Superinteressante Nº 376 (Junho de 2017 - Edição Extra)

Superinteressante Nº 376 (Junho de 2017 - Edição Extra)



Resenhas - Superinteressante 376


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z..... 02/08/2017

Só agora topei com essa edição, voltada ao estudo das religiões. Para mim é aquela questão da motivação de tudo ser a fé, ainda que em fatos inexplicáveis na racionalidade. Registra a Bíblia Sagrada que ela é a certeza de coisas que se esperam e a convicção em fatos que se não veem (lá no início de Hebreus 11). Esperança e certeza na motivação de vida, mas não originadas em algo aleatório, e sim de uma experimentação e vivência com o que é tachado de loucura para muitos homens. A edição procura entender as coisas na forma racional e material, buscando enquadrar Deus no conhecimento humano, quando Ele excede esse contexto devido nossa limitação. Sem fé não há a aproximação, então segue aí o caminho de esquadrinhar através das tradições, da História, do emparelhamento de relatos diversos, certamente aquém da experimentação e vivência, cheios de confusão. Foi o que me veio à mente quando hoje comecei a ler.
Nesse primeiro momento achei interessante algumas coisas: a diferenciação entre xiitas e sunitas no islamismo, as tradições que se criaram sobre os reis magos e significado das roupas sacerdotais dos padres (eita! até o número de botões na batina é contado: 33). Mas também foram muito vagas as considerações, especialmente sobre o dízimo. Nem buscaram um parecer bíblico...
A primeira reportagem fala da origem de Deus e, para quem tem fé, é tudo muito apócrifo o que se registrou. Quer dizer que Baal deu moldes na personalidade sobre o Criador, que também teria se casado com outra deusa dos cananeus? Olha! A fé tem suas razões, creditada como coisas estapafúrdias para muitos. E os que não creem, são o quê suas afirmações? A fé tem escolhas e elas me mostram Deus em Espírito e em Verdade. É assim que podemos chegar a seu conhecimento. Mas são escolhas em cada um.

Em 03/08/17
Terminei a leitura. As reportagens trouxeram percepções que satisfazem historiadores sobre as origens da Bíblia Sagrada.
Ah, é óbvio que o Pentateuco não foi escrito apenas por Moisés, pois ali se relata também sua morte. Tem uma derrapagem grande dos editores em não contextualizar passagens bíblicas em seu tempo. Por isso veem confusão, como o de que anjos procriando com mulheres quando se falam em filhos de Deus; ou que Deus chacinou milhares; que as mulheres deviam ficar caladas na igreja, sem sequer conhecer a história de Áquila e Priscila que ensinavam as Escrituras igualmente (Atos 18:26) e outras coisas. Tem um contexto em tudo que há na Bíblia.

Daí vem um texto buscando uma visão realista sobre Jesus. Existe muita tradição hoje porque as pessoas simplesmente não leem as Escrituras Sagradas.

O Islamismo é também abordado e se mostra uma biografia de Maomé. O que chamou mais minha atenção foi sobre a Caaba. Parece ser um meteorito e já era cultuada antes de Maomé. Faltou detalhar mais aquela história que diferenciou xiitas e sunitas.
A exemplo do que ocorreu no cristianismo, em termos gerais, muitos islamitas divinizaram orientações que partiram da interpretação de homens, transferindo para Deus a responsabilidade de muitos absurdos.

"Jerusalém, o centro do mundo" é a reportagem que achei mais legal. Como diz o título, resgata um pouco da história dessa importante cidade. Gostei principalmente das ilustrações que tentam reproduzir a relevância em determinados períodos (tempo de Salomão, dos cruzados, na época do chamado templo de Herodes e a atualidade).

Tem algo que queria ter visto. Ainda não encontrei uma grande reportagem sobre o Vale de Josafá, conhecido também como Megido. É lá que vai ocorrer o Armagedon na volta de Jesus. Podem até não crer, mas mostrassem tão relevante e importante lugar na história de Israel. É interessante e importante independentemente da sua fé.

Não creio em muita coisa mostrada, mas gosto de ler sobre e nesse sentido curti a leitura. E não esqueçamos, "sem fé não há a aproximação". Só caminhos como esse de tatear, tatear em uma busca longe da comunhão.
@ALeituradeHoje 02/08/2017minha estante
"Sem fé não há a aproximação" - Ótimo!


z..... 02/08/2017minha estante
É mesmo! Rsrs. Frase tosca e acho que é mais um de meus vacilos na gramática. Mas expressa exatamente o que pensava quando escrevi, que em geral vem com muita impulsividade. Ah, tambem nao vou ajeitar. Valeu a observação.




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