movimento espiritual nos EUA, do início do século passado, foi a pioneira evangélica a receber o batismo pentecostal em um testemunho impactante. Levei também minha réplica de mala dos missionários para mostrar um pouco das dificuldades e também boa parte de meus livros de estudos, para referências e incentivos.

Em 09/07/17 - Lição 02: O poder de uma visita
Estudo voltado à biografia do missionário Clímaco Bueno Aza, assembleiano que visitou o Amapá em duas oportunidades em 1916, marcando a chegada dos evangélicos no estado. A lição evoca a importância das visitações e o que mais se ressaltou no contexto de Aza foi a oposição do padre da época, que provocou sua prisão e retirada à força das Bíblias e literatura que trazia (com as quais fizeram duas fogueiras). O estudo dessa questão buscou aspectos que levaram a isso: a reação católica ao movimento pentecostal (o que aconteceu no Amapá foi recorrente em várias partes do Brasil), a visão especulativa sobre missionários estrangeiros na época da guerra (haviam boatos de que seriam espiões e Clímaco Aza era colombiano) e a mentalidade que persistia pelo estabelecimento do catolicismo romano como religião oficial do país (isso foi estabelecido pela constituição imperial de 1824 e terminou com a republicana de 1891, mas a percepção do povo persistia nessa cultura).
Procurei contribuir com o contexto histórico da lição e levei um precioso livro de fotos antigas de Macapá para circular na turma. Citei fatos para estender a visão sobre a rejeição e depredação de Bíblias evangélicas (um contexto estabelecido pela contra-reforma que oficializou os livros apócrifos nas edições católicas, rejeitando as bíblias que não os tinham - na realidade havia uma disposição pré-estabelecida, pois as sociedades bíblicas e colportores disponibilizavam, em geral, o Novo Testamento e folhetos baseados na tradução oficial católica).
Falei também da rejeição de Estevão quando pregou no Sinédrio em que os religiosos preferiram se apegar mais à tradição dos pais do que à mensagem direcionada pelo Espírito Santo em Atos 7.
Em valorização da chegada dos primeiros missionários evangélicos no Amapá, trouxe a informação que os próximos chegaram mais de 30 anos depois, nas décadas de 40 e 50 (respectivamente, presbiterianos em 1949 e batistas em 1952, em condições de menor oposição).
É uma história cheia de eventos interessantes para estudos.

Em 16/07/17 - Lição 03: A Fundação da Igreja
Os destaques foram:
- Breve biografia de José de Matos Caravela, missionário português que também iniciou a Assembleia de Deus em Portugal. De relevância para a história amapaense, a ministração do primeiro culto em 27/06/17 (data oficializada para contagem de nosso centenário).
- O relato do testemunho sobre Raimunda de Paula Araújo, que no batismo nas águas em 25/12/17 foi também batizada no Espírito Santo falando em língua reconhecida como hebraico por um judeu de relevância histórica na cidade. Não foi o primeiro batismo pentecostal no Amapá, mas o de maior destaque no testemunho dos pioneiros da igreja local.
- O contexto de época da cidade (argumentação história ressaltando as condições precárias de infraestrutura e extrema perseguição à igreja) e a importância dos evangélicos Graciliano Picanço e Paulo Araújo (que entre 1917 e os anos 40 esses homens simples ficaram tomando conta da congregação como líderes locais, pois não haviam ainda pastores fixos e Macapá recebia visitas esporádicas dos missionários de Belém).

Em 23/07/17 - Lição 04: Os primeiros pastores fixos
A congregação teve os primeiros pastores residentes em Macapá a partir da década de 1940, coincidindo também com a organização administrativa do Amapá como Território Federal. Vimos algo desse contexto histórico (época de grandes dificuldades e perseguições) e a consolidação da igreja, que passou a ter local próprio com a doação de terreno pela irmã Isabel Araújo. O governador propôs aos evangélicos para que a igreja fizesse o templo em outro local, distanciado da igreja católica, ocorrendo o estabelecimento por troca de terreno, no que era então o fim da pequena cidade na época.

Em 30/07/17 - Lição 05: O primeiro templo é construído
Uma visão da época do primeiro barracão em madeira e a construção do primeiro templo em alvenaria a partir de 1948. Levou dez anos até a inauguração. Destaque para a história da irmã Izabel, a doadora do primeiro terreno, em sua ida para a inauguração em 1958 conforme sonho que cultivava. Já avançada em idade, caminhava e sentava numa cadeira em uma disposição tocante. O outro destaque foi a queda desse templo em janeiro de 1979. Ocorreu após a saída dos irmãos de um culto de santa ceia e o fato serviu de chacota para muitos em Macapá, pois da parede inicial sobrara apenas uma parte com as letra A DEUS (Adeus, crentes! era o que diziam). Um novo templo foi inaugurado três anos depois.
Em nossa classe valorizamos os relatos informais de um irmão que foi testemunha de todos esses fatos e contou histórias daquele momento. Esses fatos inspiram a valorização ao ato de congregar.

Em 06/08/17 - Lição 06: Os pastores da consolidação
A lição falou de quatro pastores presidentes da década de quarenta até 1962, quando a igreja começou a ser pastoreada por Otoniel Alencar até 1994 (ano em que faleceu). A gestão dos pastores Otoniel e Oton será privilegiada em outro momento.
Foram citados os pastores Deocleciano Cabralzinho (iniciou a construção do primeiro templo em 1948 e organizou o estatuto da igreja), Vicente Rego Barros (inaugurou o templo e abriu o trabalho da segunda congregação, Bete Seã), Ananias Gomes da Silva (teve passagem curta e o feito mais significativo foi a inauguração de uma escola na congregação Bete Seã) e José Pinto de Menezes (fez a transição entre esses pastores em três momentos). Histórias que incentivam a fé vendo a disposição de irmãos de outro tempo. Novamente nosso irmão pioneiro contou histórias informais desse tempo na minha classe. Um ponto inusitado era a proibição, ainda que de maneira informal, de estender o culto além das 21 horas.

Em 13/08/17 - Lição 07: A caminho do interior
Essa lição abordou o crescimento da igreja a partir da década de 1950. Dois missionários foram citados, Crispiniano de Melo e o Pastor Souzinha, pelo empenho no trabalho evangelístico.
Gostei das histórias de um irmão pioneiro, que informalmente contou as dificuldades de evangelismo pelo interior percorrendo longas distâncias a remo e muitas vezes sem ter quem os aguardasse para lhes dar algum suporte.

Em 20/08/17 - Lição 08: A igreja cresce pelos departamentos
A organização da congregação foi lenta, em paralelo às condições humildes no Território Federal do Amapá. Somente com a chegada dos pastores fixos os ministérios foram organizados. Foram citados o Conjunto Coral (1949) e Conjunto Juvenil (década de 1950), mas a maioria dos departamentos foram estabelecidos ou reorganizados a partir de 1962 (Conjunto de Jovens em 1963 e Círculo de Oração Lírio Suave em 1966, entre outros).

Em 27/08/17 - Lição 09: Os jubileus da igreja
Basicamente, a lembrança das festas comemorativas da história da igreja local. Os registros que se tem são a partir de 1950. Foram citados: Jubileu de Ouro (50 anos em 1967), Jubileu de Diamante (75 anos em 1992), Jubileu de Diamante Dourado (80 anos em 1997) e Jubileu de Álamo (90 anos em 2007). Celebrações de gratidão a Deus! Pena que não temos os primeiros registros, quando a igreja era tão pequena, perseguida com sofreguidão, sem pastores fixos e congregando em condições muito humildes.

Em 03/09/17 - Lição 10: Heróis anônimos
Sabemos os nomes de alguns missionários, mas os de muitos ajudadores se perderam. Essa é uma lição de reconhecimento e valorização ao importante trabalho de todos ao longo dos anos. Seja pastor ou porteiro na igreja, todos tem seu valor, mérito e importância. Podemos citar Clímaco Asa na viagem difícil para Macapá, mas quem veio remando a canoa para trazê-lo? Graças a Deus pelo trabalho de tantos!
Um dos irmãos pioneiros compartilhou histórias de obreiros que trabalharam com empenho. Histórias edificantes e inspiradoras.

Em 10/09/17 - Lição 11: O Legado da Família Alencar
Revisitação às histórias dos pastores Otoniel e Oton Alencar, que conduziram a igreja como pastores presidente a maior parte do centenário. Pr Otoniel Alencar ministrou entre 1962 e 1994 e Pr Oton de 1994 em diante.

Em 17/09/17 - Lição 12: A igreja mãe e suas filhas ministeriais
A lição falou de crescimento da igreja, legal de estudar, mas também de cisão, como aconteceu ao longo do centenário, em que a desarmonia entre líderes fragmentou a igreja em muitos ministérios assembleianos novos, desvinculados da igreja pioneira. Algo que a festa do centenário propiciou foi a junção de todas na celebração dessa festividade.

Em 24/09/17 - Lição 13: Somos a geração do Centenário.
Fim de nosso trimestre agradecendo a Deus pela aprendizagem e pelas oportunidades na atualidade. Assim foi o trilhar da igreja nesses 100 anos. Certamente há muitas histórias e personagens não citados, com exemplos inspiradores.
Graças a Deus por tudo!
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