Rito Serpente é o corpo em transe, que se desloca no tempo e espaço e reconta, contesta sua condição, sem, contudo, deixar de interagir com as várias expressões da história e memória que permeiam a mítica, mística, assustadora e sedutora serpente. Esse rito poético transcende e cada poema é uma nova casca, frouxa, solta, profunda ou profana. A serpente é representante do conhecimento espiritual, plenitude sexual e transformação, desperta da escuridão o prazer e a paixão e se faz luz. Entre sabedoria e escuridão se faz o eu poético na solidão e na adaptação.
Poemas, poesias