Saudade, de Thales Castanho de Andrade, ao atender aos anseios da oligarquia rural paulista e brasileira, se configura como um instrumento pedagógico que, durante as primeiras décadas do século XX, veiculava entre os leitores mirins um discurso ruralista que fazia do campo e da vida rural o caminho para a felicidade do brasileiro. Com a leitura deste livro, a memória nos revive, num aperto de coração, os dias descuidosos de nossa meninice. Temos saudades do que fomos.