Sexo e Poder em Roma (Extra-Coleção)

Sexo e Poder em Roma de Paul Veyne; Prefácio de Lucien Jerphagnon '-'
Paul Veyne desmistifica a ideia de que os cidadãos romanos viviam sua sexualidade livre e licenciosamente: a acreditar no que Ovídio nos transmitiu, os Romanos teriam celebrado e exaltado o amor e a sexualidade; mas seriam pessoas joviais e divertidas, amantes dos prazeres da vida, livres nos pensamentos e costumes, como sugerem as estátuas, os poemas e a literatura erótica que nos deixaram? Pela mão de Paul Veyne, paradoxalmente, somos introduzidos numa sociedade puritana e cheia de tabus, na qual só é de bom-tom fazer amor de noite e às escuras, e que parece ter inventado o casamento cristão antes dos próprios cristãos! Mas não é menos verdade que os tabus existem para serem infringidos, e que todas as formas de perversão - sociais e sexuais - tal como a corrupção política são parte integrante da vida dos Romanos na Antiguidade Clássica. É todo esse mundo fascinante que descobriremos nesta recolha de textos que aborda, entre tantos outros temas quentes, o aborto e a homossexualidade, a obscenidade e o folclore das bodas do casal romano, os combates de gladiadores como consagração da morte como espectáculo público, ou ainda a estrutura de corrupção na vida pública, a fazer lembrar as máfias modernas. . .

Paul-Marie Veyne, nascido em 13 de junho 1930 em Aix-en-Provence, é arqueólogo e historiador, e especialista em Roma antiga. É também um dos nomes mais representativos da «Nova História». Nascido num meio popular que ele próprio definiu como inculto, apaixonou-se por Arqueologia e História com a idade de 8 anos. Da sua vasta bibliografia destacam-se L'empire gréco-romain, L'élégie érotique romaine, Le pain et le cirque. Nas Edições Texto & Grafia encontram-se já publicadas as obras "Quando o Nosso Mundo se Tornou Cristão" e "Foucault, o Pensamento, a Pessoa".

[Amazon Reviews]: '(...) Il ne s'agit pas d'un essai historique mais d'un recueil d'entretiens parus dans la presse. (...)
"Il s'agit d'une compilation d articles parus dans la Revue Histoire, parus evidemment à diverses periodes, d'où des répétitions...Or on apprend dans le livre que les romains reels se comportaient à l inverse de ceux du Satyricon (dommage!)...Paul Veyne, dans un style décontracté et malicieux, nous fait découvrir le monde romain sous des angles inhabituels et brise bien des stereotypes...l ouvrage se lit avec jouissance".

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