Em 1963, Marina, uma garota judia de catorze anos, começa a namorar Pedrão. O relacionamento encontra forte oposição por parte da mãe da garota, dona Sofia, para quem o namoro com um não-judeu é ameaçador. Dona Sofia entende que as tradições precisam ser preservadas.
Preocupações existenciais, sociais e o amor proibido acabam prejudicando os resultados escolares de Marina, intensificam os desencontros com os pais e tornam a situação doméstica insustentável. O golpe de 64 encontra a família em polvorosa.
O tempo passa. Remexendo em papeis e lembranças, Marina desenterra essa história mágica de sua adolescência, em que paixão, generosidade e sonho se misturam com grande intensidade.
Literatura Brasileira