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Assim como Drummond, todos nós temos pedras em nossos caminhos. A poesia não remove as pedras nem nos transporta para estradas suaves. Esta não é a sua função. Ela é como uma semente que rasga o concreto e enfeita com cor onde tudo era cinza. Nossos passos se desaceleram e, então, somos capazes de perceber a mais ínfima beleza. “Rosas pelo caminho” é uma coletânea de percepções. Os poemas, escritos ao longo de uma década, conduzem o olhar do leitor para o horizonte, ao versar sobre as mazelas e os deleites do mundo; para o lado, ao celebrar a companhia e o afeto das relações; e para dentro, ao expor sem receio os sentimentos e as fragilidades.
Literatura Brasileira / Poemas, poesias