As últimas décadas tem registrado fenômenos importantes que alteraram as formas de experimentar a sexualidade. A dissociação entre sexualidade e reprodução biológica da espécie, nos anos 60, e o advento da epidemia de HIV/AIDS, na década de 80, estão entre eles. Tais acontecimentos deram novo impulso e nova base para se pensar sobre os sistemas de práticas e representações acerca desse tema.
Demonstrando como a sexualidade é, em grande medida, condicionada pelas práticas sociais, e dispensando especial atenção aos jovens e às questões que envolvem as políticas de intervenção social sobre a esfera sexual, este livro traz exemplos de diferentes pesquisas em grupos populacionais diversos, abordando suas lógicas culturais.