Sinceros Insultos é o segundo volume de três que compõem a série experimental de estreia do autor Victor Rodrigues: Praga de Poeta, Sinceros Insultos e Aprender Menino. Rodando alguns mundos com a praga e o anúncio do fim, o autor só conseguiu pensar em alguma coisa: insultar. O livro traz o cru e a beleza disso, da arte do insulto. Cada poema é um grito guardado. Num mundo que nos pede as duas faces pra bater até quando não temos, revidar como puder é uma boa alternativa. E como poeta é covarde, foi a melhor ferramenta que Victor encontrou. Cada página dos Sinceros Insultos é uma provocação. A melhor forma que o autor acredita ser capaz de tirar algo do lugar. E o jeito preferido com o qual gosta de ser tratado, visto que já o primeiro poema é dedicado a si mesmo e à pessoa que primeiro lhe provocou: Marcelino Freire. O livro acredita na força disso, assim sai distribuindo sinceridade em cada blasfêmia às coisas que acredita. Quando o sangue ferve há duas opções: deixar a panela explodir e vazar o caldo ou apagar o fogo. Victor escolheu acender outra boca. Sinceros Insultos é isso, distribuir estopins, gasolina e fósforo pra “por fogo em tudo, inclusive em mim”.
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