Em sair do Socialismo Sorman explora os escombros do comunismo, indo de Leningrado a Moscou, passando por Budapeste, Varsóvia, Praga, Pequim e Xangai. Nesses lugares, esteve com homens do poder e com gente do povo: entrevistou intelectuais, chefes de empresa, operários e camponeses, procurando pressentir qual o mundo novo que está surgindo na Europa Central, na União Soviética e na China.
Ao contrário do que pensa no ocidente, o desmoronamento do "socialismo real" não leva necessariamente à democracia e à economia de mercado. Os países onde esse desmoronamento se dá são atormentados pelo despertar dos nacionalismos, a sedução de homens providenciais, as ilusões de um Estado forte. Daí então a necessidade que têm de encontrar um método, a fim de que as soluções liberais dominem, na medida do possível, as tentações totalitárias.